"Eu te quis porque seu caos parece o meu."
Lauren Alessia P.O.V
Eu estava totalmente surpresa por Carl ser a primeira pessoa a vir me ver. O jeito que ele entrou no quarto fez meu coração palpitar, Carl havia se tornado alguém indefinido, mas o jeito que eu via algumas vezes ele olhar pra mim, podia ter certeza de que ele sentia algo, nem que fosse um calafrio na espinha quando nossos olhares se cruzavam, algo como o que eu sentia por ele.
Ele sempre parecia tão distante e difícil de alcançar, quer dizer isso, era loucura, não?! Carl Grimes sentindo algo por mim?! Ele deve me achar esquisita ou estranha, tanto faz. Não era real, quer dizer. É real?!Essas questões faziam minha cabeça girar, pouquíssimas coisas foram recíprocas pra mim, por que agora eu iria encontrar alguma coisa recíproca? O mundo tá acabando. Droga, o que eu estou fazendo comigo mesma?!
- Pega. - Ele disse antes de me entregar o seu chapéu, aquele que ele não que ele não largava por quase nada.
- Hã? - Retruquei.
- Quando eu levei um tiro meu pai me deu, porque ele também tinha levado um tiro, mas havia sobrevivido. E agora você também levou um tiro mas sobreviveu, você entrou pro grupo. - Ele disse como um sorriso.
- Mas é seu. - Tentei recusar, se ele havia ganhado do pai. Era dele, não meu.
- Alessia. Eu vou revesar com você. - Ele riu. - Quando eu precisar você me devolve. - Ele assentiu.
Carl colocou o chapéu na minha cabeça e eu sorri. Eu sentia como se meu coração fosse explodir, pular pra fora do meu peito ou algo assim. Sabe quando você ama algo em alguém? Em Carl, eu amava os olhos. Aquelas duas íris verdes, tinham um poder sobre mim. Quase faziam minha respiração parar. Algo assim, algo como o que eu sinto por ele, chega a ser quase, ou melhor é literalmente cruel, se sentido com tanta intensidade só da minha parte. Gostar de alguém é uma droga. -pensei.
- Eu, hm. - Carl tentou introduzir um assunto já que estávamos de novo em um silêncio quase desconfortável.
- Como está Judith e Rick? - Perguntei ajeitando o chapéu na minha cabeça.
- Estão bem. Mas, temos um problema. Os pais das crianças morreram. - Meu coração chegou a doer, um pouco. Pensar em crianças tão novas, com uma perda tão grande.
- Onde elas estão? - Senti meus olhos se encheram de lágrimas. Eu sei bem como é essa dor.
- Na casa da Carol.
- Elas já sabem?
- Já. - Ele assentiu.
- Quem está responsável por elas?
- Carol, temporariamente.
- Tem alguma chance, que eu fique responsável por elas? - Perguntei, totalmente ciente da minha decisão.
- Lauren, tente não agir pela emoção.
- Carl, não estou agindo pela emoção. Sei bem o que elas estão passando. Não exatamente igual, mas, bem parecido. - Suspirei. Eu estava meio cansada e talvez seja por isso que eu tenha deixado minha cabeça repousar no ombro de Carl.
Seu corpo se erigiu, e eu afastei minha cabeça de leve. Senti meu rosto corar. Merda. O que eu estava pensando que Carl era afim de mim, também?!
O mundo está acabando, existem mortos que comem vivos agora e eu ainda tenho tempo para os meus dramas adolescentes.
- Foi mal. - Corei. E me afastei um pouco dele na cama. Carl me encarou de um jeito tão inteso que sentia como se ele estivesse tentando ver minha alma. A pupila dele estava dilatada e ele umedeceu os lábios com a língua. Enquanto eu observava tudo aquilo, num rápido ato Carl selou nossos lábios.
Sabe quando seu corpo parece não responder aos seus comandos, e você se sente paralisada e a única coisa que você pode "jurar" ouvir são seus batimentos cardíacos?! A pressão dos lábios de Carl contra os meus me deixou paralisada. Senti um o toque das maos dele nas minhas bochechas fazendo com que meu rosto ficasse exatamente ali. Meus olhos estavam arregalados enquanto os de Carl estavam perfeitamente fechados e tranquilos. O beijo demorou uns 7 segundos até Carl se afastar abrindo os olhos, suas mãos continuaram em minhas bochechas por mais alguns segundos até ele se afastar mais.
Eu ainda estava em choque literalmente parada na mesma posição, Carl parecia extremamente envergonhado e nervoso, ele não olhava pra mim por nada.
Eu gosto do Carl, mas. E se ele estiver brincando comigo? E se isso não significar nada pra ele? Se eu não significar nada?! Eu realmente estou tentando não me machucar de verdade, pelo fato de ter me machucado de verdade antes. Meu corpo não conseguia entender isso..
- Alessia, eu.. Desculpa. - Carl disse e eu instintivamente me aproximei dele de novo. Ficando tão perto que podia sentir sua respiração, alternei meu olhar entre os olhos e a boca dele.
Carl se aproximou de novo me encarando de forma intensa. Nossas respirações se misturaram.
- Não se desculpe por isso.- Selei nossos lábios.
♡☆♡☆♡☆♡☆♡☆♡☆♡☆♡♡☆☆♡☆♡☆♡☆♡☆♡☆♡☆♡
Helloooooooo
Mais um capítulo espero que gostem. :)
Finalmente o casalzinho tá se rendendo..
E ai, o que vocês estão achando da fic?
Comentem& favoritem
Isso é super importante pra mim.
Vou tentar postar mais hj.
Bjinhooooo ♡
VOCÊ ESTÁ LENDO
Sad to see you go. || Carl Grimes.
Horror(...) "Baby, nós dois sabemos Que as noites foram feitas Para dizer coisas o que você não conseguirá dizer amanhã (...) " - Você já teve medo de mudar? - Pergunto e ele nega. - Não, e você?- Ele tira os belos olhos azuis do céu para me encarar...