Somos idosos agora Sr. Grey

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-Alguma informação Welch?
- Sinto muito senhor Grey, tínhamos seguido aquela pista de Chicago mas não deu em nada. Talvez senhor... Talvez seja melhor deixar toda essa busca, já faz 19 anos senhor.

Welch sempre foi um bom segurança, sempre fez o serviço bem feito, e essa é a única razão que me impede de demiti-lo quando ele acha que pode dar a opinião dele em assuntos que não lhe dizem respeito.

- Você não é pago para dar palpites, se atenha ao que é mandado Welch. Continue procurando por ela, eu ainda vou encontrar minha filha.
- Claro, com licença senhor.

E mais uma vez Welch vai embora sem nenhuma informação sobre minha princesa, por mais que eu ainda tentasse ter esperanças era difícil, ainda mais com as notícias que chegava, ou melhor, não chegavam.

- A senhorita Grey vai voltar senhor, não perca a fé.
- Já faz 19 anos Taylor, talvez Welch esteja certo.
- Sinto em dizer senhor mas, parar de procurar pela senhorita Grey seria o mesmo que matar a senhora Grey por dentro.

Eu iria responde-lo quando meu celular pessoal começou a tocar. O nome Ana brilhava no visor e não pude deixar de me sentir um pouco mais animado em atender.

- Bom dia meu amor!
- Christian! Você não vai acreditar, nem eu estou acreditando.
- Calma Ana, respira fundo e fala de novo. - consigo ouvir ela soltando a respiração do outro lado da linha antes de falar.
- Christian eu... eu acho que a encontrei.
- Quem meu amor?
- Nossa filha, eu achei a Phoebe.
- Como assim Ana? Do que você está falando?
- Acabei de esbarrar nela, Deus, eu acho que vou desmaiar.
- Respira fundo amor e passe o celular para o Sawer.
- Senhor Grey.
-Você confirma o que minha esposa acabou de e afirmar?
- Eu vi com meus próprios olhos senhor, a menina é muito parecida com a senhora Grey.
- Leve a senhora Grey para casa.
- Imediatamente senhor.

Quando Ana falou aquilo senti meu corpo gelar e o sangue parar de correr. Quando sequestraram Phoebe anos atrás achei que minha família não iria aguentar, Ana ficou tão deprimida, eu foque extramamente paranóico e ainda tinha Theodore, que ficou perdido naquela confusão. Nós nos reerguemos, mas a ferida continua lá, encoberta pelo tempo.

- Senhor Grey? O senhor está bem? - Levei um susto com a pergunta de Taylor, fiquei tão imerso no meu choque que esqueci das coisas ao meu redor.
- Vamos para casa Taylor.

O caminho até minha casa nunca pareceu tão longo quanto agora, e a cada quilômetro que passa eu só consigo ficar mais nervoso.
Não esperei o carro estacionar quando entramos pelo portão, apenas abri a porta e corri pelo quintal até chegar na casa, senti que Ana precisava de mim, confirmei isso assim que passei pela porta e vi Gail tentando acalma-la.
Assim que Ana me viu, veio correndo para os meus braços.

- Christian, eu ainda não consigo acreditar, eu a vi, ela falou comigo!
- Ana, amor calma. Isso já aconteceu antes e não passava de uma golpista, temos que usar a razão.
- Você não pode esperar que eu use a razão depois de tantos anos de busca.
- Onde você a viu?
- Na faculdade do Teddy, nos deveríamos ter ido juntos mas você teve aquela reunião de última hora.
- Se você tem tanta certeza vamos dar um jeito de fazer o teste, mas por agora, você vai se acalmar e me prometer que não vai assustar a garota.
- Tudo o que eu mais quero agora é ir atrás dela e dizer a verdade .
- Ainda não sabemos qual é a verdade, e ela provavelmente já uma família Ana, tudo o que podemos fazer agora é ir com calma.

Ana ia me responder quando a porta foi aberta e Teddy entrou na sala.

- Opa, o que está acontecendo? - Theodore seria nosso ponte até essa garota sem nem mesmo saber e eu iria dar um jeito de garantir isso.

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As dúvidas que antes rondavam minha mente agora não existiam mais, mesmo sem ter feito nenhum exame de DNA eu sabia, sabia que Evangeline Finch era minha preciosa Phoebe.
Todo pai sente uma emoção diferente quando se trata do filho e eu senti, assim que a vi pessoalmente pela primeira vez, voltei para a sala do parto, olhando aquele lindo bebê, meu lindo bebê.
Angel há alguns dias veio em minha empresa fazer uma entrevista pelo estágio que estávamos oferecendo, o currículo dela era ótimo e eu posso dizer que fiquei orgulhoso ao ver que ela foi aceita em Havard, mesmo que eu não tenha tido a chance de cria-la. Ela não cursou lá por conta do orçamento, mas eu iria dar um jeito nisso, nenhum Grey fica de fora de algo por conta de dinheiro.
Já era noite quando ouço batidas na porta do meu escritório, e logo o rosto de Ana aparece me dando um lindo sorriso.
Ela se aproxima e a puxo para meu colo assim que consigo alcança-la.

- Trabalhando até tarde Christian?
- Não, acabei o trabalho faz algum tempo, mas acabei me distrindo.
- Se distraindo com?
- Com a forma que me senti quando olhei para a senhorita Finch.
- Você tem certeza, não tem? A mesma certeza que eu tive quando a vi.
- Você sabe que sim. Veio me chamar para jantar?
- Isso mesmo. Estamos ficando velhos meu amor, temos que começar amor a nos portar como idosos. - Eu não acredito que ela disse isso.
- Idoso? Você acha que estou velho senhora Grey? Vou te mostrar quem é o idoso.

Ergui Ana e ela imediatamente passou as pernas em minha cintura enquanto nos beijávamos ferozmente.

- Ainda acha que estou velho?
- Não consigo decidir senhor Grey, acho que vou precisar te examinar por completo. - Quando ela voltou a me beijar lembrei de algo importante.
- Teddy, onde ele está?
- Saiu com os amigos amor. Vamos lá para o quarto.
- Leu meus pensamentos senhora Grey.

Quando íamos passar pela porta, escutei meu celular tocando, ninguém tinha aquele número fora a família, então devia ser algo importante.

- Espere um pouco amor, preciso atender. - Ana parou de beijar minha boca e passou a distribuir beijos e mordidas pelo meu pescoço.

Peguei meu celular e o atendi com uma voz ofegante.

-Grey.
- Pai?
- O que foi Theodore
- Nossa quanto amor, então, preciso de uma pequena ajudinha sua.
-Fale logo, estou ocupado agora.
-Eu e... espera um pouco, você gemendo? Você está transando pai?
- Vou desligar Raymond.
- Não não, tudo bem. Eu preciso que você solte a mim e aos meus amigos.
- O que? Como assim?
-Fomos presos pai.

"Oi Oi pessoal, bônus do nosso querido senhor Grey para vocês e com ele vem o aviso de que a história está entrando na reta final, e desde garanto mais alguns bônus, se vocês quiserem claro. Comentem o que vocês acharam e não esquece de votar se você gostou. Beijo beijo.

Acompanhe minha outra história: E Quanto Às Borboletas? "

50 tons de esperançaOnde histórias criam vida. Descubra agora