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26 - Filmes emocionantes & Vida antiga

Louis

Harry estava cada vez mais animado com tudo que estava vendo. Visitamos o museu que abriu quando ele sofreu o acidente, fomos a praia para que ele pudesse ver de novo o sol e o mar azul. Visitamos a minha casa novamente para que ele conhecesse os meus pais de novo e por fim, finalmente, assistimos a culpa é das estrelas.

— Esse filme é horrível. — disse Harry com os olhos marejados e gargalhei ao seu lado na cama.

— Você adorou! Assim que eles se conheceram você parou de me agarrar e prestou atenção no filme.

— Mentira! — exclamou saindo da cama e sorri.

— Isso é a mais pura verdade, confessa, vai.

— Ta bom, ta bom! Eu gostei do filme, satisfeito?

— Muito. — sorri divertido para ele.

— Harry. — Isadora chamou entrando no quarto e olhou para mim. — Eu achei que você fosse procurar um emprego hoje.

— Ele já achou. — Harry respondeu. — E por que entrou no meu quarto sem bater mesmo?

— Ah, eu... Vim te chamar para dar uma volta.

— Eu não estou muito afim agora. — disse sentando-se na beira da cama.

— Nem conversar?

— Creio que estamos fazendo isso.

— Tudo bem, eu volto mais tarde. — disse saindo e fechando a porta logo em seguida.

— Só assim, por curiosidade, ela aparece no seu quarto de madrugada? — questionei e Harry gargalhou deitando a cabeça em meu colo.

— Eu tranco a porta. — sorriu e acariciei seu rosto.

— Você está diferente.

— Como assim?

— Fez a barba, cortou as pontas do cabelo, está mais vaidoso. Você vai voltar para a frente da sua empresa?

— Vou. — respondeu entretido com a minha mão.

— Vai voltar para o seu mundo... — murmurei e o mesmo ergueu seu olhos para meu rosto.

— Ei, o meu mundo é esse. É aqui, com você.

— Seu mundo costumava ser repleto de mulheres e homens como a Isadora, coisas caras, montes de dinheiro e festas badaladas.

— Agora o meu mundo é repleto de passeios ao ar livre, tardes de filmes, trabalho, montes de dinheiro e algumas festas com você, incluindo também uns jantares fora. — sorriu. — Não pense na vida que eu tinha antes, eu não penso, aquilo passou. Acabou.

— Seus amigos estão todos voltando aos poucos, até Isadora está de volta.

— Eles não são meus amigos, e Isadora não significa nada. Eles não estavam aqui e você estava, e acho muito importante que continue. — disse levantando-se e agarrou em minha cintura fazendo meu corpo deslizar na cama por cima dos lençóis de seda, ficando por cima de mim.

Segurei seu rosto com ambas as mãos enquanto seu corpo pairava sobre o meu e o seu olhar intenso me paralisava e arrancava meu ar.

— Eu só tenho medo de que volte a ser o que era antes, e não tenha mais espaço para mim em sua vida.

— Sempre terá espaço para você, na minha vida e na minha cama. — sussurrou juntando seus lábios ao meus e em seguida mordiscou meu lábio inferior lentamente, logo depois voltando a uni-los em um beijo intenso.

Suspirei arqueando minhas costas e meus braços circularam sua nuca puxando-o para mais perto. Harry deslizou lentamente seus lábios pelo meu maxilar e em seguida chupou meu pescoço arrepiando-me.

— H-harry. — sussurrei tomando fôlego e seus lábios desceram um pouco mais, percorrendo a extensão de minha clavícula com os lábios e me contorci na cama.

Suas mãos subiram por dentro de minha camisa deixando-me apreensivo, ele lambeu e sugou minha clavícula deixando ali uma marca. Senti suas mãos beliscarem meus mamilos deixando-os eriçados e Harry olhou para mim. Seus olhos em um tom mais escuro transbordavam paixão e me fizeram perder o fôlego.

— Não pense um só segundo que não haverá lugar para você na minha vida. Agora ou futuramente, sempre irá ter seu lugar. — sussurrou alisando meu abdômen e suspirei assentindo como um tolo e o mesmo sorriu, passando seus dedos pelo cós da minha calça.

— Harry! Louis! O almoço está na mesa. — ouvi a voz de Anne e Harry sorriu.

— Acho que sua mãe está nos esperando. — falei divertido e Harry mordiscou meu queixo e sussurrou próximo ao meus lábios:

— Eu ainda não acabei com você, Sr. Louis Tomlinson.