31 - Manhãs preguiçosas & Café na cama

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Harry

Fazia algum tempo que eu não acordava tão bem como hoje.

Me espreguicei na cama e abri os olhos vendo Louis que ainda dormia. Seu cabelo estava espalhado pelo travesseiro e o lençol cobria seu corpo deixando apenas os ombros de fora. Sorri, afagando seu cabelo e me aproximei um pouco mais. Desde o dia que demos nosso primeiro beijo eu passei a pensar nesse momento e odiava a hipótese de não poder vê-lo.

Amor. — sussurrei afastando algumas mechas de cabelo de seu rosto. — Acorda.

— Hum. — Louis balbuciou virando-se para o outro lado e sorri, levantando-me da cama. Ele não iria acordar agora.

Coloquei uma cueca e depois de escovar os dentes, sai do quarto.

Ai, mãe, ele é incrível, tinha um cheiro tão bom. Ele disse que eu era a mulher mais bonita que ele tinha visto.

Que tortura ouvir isso. — escutei a voz do meu pai.

— Quando chegaram? — questionei entrando na cozinha.

— Bom dia para você também. — Gemma zombou e lhe dei um beijo na testa.

— Chegamos hoje de madrugada. — disse meu pai.

— Hum, como foi? — perguntei tirando uma das bandejas do armário.

— Foi ótimo, aquele lugar é lindo! E Gemma estava falando sobre o encontro que teve...

— Não me deixe a par disso, por favor. — resmunguei e Gemma riu.

Coloquei dois copos de suco e duas xícaras na bandeja, peguei a jarra de café e despejei o líquido em ambas as xícaras colocando um pouco de leite na de Louis.

— Você está com tanta fome assim? — meu pai perguntou em um tom de quem se divertia em ver a cena.

— Louis está dormindo, vou levar café na cama para ele. — murmurei abrindo a geladeira.

Peguei o presunto e o queijo e quatro fatias de pão montando os dois sanduíches.

— Aqui. — disse minha mãe me estendendo um pote com morangos e uvas e coloquei mais alguns biscoitos e por fim, ergui a bandeja.

— Bom café da manhã pra vocês! — Gemma gritou enquanto ria junto com minha mãe.

Balancei a cabeça em diversão me concentrando em não derrubar nada, e em seguida, subi os degraus calmamente.

Coloquei a bandeja na mesinha de cabeceira e me ajoelhei na cama.

— Louis. — chamei. — Acorda, amor.

— Hum, estou acordado. — sussurrou sonolento e sorri.

— Estou vendo, levanta, eu trouxe café. — falei acariciando seu rosto.

Louis se espreguiçou remexendo-se na cama e o lençol caiu um pouco, mostrando um pequeno chupão em sua pélvis.

— Que cavalheiro, trazendo café na cama. — disse, enfim abrindo os olhos e sorri para ele.

— Apenas para te dar mais forças, não pretendo liberá-lo tão cedo dessa cama. — sussurrei em seu ouvido mordiscando o lóbulo de leve.

— Hum, isso me soa muito bom. — sussurrou manhoso quando me afastei para olhar seu rosto corado.

— Vamos, homem. Pare de me seduzir, por favor. — falei e Louis gargalhou.

— Sinta-se muito seduzido depois dessa. — disse pegando um morango e gargalhei puxando seu lençol e me ergui, saindo da cama.

— Harry! Qual é? Me devolve! — mandou com um bico nos lábios.

— Cadê o buchinho do papai? — indaguei e Louis guinchou e gargalhou logo em seguida cobrindo a barriga.

— Será que pode me devolver esse lençol? — questionou respirando fundo e sorri me aproximando da cama novamente.

— Primeiro você tem que dizer; quem é o ser humano mais lindo desse universo? — sorri divertido e Louis bufou revirando os olhos.

— Isso não vai rolar.

— Então vai ficar aí, peladão.

— Harry! — exclamou e gargalhei lhe devolvendo o lençol.

— Pronto, senhor. Não sabe nem brincar, seu bobo. — falei e o mesmo sorriu levantando-se da cama enrolado no lençol.

— Depois eu te mostro como sei brincar. — e fechou a porta do banheiro.

— Ui. — mordi meu lábio inferior e em seguida me joguei na cama.

Louis saiu um pouco tempo depois do banheiro, agora vestindo uma camisa minha e se jogou ao meu lado pegando um dos pães.

— Usei sua escova de dentes.

— Que nojo.

— Ótario. — resmungou de boca cheia e sorri.

— Dormiu bem? — questionei bebendo um pouco do meu café preto.

— Yeah, e você? — perguntou bebendo um pouco do café com leite dele.

— Também, muito bem. — comentei sincero.

— Deveríamos fazer alguma coisa hoje. — sugeriu. — Eu já estou definitivamente atrasado para o trabalho.

— Depois daremos alguma desculpa. — sorri. — E acho que podemos passear, o que acha?

— Por mim, tudo bem. — deu de ombros se apoiando em mim e sorri para ele.

— Eu te amo, sabia?

— Eu também. — sorriu sem abrir a boca que estava cheia.

— Também o que?

— Eu também te amo, bobo. — disse e revirou os olhos gargalhando o que me fez balançar com sua risada e derrubar o café na cama.

— Louis!

dark greens ❀ {lwt+hes+mpreg}Onde histórias criam vida. Descubra agora