Ep 18

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Ep 18

No momento que coloquei a minha mão em sua testa quente, sabia que não podia abandoná-lo novamente, eu sei que estaria quebrando todas as regras mas eu não me arrependo disso, me arrependo de ter o deixado sozinho, uma gota de chuva caiu em minha cabeça, olhei lentamente para cima vendo as nuvens escuras se aproximarem, o carreguei até uma cabana velha em meio ao nada, o coloquei deitado em pedaços de pano que haviam ali, suas costas estavam muito feridas por conta da retiradas das suas asas, tirei um pouco da minha graça (graça é uma coisa que todos os anjos do bem carregam, e tipo um vento visível aos olhos, essa graça pode curar o que quiser, mas a retirada dela é bem dolorosa) aquilo doía com forme q eu retirava, era dor parecida como espinhos gelados dentro de mim, mas mesmo assim não desisti, assim que tirei o possível passei para ele, em menos de segundos a sua pele começou a ficar mais vermelha, tirando a sua palidez, eu dei um sorriso animada, coloquei a cabeça dele em meu colo e comecei a brincar com seus cabelos até que ele acorde, um tempo depois ele começou abrir os olhos, ele logo olhou para mim e disse...

-o que você tá fazendo aqui? -Luiz
-te ajudando.. -Helena
-eu não preciso de ajuda, quanto mais ajuda de um anjo. -Luiz
-eu sei que ainda existe um pouco do bem em você. -Helena
-Helena, aprenda uma coisa, não sou um anjo do bem que quer o bem de todos, eu quero e matar todos inclusive você. -Luiz
-então porque você ainda não me matou? Eu to aqui tão fácil. -Helena
-eu não quero ver a sua cara, vai embora. Agora. -Luiz
-Luiz... -Helena
-someee. -Luiz

Eu concordei com a cabeça e sai chorando dali...

*narrando Luiz*

Eu não sabia o que ela queria, me sentei no chão e lágrimas começaram a escorrer no meu rosto, uma dor horrível no meu peito, não sabia o motivo de está sentindo isso, me levantei perto de uma janela e olhei para fora, aonde logo começou a chover...

*narrando Julie*

-filha. -mãe
-oi? -Julie
-deixa eu ver como você tá. -mãe
-Ok, já to descendo. -Julie

Eu penteei meus cabelos, os deixei solto, passei o perfume e desci as escadas de encontro com minha mãe..

-como estou? -Julie
-você tá linda, o azul se destaca em você. -mãe
-obrigada mãe, espera esqueci a minha bolsa. -Julie

Subi correndo para o meu quarto e nada de achar a minha bolsa e quando me viro vejo Gabriel a segurando...

-você está procurando isso? -Gabriel
-sim.. -Julie
-aonde você vai? -Gabriel
-em um casamento da mãe da minha amiga. -Julie
-Ok, se cuida. -Gabriel

Concordei com a cabeça e me virei, ele segurou a minha mão e me virei olhando para ele, ele disse baixo..

-você está bonita.. -Gabriel

Naquele momento minhas bochechas ficaram vermelhas e meu coração disparou, eu dei um sorriso e ele retribuiu, ele soltou a minha mão e eu me virei indo para a escada, desci as escadas e minha mãe estava esperando, saímos e fomos para o carro, no caminho todo não conversamos nada, apenas ficamos quietas observando a estrada, chegamos ao local e minhas amigas já estavam me esperando, desci do carro e fui ao encontro delas...

-oi meninas? -Julie
-oi Julie, você tá linda nesse vestido. -Ana
-obrigada ana. -Julie
-você tem que ver como a Laura está, ela tá arrasando naquele vestido de dama de honra. -Fernanda
-eu preciso ver isso, primeira vez que Laura usa um vestido. -Julie
-bem isso, precisamos tirar uma foto desse momento que provavelmente não vai se repetir nunca mais. -Ana
-hahaha boa Ana. -Fernanda

Ana pegou em meu braço e saiu puxando para dentro da festa, ela tava mais animada em me mostrar a Laura de vestido q eu mesma pra ver, a empolgação dela era maior que da própria noiva, nunca vi tirar tanta felicidade de uma pessoa tão pequena, Laura nos viu e começamos a sorrir daquele momento que acho que nunca mais iria se repetir, Laura veio em nossa direção e disse..

-eu não aguento mais esse vestido, quero a minha calça. -Laura
-relaxa Laura, é só um vestido. -Fernanda
-eu não gosto de vestidos, me sinto pelada na parte de baixo, entra ventinho sabia. -Laura
-quanto drama Laura, você tá linda assim, melhor que você de calça. -Julie
-concordo, diga X para o momento único. -Ana

Antes que Laura virasse o rosto Ana já havia tirado a foto, o clarão quase me deixou cega naquele momento, Ana sorriu e disse..

-isso vou colar no meu livro de memórias. -Ana
-é você tem um livro de memórias? -Julie
-é claro que tenho, todo mundo tem. -Ana
-menos eu. -Fernanda
-nem eu. -Julie
-nem olhem pra mim, já sabe que a resposta é não. -Laura
-vocês não sabem o que é bom. -Ana
-tá né. -Julie
-então... Eu to com uma fome. -Fernanda
-mas mal acabamos de chegar. -Ana
-é.. Por isso que to com fome. -Fernanda
-já tava demorando Fernanda, vem mais pra lá que eles servem. -Laura

Seguimos Laura até um lugar que havia bastante comida, eu e Ana olhamos para Fernanda e o olho dela brilhava, Ana deu risada e disse.

-quanto amor, isso vai dar e casamento. -Ana
-concordo Ana haha. -Julie

Me sentei em uma mesa que minha mãe estava sentada, me sentei na cadeira ao seu lado, ficamos ali conversando por um bom tempo, até que uma borboleta pousa em cima do meu copo, e eu a espanto, ela costumava a querer ficar perto de mim, estava me sentindo um ímã nesse momento, depois da terceira vez tentando tirá-la dali, até que resolvi matar ela para acabar com o problema, tentei acertar e nada, ela entrou na floresta que havia logo atrás da casa de Laura, mas eu pensei assim, se eu não der fim agora ela vai voltar, então resolvi entrar na floresta e ir atrás da borboleta, até que ela sumiu de minha vista, quando me virei tropecei e torci o tornozelo, aquilo doía muito, tentei me levantar mas não consegui, então resolvi ficar ali sentada até a dor parar

Me sentei em uma mesa que minha mãe estava sentada, me sentei na cadeira ao seu lado, ficamos ali conversando por um bom tempo, até que uma borboleta pousa em cima do meu copo, e eu a espanto, ela costumava a querer ficar perto de mim, estava me s...

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tinha um pequeno lago, para passar o tempo comecei a fazer desenhos na água..

tinha um pequeno lago, para passar o tempo comecei a fazer desenhos na água

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e logo começou a escurecer....(continua)

Paixão entre anjos (arrumando) Onde histórias criam vida. Descubra agora