Um olhar, dois lados, um mundo aonde um erro e fim de vida, um sentimento sombrio, um coração frio... protegê-la vira sua obsessão, dois anjos, uma guerra.. um sentimento diferente.. tão diferentes por fora mas tão iguais por dentro!
Já estava ficando sem paciência de tanto procurar o Luiz, peguei o meu pássaro e disse..
-chame a Alice.. -Laylla
O passaro voou e eu vi ele sumi com o tempo em meio às nuvens...
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-oi, me chamou? -Alice -sim, eu preciso que você encontre o Luiz e... -Laylla -mate? -Alice -não, ainda não, eu quero que você faça ele vim para o nosso lado e a morte dele vai ser quando ele menos esperar, mas ele não pode saber disso, enquanto você procura, eu preciso de outro bebê. -Laylla
Ela concordou com a cabeça e saiu...
*narrando Luiz*
Laylla não me achou, nossa ela tá fraca mesmo, vou ficar aqui de boas enquanto isso, acho que vou nadar um pouco, me levantei e fui andando em direção à água quando senti asas atrás de mim, quando me virei era a Alice..
-sabe... Acho que você não deveria fugir assim. -Alice -oi Alice, pensei que nunca veria sua cara feia de sempre. -Luiz -haha muito engraçado senhor Luiz, só queria te avisar uma coisa.. -Alice -o que? -Luiz -existe dois tipos a pressa é o caçador, você é a pressa é sozinho nesse lugar sem as suas asas para fugir e meio que inútil não acha? -Alice
Ela se aproximou e disse..
-os outros anjos não confiam em você, é perca de tempo, eles não te ajudaram quando você caiu, eles não cuidaram de você, quem fez isso foi a gente, e eu não entendo o porque dessa revolta... Sendo que te ajudamos, Isso não é uma boa forma de agradecer por tudo que fizemos a você. -Alice -eu... -Luiz -xiiiiiu, sabe... Podemos te ajudar, eu aceito que você fez isso e eu te desculpo... Mas sabe os outros não ligam para você, eles não querem te ajudar e sim te ferrar. -Alice -parando pra pensar bem.. Você tem razão, eles nunca me ajudaram, nunca acreditaram em mim. -Luiz -isso, é perca de tempo confiar neles, quando você menos esperar uma facada em seu coração vão dar. -Alice
Ela tinha razão, eles nunca me protegeram, nunca acreditaram em mim o suficiente, me deixaram cair como fosse qualquer coisa inútil, eu não sou um inútil e eu vou prova-los..
-vem comigo.. -Alice
Ela olhou para mim pra que eu a acompanhasse e eu fui, agora sim eu sei o meu lado e qual deveria vencer e sem duvida o mal deveria ganhar, o bem é tão patético...
*narrando helena*
-dorme neném, lalalala.. -Helena -você vai ficar com ele? -Gabriel -não posso? -Helena -não, ele tem uma família Helena. -Gabriel -poxa, eu queria ter um neném desse pra mim, mas vou entregar a verdadeira família dele. -Helena -isso Helena. -Gabriel -mas antes... Eu posso dar um nome a ele? -Helena -não sei, sla... Acho que a família que deveria dar um nome a ele. -Gabriel -mas eu vou chamá-lo de adam. -Helena -adam? -Gabriel -sim, meu pequeno adam. -Helena -você gostou mesmo dele. -Gabriel -sim. -Helena
Ele deu um sorriso e pegou com cuidado o adam do meu colo e disse..
-adam. -Gabriel
Ele sorria muito, aquele pequeno era tão fofo, os seus olhos brilhantes encantavam qualquer um, Gabriel se virou para mim e disse..
-agora precisamos devolver ele ao pai dele. -Gabriel
Concordei com a cabeça e peguei o adam do seu colo, quando fui sai Gabriel segurou no meu braço e disse..
-tome cuidado. -Gabriel -pode deixar. -Helena
Sai voando em direção aonde aconteceu a crueldade que fizeram com a mãe de adam, parei em cima de uma casa que era de frente a casa do meu pequeno adam, o coloquei na porta e escrevi uma carta, toquei a campainha e a mesma se abriu, um cara que provavelmente seria o pai da criança o pegou sorriu e leu o bilhete que tinha acabado de deixar, ele começou a chorar e abraçar o seu filho é o mesmo entrou para dentro de casa...
*pai do adam*
A minha mulher assassinada com tamanha crueldade e tiveram sangue frio de levar o meu filho, de raiva soquei a parece, de tanto chorar de raiva a campainha toca, abro a porta e havia um bebê, e logo imaginei que fosse meu pequeno filho, o peguei no colo e chorei muito, até que um pedaço de papel com coisas escritas cai no chão e eu o pego...
*bilhete*
"Esse é o seu verdadeiro filho, eu sei que é meio confuso isso está acontecendo com você, só posso lhe dizer que sou uma pessoa do bem, e que salvei o seu filho e estou aqui o devolvendo para a sua verdadeira família, cuide dele o máximo que pude, você parece ser um bom pai e eu sei que não preciso me preocupar com isso, eu o chamo de Adam, mas você pode chamá-lo como quiser."
Olhei para o meu filho com lágrimas no rosto, e ele sorria pra mim sem dentes ainda, com seus olhos brilhando e eu o abracei forte e decidi que o seu nome agora seria Adam. (Continua)
