Ep 24

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Ep 24

*narrando Gabriel*

Voava com os pensamentos a mil por hora, até que Julie veio em minha cabeça e logo veio a lembrança quando a vi pela primeira vez...

*flashback on*

-eai como tá indo? -Vinicius
-normal, como sempre, chato como de costume. -Gabriel
-já me acostumei com isso tudo já. -Vinicius
-sabe... Às vezes eu queria que algo grande acontecesse comigo, mas é sempre a mesma coisa. -Gabriel
-sempre a mesma coisa. -Vinicius

Estávamos voando por cima de um hospital, até que Vinicius resolve ver os humanos e me puxa para descer com ele, ele entrou em um quarto aonde havia uma senhora de idade, depois passamos para um corredor que desta vez dava aonde as crianças ficavam, ele entrou em um dos quartos aonde havia crianças doentes e disse..

-mesmo doentes, elas conseguem sorrir, é tão lindo né? -Vinicius
-sim.. -Gabriel

Me encosto na parede ao lado da porta, Vinicius ficava entretidos com as crianças, até que vejo uma mulher numa cadeira de rodas e o homem falava ao seu lado..

-já já estamos chegando, respire fundo, vamos querida. -homem

Eles corriam empurrando a cadeira dela, sai pela porta para ver aonde dava, até que ela entrou em uma ala aonde tinha uma porta, que era proibido entrar lá, passei pela porta atrás da mulher, eles a carregam para uma sala, me aproximei da sala e li a placa que dizia "sala de parto", passei pela porta e a mulher começou a dar à luz a um bebê, o bebê nasceu roxo, a mãe do bebê começou a chorar muito, eles pesaram o bebê e colocaram em uma caminha, se aproximaram da mãe e o médico disse..

-lamento muito, mas ela não aguentou. -médico
-não. -mulher
-calma querida. -homem

O marido a abraçou e ela continuava a chorar muito, me aproximei do bebê que estava imóvel, passei a minha mão em seu rostinho delicado e ele começou a se mover, me assustei com aquilo, passei a mão de novo em seu rosto e o bebê começou a chorar, me afastei do bebê e a enfermeira disse..

-é um milagre. -enfermeira

A mãe do bebê logo abriu um sorriso, a enfermeira pegou o bebê e colocou em seus braços e ela disse..

-muito bem Julie, sabia que não ia desistir, minha pequena. -mulher

*flashback off*

-Gabriel? -Helena
-oi.. -Gabriel
-finalmente em, estava no mundo da lua, estava cansada de repetir o seu nome aqui.. -Helena
-foi mal, estava pensando em uma coisa..... -Gabriel
-Julie? -Helena
-como você sabe? -Gabriel
-seus olhos estavam brilhando. -Helena

Helena deu uma risada daquilo...

-bom... Eu entreguei o adam ao seu verdadeiro pai. -Helena
-muito bem Helena, bom... Eu preciso ir....-Gabriel
-tá bom... -Helena

Me levantei e fui para a casa de Julie, bati na janela do seu quarto, ela veio abri a janela e disse..

-oi. -Julie
-oi Julie. -Gabriel

Ela ficou na ponta dos seus pés e ficou me encarando por alguns segundos e resolveu abrir a boca e dizer algo..

-eu nunca vejo você piscar os olhos, pisca aí. -Julie
-tá bom. -Gabriel

Pisquei duas vezes os meus olhos e ela deu um sorriso, ela se virou e disse...

-eu preciso estudar, você me ajudaria? -Julie
-tudo bem. -Gabriel

Ela se sentou na cama e eu peguei uma cadeira e coloquei ao lado de sua cama e me sentei, ela me entregou um caderno e disse..

-você me faz essas perguntas e eu respondo aí você ver se está certo, lembrando.. Pisca de novo. -Julie

Concordei com a cabeça e pisquei meus olhos novamente e ela sorriu, ficamos duas horas ali estudando sem parar, ela se deitou olhando para o teto e disse..

-como e não ter sentimentos? Sla.. Deve ser legal não se apaixonar, não sorrir, não ficar triste... É assim vai. -Julie

Naquele momento não consegui dizer nada, ela virou o rosto para mim e sorriu e disse..

-tá tudo bem? -Julie

Eu concordei com a cabeça e ela sorriu, se levantou na cama e ficou de pé em minha frente e aproximou o seu rosto do meu e disse..

-pisca. -Julie

Comecei a rir disso é pisquei os meus olhos de novo...

*narrando Luiz*

-oi Laylla, agora eu não vou errar mais. -Luiz
-muito bem Luiz, é muito obrigada Alice para alguma coisa entrar nessa cabeça dura aí. -Laylla
-de nada, então.. Como começamos? -Alice
-é fácil.. Só precisamos de uma alma pura, não pode ser mais naquele bebê. -Laylla
-então.. Como vai ser? -Luiz
-fácil... Precisamos de uma criança muito pura e inocente, ela que vai nos ajudar. -Laylla

Concordei com a cabeça com um sorriso...(continua)

Paixão entre anjos (arrumando) Onde histórias criam vida. Descubra agora