Um olhar, dois lados, um mundo aonde um erro e fim de vida, um sentimento sombrio, um coração frio... protegê-la vira sua obsessão, dois anjos, uma guerra.. um sentimento diferente.. tão diferentes por fora mas tão iguais por dentro!
O sinal do intervalo toca e eu resolvi perguntar do que elas estavam falando antes de eu chegar na sala de aula..
-meninas, do que você estavam falando mais cedo? -Julie -teve um assassinato a sangue frio no cemitério. -Laura -o cara foi esquartejado e o "animal" comeu algumas partes dele. -Ana -credo, que animal seria? -Julie -ainda não sabem que animal foi, mas estão procurando ele para que não machuque mais gente. -Fernanda -isso dá um pouco de medo de pensar. -Julie -realmente Julie, fiquei bastante assustada com essa notícia. -Ana -a escola toda tá comentando sobre isso, está todos com medo. -Fernanda
Realmente a escola toda falava daquilo e do que havia acontecido e que monstro seria tão sangue frio para isso, o sinal toca para entramos na sala e eu fui, me sentei na minha carteira e não consegui prestar atenção na aula, só o que vinha na minha mente era o ocorrido do cemitério, a aula acaba e eu vou para casa, subo para o meu quarto e ligo o meu computador, ia pesquisar a fundo sobre o ocorrido, queria saber mais sobre aquilo..
-oi? -Luiz -v..você? Eu não fiz nada eu juro, não faça nada comigo. -Julie
Disse e coloquei a mão no rosto, eu estava com medo dele, senti a mão quente dele tirar as mãos do meu rosto, olhou nos meus olhos e sorriu e disse..
-eu não sou do mal, e nem um psicopata. -Luiz
Dei um sorriso é algo me diria que ele não ia me machucar, ele olhou para o meu computador e disse..
-acho que você não deveria procurar saber sobre isso. -Luiz -mas... -Julie -não seja teimosa Julie, as respostas não são tão legais como você pensa. -Luiz
Eu me calei e ele cruzou os braços olhando para mim, se virou e eu vi novamente que ele não tinha asas em suas costas e resolvi perguntar..
-por que você não tem asas? Todos os anjos tem. -Julie
Ele se virou bravo e disse..
-não sou um anjo, e aqueles idiotas acham que eu não mereço elas e tiraram de mim. -Luiz -desculpe perguntar. -Julie
Ele se virou novamente para a janela a olhando e eu disse..
-sabe, eu não te entendo.. Uma hora e legal e outra não, você é bipolar? -Julie
Ele se virou e me encostou na parede e disse..
-o que você acha. -Luiz
Ele deu um sorriso e se afastou sentando na cadeira, ele me dá medo às vezes é outras não, resolvi falar alguma coisa pra quebrar o gelo que ele tinha acabado de colocar ali..
-você tá bem? -Julie
É claro que foi uma pergunta idiota melhor que ficar quieta, ele se levantou e veio em minha direção e disse..
-não. -Luiz
Ele deu um sorriso que me deixou confusa e se virou e foi embora, quando me aproximei na janela para ver, ele já havia sumido, ele era rápido isso eu tenho que admitir...
*narrando Helena*
Estava andando até que a uma anja caiu de cara no chão na minha frente, eu a reconheci e fui ao encontro dela para ajudá-la a levantar, suas asas eram pequenas pois ela era um dos anjos que ficavam apenas no coro e não tinha a função de vim a terra resolver algo, segurei em seu braço e disse..
-Valentina? -Helena -oi, eu ainda não estou craque em vôo. -Valentina -o que você tá fazendo aqui? -Helena -eu vim ajudar. -Valentina -mas o pai deixou? -Helena -sim, ele liberou todos os anjos para descer à terra e resolver os problemas. -Valentina
Quando ela disse isso, logo pensei que algo grande estava por vim, o pai não ia deixar todos os anjos se o negócio não fosse sério, resolvi perguntar o que havia acontecido..
-o que está acontecendo? -Helena
Ela me explicou tudo que havia acontecido e isso era obra de Laylla, e que algo grande estava por vim...
-é isso. -Valentina -então precisamos procurar saber mais sobre isso. -Helena -eu trouxe uma espada, olha só. -Valentina
Ela levantou a espada que escorregou de sua mão e caiu no chão ela disse..
-opa. -Valentina -hahaha você é tão atrapalhada. -Helena -foi mal. -Valentina -vamos. -Helena -voando? -Valentina -de jeito nenhum, vamos andando, não quero ver você quebrando o teto da casa das pessoas. -Helena -ah poxa. -Valentina
Eu saí andando e ela veio logo atrás andando correndo e disse..
-você anda muito rápido. -Valentina -é mesmo, vou diminuir. -Helena -obri... -Valentina
Antes que ela pôde-se terminar a fala, ela caiu no chão beijando o chão, comecei a me segurar para não rir daquilo, Valentina era um anjo mais atrapalhado que existia, ela sempre estava tentando ajudar mas o seu jeito atrapalhado sempre fazia ao contrário que ela queria, segurei em sua mão tentando ajudá-la ela se levantou em um pulo e disse..
-eu to bem. -Valentina
Ela deu risada do ocorrido e eu sorri, me virei e continuei a andar.
*narrando fernando*
-você precisa guiar os outros anjos na guerra. -pai -eu sei, mas é Julie? -Fernando -primeiro faça o que eu pedi, só mais uma coisa. -pai -o que seria pai? -Fernando -deixe o Luiz em paz um pouco, você tem problemas maiores para se preocupar. -pai -Ok.. -Fernando
Sai voando, e desci em um lugar e fiquei olhando em volta de tudo, para ver se estava tudo indo como o planejado, até que Vinicius para ao meu lado..
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-oi, eu já achei aonde está o corpo do coveiro. -Vinicius -que bom, precisamos dar um sumiço com aquele corpo. -Fernando -realmente, venha. -Vinicius
Ele saiu na frentes e eu segui...
*narrando Laylla*
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Aí aí.. Aqui tá tão chato, eu preciso animar um pouco esse lugar, que tédio, ninguém grita e implora aqui, é tudo tão calmo, calmo até demais, sai voando pela cidade estava começando a escurecer até que vejo uma grávida colocando o lixo pra fora, ela estava grávida de um menino, isso eu já sabia, parei em sua frente e ela disse..
-quem é você? -moça -oi, sou o seu pesadelo. -Laylla
Antes que ela pôde-se começar a correr, eu a peguei e a matei, tirei o seu feto, e o levei embora.. (Continua)
