Capítulo 35

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Roberta passou por todos os exames que Dr. Christian pediu e sua melhora era visível em todos eles, como também em sua feição. Com dois dias após sua saída do coma, ela já recebeu alta. Felipe e Kiko estavam no quarto com ela quando o doutor veio conversar:

- Bom dona Roberta, a senhora apesar de ter passado por tudo isso está muito bem agora! - Disse dr. Christian.

Ja era tarde e todos foram embora no carro de Felipe. Roberta estava toda feliz com seu bebê nos braços, não parava de admirá-lo. Ela pensou que ele deixaria ela e seus filhos no seu apartamento, mas viu que o caminho que ele estava indo e começaram mais uma discussão.

- Felipe minha casa é para o outro lado! -Roberta resmungou.

- Quem disse que você vai para sua casa? Você estava com a gente no castelo durante toda a sua gravidez, e agora vai continuar lá! Quero meu filho perto de mim e lá você terá mais gente para te ajudar com tudo que vocês precisarem. -Felipe estava até gostando de brigar com ela... Há muito não o faziam.

Eles chegaram no castelo que por sinal não tinha ninguém. Kiko foi para o quarto de hóspedes onde ficaria e Roberta, Felipe e Júlio César foram para o outro quarto que tinha uma cama de casal só para Roberta e um berço para o pequeno.

- É tão lindo! - exclamou Roberta ao acariciar os cabelos do pequeno que dormia em seus braços.

- Sim, é! - falou Felipe sentado ao lado dela na cama.

- Tem os seus olhos - disse ela o provocando por ele ter desconfiado dela.

Ele apenas sorriu.

- Mas tem os seus cabelos. -Retrucou.

- Espero que tenha a sua altura. -Ela disse sorrindo.

Eles riram juntos e voltaram a se olhar.

- Eu realmente queria pedir perdão por ter duvidado de você! - falou Felipe apreensivo.

- Tudo bem! Todos nós erramos - falou Roberta ao deitar o bebê no berço - Apenas devemos pensar bem antes de agirmos!

- Eu sei - Ele respondeu ao passar a mão no bebê que dormia - Eu fui um péssimo pai no início. Não estive diretamente presente durante a sua gravidez e odiava o fato de pensar que essa criança era o fruto de uma traição. Mas Roberta, eu me arrependi muito... Estou dando meu melhor pelo nosso príncipe, cuidando dele desde que nasceu com todo carinho do mundo. E confesso que sempre soube que ele é meu! Tenho certeza que você nunca me trairia! Mas o medo falou mais alto, e o orgulho também.

- Mesmo que eu tivesse traído você... Creio que não tivesse motivos para odiar o fato do meu filho existir. Afinal, ele não tem culpa de absolutamente nada! Mas, agora como pode ver e admitir, o filho é seu. Mas, caso acredite que eu estava com algum outro homem dos olhos verdes eu posso ceder o teste de DNA de qualquer maneira, o filho é seu mesmo. -Ela disse essas últimas palavras de maneira debochada.

- Não, eu não quero nenhum DNA! - Felipe disse já sem graça. Eu apenas quero que me desculpe e me deixe ficar perto do nosso filho.

- Não posso negar isso a você e nem ao nosso Júlio César. - disse Roberta.

- Eu o registrei assim que ele nasceu como nosso filho. Júlio César Leone de Alcântara Pereira Barreto. -Felipe disse com um brilho enorme nos olhos. - Se você não se importa eu quero a guarda compartilhada. Mas só quando ele estiver maior. No momento ele ainda precisa muito de você. E por enquanto como vocês vão estar aqui, vou vendo ele sempre e cuidando de tudo que ele precisar.

- Ahhh então quer dizer que quando ele no precisar mais dos meus seios ele pode ficar com você? -Ela começou a se exaltar e se levantou.

- Roberta, vamos manter a calma. Não quero voltar aquela relação de brigas. Não quero que o nosso filho creça entre esses pais ridículos que brigam por qualquer coisa. -Ele disse se levantando da cama também.

Ela assentiu. Realmente estava agindo como uma boba. Mas é que ela o queria de volta mas jamais admitiria isso em voz alta. Ela queria ele perto dela. Queria sua vida de volta. A vida que depois de tanto tempo brigando eles conquistaram. Queria que eles passassem a ser uma família, aquela família destruída no dia do casamento que não aconteceu.

- Desculpe! - exclamou.

- Não precisa se desculpar!

Ela assentiu e seus olhares se encontraram. O fogo da paixão os queimava, mas o orgulho era muito intenso. Era difícil ficar longe um do outro. Era um tortura dormir longe um do outro depois de tudo o que viveram, foi intenso e foi difícil. Não poderiam desistir de tudo de uma hora para outra agora que tudo foi esclarecido. O desejo de se beijarem era muito forte. Fazia muito tempo que não se beijavam. Que não sentiam o prazer do corpo um do outro.

- Eu... - começou Roberta ao perceber que seus lábios estavam muito próximos. Ela saiba que não teria forças para resistir. O amor sempre será mais forte do que qualquer mágoa ou orgulho.

- Xiii... -Felipe gesticulou enquanto a puxava para si.

Seus labios se uniram em sincronia. Nenhum dos dois hesitou em qualquer momento aquele beijo.
Roberta agarrou seus cabelos com força enquanto ele deslizava as mãos pelo corpo dela. Ah, como sentiam falta daquele beijo. Precisavam muito daquilo.

- Eu te amo - foi o que disseram ao mesmo tempo entre os beijos. Foi o único momento em que seus lábios se separaram, mas suas testas continuaram coladas.
O beijo ficou mais intenso e Felipe trilhou beijos em seu pescoço. Seus corpos estavam a ponto de implorar pelo outro.

Felipe sentiu que Roberta não lutava contra, então sentiu-se livre para fazer o que queria. Ele levantou o vestido dela e rapidamente foi apertando sua cocha, e logo a prendeu contra a parede.

A medida que o beijo se intensificava eles tinham plena certeza do quanto amor havia contido ali dentro de seus corpos. O desejo nos dois era evidente. Ele a deixou somente de lingerie e em seguida ela tirou a camisa dele. Enquanto se beijavam seus peitos se chocavam com veracidade. Ele agora a deixou completamente nua e a deitou na cama enquanto distribuía vários beijos que iam desde seus lábios até seus seios. A única luz que banhava o quarto era a da lua, pois eles haviam apagado a luz antes do bebê dormir para que a luz não atrapalhasse seu sono. Bebês são exigentes!

Nus olharam um para o outro, seus olhos não conseguiam se separar. Ela tirou o óculos dele e então sorriram. Felipe a sentou em seu colo e trouxe seu corpo para junto de si. Ele começou a criar um certo atrito entre eles, enquanto com uma mão, Roberta arranhava a costa de seu amado com a outra mão segurava em sua nuca. Ao sentirem a penetração, gemeram de prazer e falavam palavras desconexas. A sensação de seus corpo unidos era avassaladora. O movimento era sincrônico, mas as mãos que deslizavam pelos corpo um do outro, não seguiam nenhuma ordem, iam para todos os lados como se precisassem sentir a presença de cada um, para saber que aquilo era mesmo real. Ficaram ali por toda a noite, se amando como antes...

 Ficaram ali por toda a noite, se amando como antes

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De repente, o amor!Onde histórias criam vida. Descubra agora