AOS POUCOS

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Vais prezando o que lhe convém
Que para subir não é preciso andar
Pois quando não se pisa em ninguém
Sem os pés, a gente ainda sabe voar

É o fruto da comunidade
Utopia de vida e de pensar
Somente a alcançável humildade
Conquista o impossível de alcançar

Sangue desce, alma ascende
Na derme o mérito escorre
Sem afinidade com o que me prende
Pois que pássaro preso logo morre

Deixa voar, fluir e viver
E ficar surpresa ao se esbarrar
Mesmo que um dia há de acontecer
Um sorriso hei de arrancar

AZULOnde histórias criam vida. Descubra agora