Amar ao mar amargo
Ou me amargurar?
Com razão, arredo o cargo
Sem sentido a censurarSinto-me leve, voando
Quase caindo, mas vou
Conheço o fim e continuo esperando
É o que tenho ou o que sobrouNaquela xícara venho a suspirar
O chá de boldo que fiz pra você
Com o cuidado pra não azedar
Mas com peso de ainda fazerÉ amargo, azedo, mar
Como água de um choro sem fim
É triste, lamentável, apesar
De ter sido uma boa parte de mim
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AZUL
PoetryAlgo como arte. Feito com amor, mas que nem todos apreciam. Algo que vem para implantar um certo desconforto no quente de suas mentes. Onde tudo se conecta, onde tudo se desprendende. Vamos navegar nesse Azul?