TURISTA

64 7 0
                                    

Saí da colina
De onde forjava o canalha
Junto de uma linda menina
Isenta de defeito ou falha

Chamo-o de monte fornalha
Aquele lugar onde cresci
Vendo a comitiva pela janela
Desde que nasci

No quintal, meu prometido
O verde do céu, o azul do mar
Onde me encontro perdido
Ao tentar te imaginar

Meu povo tem sangue quente
Iracema vos bem dizer
Que gerou toda essa gente
À dor do seu filho nascer

Daqui vejo a terra laranja
Vejo também a moça passar
Com um carisma de criança
E me prostro a amar

Sou turista deste solo
Onde o fio da vida não perdoa
Meu nordeste, é onde moro
Um viajante, que com o tempo voa

AZULOnde histórias criam vida. Descubra agora