Espalho pelo chão algumas fotos
Assim até o carpete chora
São as fotos reveladas do dia oito
O mesmo dia em que você foi emboraNo alto desta varanda
De onde eu via você
Via a luz e cada manhã
Que depois passei a não mais verSão poucos os que te viram aqui
Nem faziam ideia do que é capaz
E se em uma esquina eu a vir
Atravesso ou vou atrás?De você eu já nem mais espero
Tu andas sem balbuciar
E já nem sei mais se eu quero
Outra hora, trocarmos outro olhar

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AZUL
PoesíaAlgo como arte. Feito com amor, mas que nem todos apreciam. Algo que vem para implantar um certo desconforto no quente de suas mentes. Onde tudo se conecta, onde tudo se desprendende. Vamos navegar nesse Azul?