POEMA EFÊMERO

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De onde vem tanta clareza
Que se ressente em sentir
Ou seria isso, tristeza
Por medo de ninguém me ouvir?

É o mesmo que em vão
Palavras ao ar, ao vento
São apenas trechos de ilusão
Que se tecem no calor do momento

Na verdade é até mais que isso
É uma tal de efemeridade
Onde o que vem, vai sem compromisso
E o que se prende, se exila em liberdade

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