Momento pai e filho!!

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Genteeeeee mais capítulo pra vcs!!! 😁😁😁
É tive uma ajudinha mt especial da ReyRibeiro❤ mt obrigada linda😘😘😁😁

P.O.V. Christian Grey

No elevador com meu filho no colo, o observo, ele tem os olhos da Ana, mas se parece muito comigo. Ele me olha sem entender e faz um biquinho de choro, começo a ficar desesperado, mas Taylor me ajuda e conversa com o bebê segurando em sua mãozinha, o bebê olha para ele e sorri. Taylor tem uma filha e é um pai experiente. O elevador se abre e rapidamente vamos para o carro, mas coloco minha capa cobrindo Teddy (tem o nome dele bordado na fraldinha) por causa do frio. Já dentro do carro, Teddy com sua própria mãozinha tira a capa de sua cabeça e sorri para mim. Sinto meu coração se aquecer com o sorriso desse bebê, meu filho, Ana não podia ter escondido essa gravidez de mim. Mas no fundo entendo o que ela fez, sou um homem quebrado, um caco de ser humano, como ela poderia confiar em mim? Mas mesmo assim não vou baixar a guarda, Teddy é meu filho e tenho o direito de participar da criação dele, Ana querendo ou não. O que eu queria mesmo era tê-la de volta, mas ela não me quer, mas mesmo assim não tem o direito de me afastar do meu filho. Passamos em uma farmácia para comprarmos mamadeira, leite para bebês e outras coisas. Taylor solicita a uma loja de bebês tudo o que tem de melhor para um bebê. Brinquedos, roupas, móveis e outras coisas para meninos. Dizem que irão entregar em meia hora, sou Christian Grey baby eu posso! Chegando em casa, Gail já estava avisada e Teddy pegou o meu dedo e chupou, segundo Taylor é fome. Gail pega as coisas para fazer a mamadeira e esterilizar a chupeta, Teddy chupando o meu dedo é meio nojento, faz cócegas, mas não sinto nojo algum do meu filho.

- Gail não demore, se não ficarei sem dedo. - ela sorri para nós dois, Gail é uma funcionária competente, nem ao menos perguntou de quem é o bebê. Imagino que Taylor deve ter dito alguma coisa, mas não me importo com isso estou hipnotizado pelo meu filho. A mamadeira fica pronta. Deito o Teddy e levo a mamadeira a sua boca com os conselhos de Gail e Taylor. Consigo fazer direitinho, Teddy rapidamente começa a mamar, é engraçado, sorrio para ele e mesmo com a mamadeira na boca ele sorri para mim. Será que ele sabe que sou o pai dele? Não pense besteiras Grey, ele é só um bebê.

- Sr. Grey, precisa colocá-lo para arrotar. Quer que eu...?- Gail pergunta e a interrompo, eu mesmo vou cuidar do meu filho. Gail me orienta e coloco Teddy em meu ombro para arrotar, ele está sonolento e logo após o arrotinho, ele desaba no meu ombro dormindo. O aconchego e Taylor me avisa que a loja já trouxe as coisas para o bebê, mas como vai demorar a montarem, vou para o meu quarto e coloco Teddy na cama com a ajuda de Gail. Ela sai e nos deixa a sós. Fico observando meu filho dormir, tão pequeno tão inocente. Fico pensando ele tem sorte de ter uma mãe como Ana, eu não tive a mesma sorte. A prostituta nunca me defendeu, nunca me amou. Fico durante um bom tempo observando o meu filho, estou hipnotizado por ele, amo esse bebê. Ele é meu, parte de mim e mesmo não querendo filhos durante toda a minha vida, não quero ficar mais nem um dia longe dele. Penso em Anastásia, a essa hora ela já deve saber que peguei nosso filho. Como transferência de pensamento o meu telefone toca. É ela! Atendo ou não?

- Anastásia! Nosso filho está bem, alimentado e dormindo neste momento. - falo para tranquiliza-la. Irônico, estou furioso e me descontrolar agora não seria bom.

- Você não tem o direito de invadir o meu apartamento e levar o MEU FILHO dessa maneira, posso agora mesmo chamar a polícia. Devolva o meu filho Christian, ele não tem nada com nossa história, se quer conversar ok! Mas só nós dois, nada de colocar meu bebê no meio ok? - vejo que ela está tentando se acalmar, mas ela rosna e grita. Ele é meu filho também, mas ela não admite isso.

- Seu não, nosso filho Ana! Estou te esperando para conversamos sim, mas ele é parte das nossas vidas. Não adianta tentar me fazer entender que ele não é meu filho. Teddy é minha impressão escrita, tem apenas os seus olhos. Acalme-se, estou tentando fazer o mesmo. Estou te esperando Srta. Steele. - falo e desligo na cara dela, não quero me descontrolar, mas com o humor dela acho que será impossível. Aproveito o último momento com o meu filho, antes que Ana chegue. Do jeito que ela está por telefone, ela irá derrubar o Escala quando chegar. Ah Baby! Irei adorar amansar essa fera. Envio uma mensagem para o meu advogado para ele preparar a documentação para reconhecimento de paternidade, quero isso resolvido logo hoje. Ele me responde que está preparando, gosto da eficiência da minha equipe, quero dar de tudo o que é bom para o meu filho. Mesmo se Ana não me quiser mais na vida dela, agora estaremos ligados para sempre pelo Teddy. Mas farei de tudo para tê-la ao meu lado novamente. Ou eu não quero mais isso? Ela escondeu o meu filho de mim, estou muito magoado com isso, só sei que a partir de hoje quero ter contato com o Teddy todos os dias, não vou deixar Ana levá-lo de mim.

Taylor bate na porta do meu quarto e avisa que Ana chegou acompanhada de seus pais. Deveria ter imaginado que ela não viria sozinha. Mas não tenho medo deles, eu sou o pai. Tenho quase certeza que assim como Kate eles não concordaram na omissão dela a mim sobre o meu filho. Isso não vem ao caso, falo para Taylor os deixarem subir, para me aguardarem na sala. Antes de chegarem eu vou para a sala.

- Teddy! Filho? Christian onde está o meu filho? Você não tem o direito. - começa a berrar na sala. Vai acordar o Teddy.

- Fale baixo Srta. Steele, tem uma bebê dormindo nessa casa. - falo irônico tentando controlar a minha raiva. Fico quebrado ao ver o rosto inchado de Ana pelo choro. Me culpo, mas isso é resultado da escolha errada que ela mesma fez. Olho para os pais dela e percebo que também estão sofrendo com essa situação, não mais que eu.

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