Impossibilidades

Danadinho!!!

P.O.V. Anastásia Steele

- É diferente e cada mãe tem o seu jeito de lidar com seu bebê. Não gosto de me expor, onde está o leite que você comprou? – falo e tiro a mãozinha de Teddy da minha blusa, não vou dar de mamar na frente dele.

- Mama! – Teddy começa a choramingar e logo vem o choro, ele com as duas mãozinha puxando o meu decote e encosta a cabeça no meus seios por cima da roupa.

- Christian me dá a fralda dele, vou colocar aqui e amamenta-lo. Já que não quer nos dar licença. – vai ser difícil lidar com esses dois. Teddy tão pequeno já é mandão como o pai, preciso ser forte, não vou me expor na frente dele, ainda mais aqui nesse quarto.

- Ok! Srta. Steele, aqui está. Não vejo motivos para isso, mas respeito. Teddy é lindo Ana, obrigado. – hoje este homem tirou o dia para me iludir. Meu subconsciente me olha por cima dos óculos e diz para não me deixar iludir. Concordo com ele e sorrimos um para o outro.

- O que foi? – pergunta pelo meu meio sorriso.

- Nada é que nunca imaginei você me agradecendo por te dar um filho. Como são as coisas não é? Calma Teddy! Muita calma nessa hora. – falo colocando a fralda no meu ombro e expondo o meu seio para dar de mamar ao meu filho. Cubro a cabecinha dele que agarra meu seio com uma forte sucção, vai com calma bebê. Teddy agita a cabeça para tirar a fralda, percebo que Christian nos observa atentamente, mas não olho para ele, só para a fralda. Teddy com um puxão rápido tira a fralda.

- Teddy! Filho não pode! - falo tentando pegar a fralda da mãozinha dele que joga longe no chão. Ainda mamando sorri para mim. Danado! Mas tenho vergonha e escondo com a mão, meu seio e a boquinha dele.

- É a cena mais linda que um homem pode ver. Uma mãe amamentando o seu filho. Nosso filho! Ana por favor fique pelo menos essa semana antes de voltar para a Geórgia, pelo Teddy! – Christian ainda olhando para Teddy mamando em meu seio e segurando em seu dedinho. Sem largar o dedo do pai ele empurra meu seio para sair mais leite. Os dedo de Christian roçando a pele do meu seio me faz estremecer na mesma hora. Empurro delicadamente a mão dos dois de perto da minha pele. Mas agora ele tem a visão da minha pele e um pouco da aureola do meu seio. Eu mesma massageio o meu seio na parte de trás para frente para sair mais leite. Ignoro a vergonha e a maneira que o homem ao meu lado me afeta. Não olho para ele, não quero me iludir.

- Sua pele tem a mesma textura aveludada Ana, nunca me esqueci de você, nem um dia! – fala com a voz rouca. Olho para Teddy ele sorri e abandona o seio, fazendo sinal que quer levantar, forço ele a mamar mais um pouco, mas ele começa a resmungar, tanta reclamação para mamar e não mamou nada. Levanto ele e Christian me surpreende e coloca Teddy para arrotar.

- Fiz isso antes de você chegar. Gail me ensinou – fala olhando para o meu seio ainda exposto. Rapidamente coloco para dentro e arrumo meu sutiã e minha blusa. Estico minha blusa para baixo e me levanto. Teddy está todo dengoso no colo do pai, apoiado com a cabeça em seu ombro, com um dedinho na boca e sorri para mim com cara de levado.

- Preciso leva-lo para o hotel, na pressa só peguei a malinha de mão dele. Ele precisa das vitaminas, brinquedos e outras coisas que deixamos no hotel. Teddy é muito ativo, vou decidir se fico mais alguns dias e te aviso. – Christian se mostra sério e depois faz cara de quem teve uma ideia de um milhão de dólares.

- Ana eu mandei montar um quarto para Teddy aqui, podem ficar aqui, assim fico mais tempo perto do meu filho. – fala e me sinto sufocada, ficar aqui com meu filho e ele? Quando vou responder, Christian pega na minha mão e saímos do quarto. É a primeira vez que ficamos os três conectados assim. Me emociono, mas disfarço. Chegando na sala perto da escada, ouço sussurros é a voz da minha mãe e do meu pai. Chegando mais perto, eles estão discutindo alguma coisa. Passamos em frente ao quarto da dor, me estremeço e Christian percebe.

- Muita coisa mudou aqui Anastásia, acalme-se! – Christian fala e me olha por cima do ombro. Solto minha mão da dele, não somos uma família de verdade, só temos um filho, mas cada um tem sua vida. Não se iluda Anastásia!

- Oi filha! Olha o quarto que Christian e Taylor mandaram montar para o Teddy! – nunca vi tantos brinquedos e móveis em um quarto só. Vejo que é um quarto para bebê, mas bem masculino. Tem pessoas instalando cortina azul clara gigante na janela do quarto. Tem um banheiro sendo decorado também, banheira própria para o banho. Meu filho tem um quarto na Geórgia lindo e bem decorado, mas esse que estão montando aqui além de enorme, tem muitas coisas que nem em sonho eu poderia dar ao meu filho. É de certo modo desleal essa diferença financeira entre Christian e eu. Me bateu um medo do meu filho um dia querer me trocar pelo pai por causa do conforto que Christian pode oferecer e nunca poderei fazer o mesmo por ele. Pego o meu filho do colo do pai e o abraço, não posso deixar ninguém nos separar, eu morreria.

- Annie o que foi filha? – meu pai solta uma madeirinha que estava montando com um rapaz uniformizado. Meu pai sempre gostou de montar móveis, mas também sempre percebeu primeiro que a minha mãe quando eu estava triste ou com medo.

- Nada papai! Gostaria de ir embora agora, Rosa está esperando por notícias e as coisas de Teddy estão no hotel. – falo só para o meu pai entender. Mas Christian observa tudo atento.

- Avisei Rosa que Teddy está bem! Podemos ir quando quiser filha. – meu pai fala enquanto acaricia o meu rosto e a cabecinha de Teddy que está apoiada no meu ombro. Massageio as costas do meu filho, não quero nem pensar em ficar longe dele.

- Mamãe vamos então? Teddy precisa tomar o remédio dele. – falo de remédio, mas são vitaminas que o pediatra passou caso ele não mamasse direito, o que não é o caso agora.

- Posso pedir para buscar a Rosa e as coisas dele, o quarto está quase pronto. Gostaria de pedir para ficarem aqui em casa, para que eu possa aproveitar o máximo de tempo com o meu filho. – Christian fala e me corta o coração, a menos de três horas que ele tem contato com o filho, como pode estar tão apegado com Teddy em tão pouco tempo. Mas quem não se apaixonaria por um bebê tão lindo. Mesmo um sádico como Christian Grey por amar o seu próprio filho, eu estava errada e certa ao mesmo tempo. Mas tenho medo de perder o amor de Teddy, e também não quero que meu filho seja uma pessoa cheia de vontades como esses riquinhos que vejo na TV.

- Não Christian, prefiro continuar no hotel, pode ir ver Teddy quando quiser, é só avisar antes ok? Agora precisamos ir Teddy precisa tomar as vitaminas que o pediatra passou. – acabei falando que eram vitaminas.

- Filha, podemos. – minha mãe começa a falar, mas a interrompo.

- Bem está na hora de irmos. – falo e Christian assente, ele sabe bem do que estou me referindo. Não irei ficar aqui, esse lugar me traz lembranças de muitas coisas boas e ruins. Hoje é domingo e provavelmente ele deve ter alguma submissa esperando para voltar a casa dele.

- Temos que conversar sobre isso, minha vida não é mais o que está pensando. Vou com vocês, precisamos decidir logo Ana. Vai ficar essa semana? – Christian fala pegando Teddy do meu colo. Nos encaramos, não será fácil resolvermos essa situação.

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Amanhã tem mais prometo.

Bjs😘😘😘