Dez

8 1 1
                                    


- Como pode não é? Ele nunca percebeu nada? – falei.

- Acho que não.

- Ele ama mesmo a Baylee?

- Eu não sei dizer, a Baylee é uma menina astuta, eles começaram a namorar depois que foram em um jantar politico, ela é filha de um acionista de carros, e bem, o sonho do meu irmão é trabalhar com isso, ele viu no pai dela a chance de crescer também, e a Baylee não é feia, e o meu irmão é muito rico também, por causa dos nossos pais e tal, acho que um viu no outro uma chance de ficar mais rico e se sentiram atraídos em outro sentido tambem, você sabe, não queria ser tão sincera, mas ela é uma garota que sai com garotos por sexo. 

- Ela é uma protistuta?

- Não, mas, ela só sai com garotos por isso, então, acaba que o relacionamento dela com o meu irmão, meio que é só isso. Eu acho que ele sente falta de viver um relacionamento romantico e tal, mas o relacionamento dela com ele é um vicio, e esse vicio alimenta ele como homem, e a ganancia. Uma pena. 

- O que é uma pena? – falou Logan se aproximando

- Ah desencana Logan, não é nada demais, estamos apenas falando do carro.

- O que tem o carro?

- Desencana Logan, eu não vou te contar.

- Ficar falando pela costas dos outros, é feio sabia?

- Ah meu bem, eu não sei se você sabe, mas se tem uma coisa que mulher sabe fazer, é falar pelas costas, somos mestres em fazer fofoca. – falou Paris e eu dei risada.

- Disso eu não duvido. – falou Logan.

Eu e Paris pegamos alguma coisa para beber, e dessa vez eu eu cedi e acabei pegando uma bebida alcoólica.

Paris decidiu nos levar para dentro, a música estava bem mais alta dentro de casa, então Paris começou a dançar, não sei ao certo porque, mas senti vontade de dançar também.

Então o Yan se aproximou.

- Endy eu vou embora!

- Vai embora com quem?

- Com você! Você não vai? Já esta tarde.

- Ela não vai a lugar nenhum! – falou Paris me abraçando pelo pescoço.

- Fica mais um pouco Yan. – falei.

- Não dá, amanhã a minha mãe trabalha, e ela não gosta de deixar o Carl sozinho em casa.

- Ah não, você não vai embora, vai? – falou Melly.

- Eu tenho que ir.

- Ah não, fica aí, nem esta tão tarde assim, além de que, você pode dormir aqui, tem espaço nessa casa, tem o quarto que era do Malik, você pode ficar lá se quiser, tem até roupa dele.

- Meus pais não vão gostar.

- Ah liga para eles, e fala que o meu pai é o governador.

- O que? Eles não vão acreditar nisso.

- Bem, mas é só falar o nome dele então.

- Espera aí! É verdade? Seu pai é mesmo o governador?

- Sim, ele é.

- Caramba! Mas eu não posso deixar o Yan ir de a pé.

- Deixa ele ir com o seu carro, amanhã eu te levo em casa, ou na casa do Yan e você pega o carro. – falou Kalik.

- Pode ser? – falei pro Yan.

- Se você acha que consegue se virar com os seus pais, por mim tanto faz.

- Obrigada. – falei, entregando a chave do meu carro.

- Até amanhã, e se cuida. – Yan me abraçou e deu um beijo na minha testa, e saiu.

- Vou ligar para os meus pais, já volto.

A ligação não foi muito amorosa, meus pais não gostaram muito da ideia, mas se acalmaram um pouco quando falei a respeito do pai da Paris e do Logan, e era mesmo verdade. Avisei que eu chegaria antes do meio dia em casa, então desliguei.

- Resolvido, agora você pode beber! – falou Paris. – Toma! – peguei o copo, e comecei a beber.

Tour das Cinzas Onde histórias criam vida. Descubra agora