Carta à Depressão e à Ansiedade

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Devia odiar-te mais, mas não te odeio

Tiraste-me a infância e a adolescência

Tiraste-me os amigos e as paixões

Tiraste-me a vida e a vontade de viver

Mas devo-te dizer obrigado

Obrigado por me mostrares o que as pessoas realmente são

Saber apreciar os que ficam e não os que vão

Saber amar mais os que ficam e perdoar os que vão

Dar mais importância à felicidade e aos momentos felizes

Pois ensinaste-me como são raros e importantes

Aprendi a ajudar e a salvar e como palavras salvam vidas e mudam dias

Como o acto de ficar ao lado afasta a chuva por uns minutos

Obrigado por fazeres de mim quem sou

Odeio-me, é verdade, mas o que sei...

Amo o que me ensinaste e nunca o vou esquecer

E espero que todos aprendam o que me ensinaste

-JM

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