LXXVII - Sad Song

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[[NÃO SE ESQUEÇAM DE DAR UMA OLHADINHA NAS NOTAS FINAIS PARA UMA BREVE EXPLICAÇÃO MINHA PARA VOCÊS!!]]

        Thomas não fazia ideia do que esperar depois daquela DM. Suas mãos tremiam e suavam frio em claro sinal de nervosismo, assim como o seu pé que batia insistente contra o chão gelado da sala.

        Era possível que aquilo fosse alguma pegadinha de Dylan, não era?

        Claro que era! E Sangster tinha perfeita consciência disso. Talvez fosse esse o motivo pelo qual o rapaz andava de um lado para o outro da sala sem coragem de ir até a porta e abri-la.

        Talvez o homem que ele amava estivesse do outro lado da porta, esperando-o com um sorriso de "Eu o perdoo por todas as monstruosidades que você me disse naquele dia.", ou talvez Jasper era quem estava ali pronto para rir da sua cara a pedido de O'Brien.

        Céus! Thomas estava a ponto de ter um ataque de nervos.

        Agora, haviam se passado exatos seis minutos e três segundos desde que ele recebera a mensagem de Dylan. Seis minutos e três segundos os quais ele se mantivera na sala, sem se dar ao trabalho de abrir a maldita porta. E por quê? Por medo!

        Ao final, Thomas Sangster não passava de um maldito bastardo covarde que não sabia responder à altura os sentimentos intensos de Dylan O'Brien.

        A verdade era essa. Thomas não soube como reagir decentemente a aparição surpresa de Dylan no restaurante, não soube como encarar a realidade do que estavam vivendo depois daquilo, e não soube como reagir diante a carta que encontrara na gaveta de sua mãe, e definitivamente, não sabia como reagir ao "thom, abre a porta" que recebera minutos atrás. Mesmo porque, "thom, abre a porta" era uma coisa subjetiva para caralho. Abre a porta era totalmente claro, ok, mas Sangster deveria abrir a porta para o que exatamente? Para Dylan? Ele seriamente duvidava disso.

        Tudo bem que Dylan havia mentido para si, mas o amor que Thomas sentia por ele ia além disso tudo, e a merda que ele mais precisava em todo o mundo era do perdão vindo do homem pelo qual ele sempre fora perdidamente apaixonado.

        Sem contar que ele havia aberto seu coração para Kaya, de verdade desta vez, assim como para Jasper também, e ambos haviam dito o quão idiota, infantil e mesquinho ele estava sendo.

        E ele concordava.

        Porra, Thomas Sangster só queria sua chance de se acertar com o homem que ele amava.

        E havia uma chance gigantesca de ela estar bem ali, do outro lado da porta que ele recusava-se a abrir.

        Era isso, Thomas tinha que abrir a porta!

        E tinha que fazer isso logo se pretendia se acertar com O'Brien, fora por isso que ele correu entusiasmado em direção à mesma, e no último segundo, com a mão já envolta da maçaneta bonita, ele hesitou.

        E se tudo aquilo não passasse de uma brincadeira? Dylan seria capaz de tamanha crueldade?

        Antes que ele tivesse a chance de se auto-responder, a campainha toucou estridente. 

        Aquela era a hora da verdade.

        A maldita hora que era responsável por atormentar o lindo e bagunçado cérebro do rapaz.

        Aquela era a hora de render-se ao destino, a hora de simplesmente deixar as coisas acontecerem sem medo de se machucar no caminho.

        E então, em um milésimo de segundo que a coragem invadiu-lhe o peito, Sangster abriu a porta.

Direct Messages //DylmasWhere stories live. Discover now