Direct Messages //Dylmas

LXXVIII - We're what we're.

        - E então? - Thomas questionou, o casal agora estava sentado lado à lado na cama do menor.

        - E então? - Dylan imitou-o. Ele estava ali. Dylan estava ali contra todos os "não"s que recebera de Thomas, contra todas as atitudes infantis e reações imprevisíveis do rapaz. Ele estava ali, com um violão á poucos metros de si por conta da serenata clichê que fizera para o outro, O'Brien estava ali apesar de tudo, e pretendia continuar.

        Dylan pretendia continuar ali até que Thomas o expulsasse, porque contra todas as expectativas do mundo sobre si, Dylan O'Brien se apaixonara por um fã anos mais novo e completamente desajuízado. 

        - Eu te amo. - Sangster resmungou baixinho, abraçando o mais velho pelos ombros e enchendo-o de beijinhos na bochecha. 

        - Eu também te amo, Sangster. - ele declarou sério. - Mas você sabe porque eu estou aqui.

        - Claro, - o menor rolou os olhos, afastando-se do outro e cruzando os braços a baixo do peito. - Para conversar. - declarou em desdém. 

        - Sim, para conversar. - concordou. - Para deixar o que temos bem resolvido, porque isso, - ele apontou para si e depois para Thomas. - Não está mais dando certo.

        Eles encararam-se por alguns segundos, e sem deixar que Sangster tomasse a chance de falar, Dylan continuou.

        - Eu me apaixonei por você e estou disposto a te assumir para o mundo, Thom, - ele começou. - Mas você é temperamental e faz com que pequenas brigas se tornem crises gigantescas. Eu te amo, porra, eu nunca estive tão apaixonado por alguém assim, - há esse ponto, Dylan já podia ver os olhos do mais novo lacrimejarem, e aos poucos, as lágrimas corriam por suas bochechas, era terrivelmente difícil para ele ouvir aquilo vindo de O'Brien, tornava-se ainda mais difícil porque Thomas não fazia ideia da onde o outro queria chegar com aquele tópico, mas Dylan manteve-se inexpressível, cedo ou tarde eles teriam que se resolver, e o moreno desejava que se resolvessem o mais cedo possível. - Mas você tem que se decidir, babe, não chore. - por um momento o mais velho cedeu, secando as lágrimas do menor com os polegares antes de deixar um selinho em seus lábios. - Eu estou aqui, não chore.

        O mais velho abraçou-o pelos ombros por alguns minutos, e quando percebeu Sangster se acalmar um pouco, afastou-se novamente e encarou-o. Thomas ainda chorava baixinho, mas parecia um tanto mais calmo do que antes, e fora isso que incentivara Dylan à voltar a falar.

        - Só me escute, tudo bem? - o moreno pediu e assistiu o outro assentir com a cabeça. - Você precisa se decidir, Thom, de verdade. Você só precisa decidir se está nesse relacionamento comigo ou não. - murmurou baixinho. Dylan sentia-se ruir cada vez que direcionava um olhar na direção do homem que amava e via-o chorar, mas a aquela altura, não havia nada que podia ser feito para reverter tudo o que acontecia ali. - Você precisa parar de agir como uma criança diante as nossas brigas e agir como se pequenas coisas fossem o fim do mundo, você precisa crescer. - quando o mais velho terminou de dizer tais palavras, ele sentiu diversos tapas vindos do outro, Thomas estava irritado, mas iria ouvi-lo até o fim. Fora por isso que O'Brien havia-o segurado pelos braços antes que Sangster se rendesse e se jogasse nos braços do mais velho, murmurando um "eu te amo" baixinho e abafado pelas lágrimas e por conta de ter a cabeça enfiada nos ombros do maior. - Amor, essa é a segunda vez que eu largo tudo e venho para Los Angeles por sua causa, e não  me leve a mal, eu não estou reclamando, eu farei isso todas as vezes que eu puder, mas desta vez eu simplesmente não podia, eu não podia e mesmo assim eu vim. - houve uma pequena pausa para que ele pudesse apertar o mais novo com ainda mais força em seus braços enquanto os soluços de Thomas tornavam-se cada vez mais altos. - E eu vim para me resolver com você, porque se eu não estiver aqui, na sua frente, você simplesmente não me escuta, Thomas, e se for para nós continuarmos desse jeito então nós simplesmente não podemos continuar.

        - E-Eu sinto- m-uito - Thomas pediu em meio aos soluços, ainda sem coragem de levantar o olhar na direção de Dylan. - Eu sint-o muito p-por ser um n-namorado horrível.

        - Shh, babe, você não é um namorado horrível. - o mais velho abraçou-o ainda mais, se é que aquilo fosse possível.

        - M-mas você di-disse que... 

        - Eu sei o que eu disse. - Dylan interrompeu-o. - E em momento algum eu disse que você é um namorado horrível Thomas, eu te amo, e a única coisa que eu preciso de você é que você se decida. Se está pronto para lidar com a pressão de namorar alguém como eu, de estar em diversas manchetes e ser assediado pela imprensa, e ainda assim estar nesse relacionamento, mas estar de verdade, sem fazer com que pequenas coisas se tornem o fim do mundo Thom, porque agora nós vamos passar por muita coisa, muita mesmo, e eu vou estar ao seu lado para tudo, - ele disse deixando um beijinho protetor na testa do outro antes de voltar a abraçá-lo - Mas se nós entrarmos nisso brigando, não vai dar certo.

        - Eu promet-o n-nunca mais brigar com você. - Thomas declarou como uma criança e Dylan riu baixinho da forma inocente a qual o outro soara. 

        - Nunca mais brigar é impossível amor. - confessou.

        - Eu não vou brigar! - ele retrucou, abraçando-se ainda mais no maior e permitindo que o resto de suas lágrimas se secasse contra a camiseta do mesmo. - Eu não vou brigar a menos que você brigue primeiro.

        - Se você diz... - o moreno concordou risonho.

        - Eu te amo, Dyl. - contou. - Não me deixe.

        - Eu não vou te deixar. - declarou.

        - Você queria me deixar. - ele resmungou.

        - Eu não queria te deixar. - Dylan se defendeu. - Você me entendeu errado.

       Alguns minutos se passaram antes que Thomas levantasse o olhar e beijasse Dylan de forma desajeitada e apaixonada. O gosto salgado das lágrimas do mais novo estava ali ainda, mas nenhum deles pareceu se importar.

        - Eu me decidi. - ele sussurrou feliz, deixando um selinho nos lábios do namorado.

        - Ah é? 

        - Uhum. 

        - E o que você decidiu? - Dylan perguntou curioso, posicionando o namorado em seu colo.

        - Eu decidi que eu te amo e que vou pensar mais antes de transformar nossas brigas em algo muito grande. - declarou. - Mas você tem que me prometer uma coisa também. - pediu manhoso.

        - O que é? - quis saber.

        - Você não vai mais mentir para mim e nem dar dinheiro para minha mãe sem eu saber. - ele exigiu. - Eu odeio mentiras, Dyl.

        - Tudo bem, eu prometo. - concordou, deixando um selinho nos lábios do outro.

        - Eu te amo, Dylan O'Brien.

        - Eu te amo, Thom.

        E então, ele se beijaram de novo, e mais uma vez, e outra.

        OIOI BEBÊS COMO VÃO VOCÊS?!?!!? QUE TAL ATT DUPLA!??????

        ESPERO QUE GOSTEM DO CAPbjobjobj