Aeroporto

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— James!! Pare de brigar com seu irmão! Lily, vem querida. Albus, não ligue para o Jay. Harry, veja se você não esqueceu de pegar nenhuma mala. JAMES!!— dizia Ginny, estressada, enquanto saíam do avião.

—Calma mãe! Eu não tenho culpa se o Al...— começou James, mas se calou ao receber um olhar mortal da mãe.

Lily riu baixinho da cara do irmão e Al mostrou a língua. James ia responder, mas Harry o impediu:

— James, pare. Sua mãe já pediu. Você sabe que ela fica estressada com aviões.

— Ah, jura? Pois eu achei demais! Todos aqueles trecos, e coisas que fazem o avião fazer aquelas jossas. E aquele budego que faz a luzinha da bagaça lá acender?? Deve ser muito da hora manjar daqueles paranauês.— falou James animado.

Harry e Al riram e Lily olhou para Jay como se ele fosse a criatura mais burra do mundo.

—Vejam, aquelas meninas estão com um cartaz com nosso sobrenome! Devem ser as guias!— avisou Ginny— Venham, crianças, preciso colocar o feitiço tradutor básico em vocês.

Ela fez um movimento com a varinha em frente a seu próprio rosto, depois perto do rosto de cada um, enquanto Harry fazia em si mesmo.

O feitiço fazia com que eles entendessem o português, e falassem português —quando quisessem—, mas com um sotaque muito forte.

Foram em direção ao cartaz.

***
Lindsay, Lívia e Ivy haviam chegado no Aeroporto de Guarulhos há quarenta e cinco minutos. Estavam sentadas esperando o voo Londres–São Paulo chegar. Lindy não ficava quieta, falava sem parar:

— Ai, não vejo a hora de eles chegarem! Será que eles são legais? Quantos anos será que o James tem? E o Albus? E a Lily? Será que eles falam português? E se eles não gostarem da gente?! E se....

— CHEGA LINDSAY! Fecha a matraca!— interrompeu Liv, irritada.

— É, meu, Lindy. Cala a boca!— concordou Ivy— Eu não aguento mais. Você não para de falar desde que nós chegamos!

Lindy cruzou os braços e emburrou.

—Calma, meninas. O voo já vai chegar! É só esperar mais um pouquinho.— disse a professora Jolie, de História, pois, além de Geografia, o Projeto também influenciava nas aulas de História e Ciências.

As meninas voltaram a conversar, e, quinze minutos depois, uma voz anunciou que o voo havia chegado.

Elas se levantaram e Lindy levantou um cartaz, feito por ela— por isso, continha muito rosa e glitter— com o nome dos Potter, para eles lerem e irem até elas.

Uns cinco minutos depois, um casal—ele moreno, ela ruiva— se aproximou, acompanhado de três crianças— um menino com o cabelo castanho arruivado, de mais ou menos a idade delas, um, aparentemente, um pouco mais novo, com cabelos castanhos e olhos verdes-esmeralda e uma garotinha ruiva.

— Are you the Potters? (N/A.: Acho que todo mundo sabe o que é, mas, se alguém não sabe, significa 'Vocês são os Potters?')— perguntou Liv, que entendia muito de inglês, para a família.

— Yes, we are.— respondeu Harry, sorridente, que prefiriu falar inglês.

— Do you speak Portuguese? (N/A.: 'Vocês falam Português?')— perguntou Ivy.

Harry Potter in BrazilOnde histórias criam vida. Descubra agora