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   Acordei pouco tempo depois com muito barulho e correria.

– O que está acontecendo ?– Perguntei assustado.

– A criatura entrou aqui durante a noite e pegou dois sobreviventes da nave que pousou junto conosco– Disse um soldado americano.

– Mais ainda é a noite, você não acha que é muito arriscado saí a noite atrás dela não ?– Eu pergunto .

– Essa decisão não cabe a mim ou a você, só seguimos ordens– Disse o soldado com pressa.

– Ok! Vou vestir a farda e pegar um fuzil.

  Vesti a farda e estava indo pegar o fuzil quando o capitão brasileiro chegou até mim e disse:

– É melhor você ficar aqui hoje, para defender a neve.

– Vão precisar de mim em combate, quanto mais homens melhor não é ?– Disse eu numa tentativa de ir.

– Não desta vez, você ficará aqui mais 2 soldados europeus.

– Ok!

  Eles logo saíram, a comunicação era feita pela a única frequência existente ali, e só os capitães se comunicavam com a nave. Então boa parte do tempo eu ficava conversando com a Aline, raramente conversava com algum soldado, então tirei esse tempo "livre" para observar mais as pesquisas e mapas de área.

  Poxa estou nesse planeta a vários dias e noites e nem sabia que usavam drones para mapear á área, sinceramente eu acho chato ficar de vigia enquanto todos estão em combate ou indo até ele.

  Tinha se passado algumas horas que eles partiram, e estava passando perto na cabine de comando quando ouço.

– Contato, alguém me ouvindo– Um soldado europeu chamando no rádio.

  Ninguém respondia, ele chamou uma, duas, três, e várias outras vezes, então começamos a ficar aflitos, até que responderam.

– Na escuta– Disse o capitão americano.

– Onde vocês estão– Disse o soldado.

– Estamos chegando na caverna.

– Por que não responderam mais cedo ?

– Estávamos em uma chuva muito intensa agora pouco.

– Quando avistarem a criatura nos avise.

– Ok– Disse o capitão.

  Aline me chamou para o laboratório, fui até ela e me mostrou a pesquisa.

– Estava estudando o sangue daquela criatura, analisei várias vezes, e deu o mesmo resultado– Disse ela olhando para a lente do microscópio.

– Qual o resultado ?

– Primeiro antes de vir aqui coloque o jaleco – Disse ela apontando para a parede onde estavam os jalecos.

  Vesti o Jaleco e fui até ela novamente.

– As moléculas do sangue dela se reagrupam muito rápido, bem mais rápido que o normal, você percebeu que caiu um pouco de sangue e foi só em uma área né ?– Disse Aline.

– Sim, caiu pouco sangue e foi só na hora do tiro.

– Então, ela tem uma velocidade muito rápida de coagular o sangue, é quase que instantaneamente– Disse Aline olhando em meus olhos.

– Se ela tem isso no sangue ela também pode ter em outro lugar ? Tipo sei lá na pele ?– Pergunto confuso.

– Eu ainda não sei, mais se ela pode rapidamente fechar um ferimento aberto com a coagulação do sangue, ainda é uma hipótese mas ela pode também se curar mais rápido.

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