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 Meu nome é Evelyn Green, moro em Londres, sou uma Londrina, filha do magnata Johnson Green e Ellen Green

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Meu nome é Evelyn Green, moro em Londres, sou uma Londrina, filha do magnata Johnson Green e Ellen Green. Tenho um irmão mais velho chamado Tobias e uma irmã gêmea chamada Eduarda.

Nunca tive medo das histórias que mamãe contava sobre vampiros quando criança.

Achava interessante o jeito deles e suas histórias fascinantes incluindo a sua imortalidade e habilidades.

Vivo e moro na atual Londres. Cidade afetuosa e às vezes com um clima problemático, mas que ainda assim gosto.

Tinha 11 anos quando me encontrei com um vampiro pela primeira vez. Estava sentada num banco lendo gibi no parque enquanto aguardava minha irmã Eduarda que estava brincando. Ele simplesmente sentou-se ao meu lado sem perder sua postura elegante e me perguntou porque não estava brincando como as outras crianças e eu retruquei perguntando porque deveria.

Lembro de cada detalhe apesar de já fazer um
tempo e eu ter completado meus 19 anos recentemente.

Estou naquela idade chata em que a maioria das moças de meu convívio social são apresentadas a diversos homens do mesmo nível social para algum casamento arranjado. Não apenas humanos, vampiros solteiros também se encaixam nas apresentações e caso aja um casamento de humana(o) e vampira(o) tem várias regras. Algumas regras considero estranhas, mas sempre guardo tais pensamentos para eu mesma.

Amo mamãe, mas às vezes ela exagera. Ela sempre diz que devo ser igual Eduarda.

Eu amo Eduarda. Ela é a melhor irmã que alguém poderia pensar em ter, sempre me arrastava para os lugares que ia e sempre foi minha melhor amiga. Até mesmo no colégio quando a mesma era popular em nenhum momento ela me deixou. Somos inseparáveis. Mas não é à toa, somos gêmeas. De placenta diferente, mas ainda assim gêmeas.

Eduarda puxou os traços de mamãe. Cabelos louros ondulados, olhos verdes e um bronzeamento natural que a deixa sempre mais linda.

Eu por outro lado puxei os traços de papai. Cabelos castanhos escuros, olhos azuis e diria que sou uma típica jovem pálida sem graça.

Tenho um irmão mais velho. Tobias. Ele tem um pouco de papai e mamãe. Cabelos louros de mamãe e olhos azuis de papai. Tobias levará adiante o legado de nossa família de um jeito que Eduarda e eu não levaremos.

Sei muito bem que atualmente o mundo não está tão bem igual antes dos vampiros se revelarem, mas minha família se manteve com a mesma vida de antes devido ao dinheiro.

Será errado desejar ter nascido homem?

Bem no fundo invejo meu irmão. Ele pode escolher com quem casar e quando, mas agora eu e Eduarda não tenho dúvidas que não encontraremos o amor.

Talvez Eduarda possa encontrar pois tenho certeza que é o que ela tanto deseja. Agora eu por outro lado já acho difícil encontrar o "amor".

Me lembro que nos filmes de vampiros os mesmos não podiam andar na luz do sol e morriam com estacas nos corações. Hoje em dia ao me lembrar desses filmes acabo rindo com tamanha bobagem.

Mas a verdade é que eles conseguem andar na luz do sol e diria que vivem como humanos, tirando o fato de sua alimentação ser apenas a base de sangue.

Atualmente a um acordo de paz e nenhum vampiro pode sair matando humanos e vice versa. A leis severas em relação a isto.

Existe um banco de sangue onde as pessoas de baixa e média renda doam sangue e são muito bem pagas pelos vampiros e também pessoas que querem dinheiro. Mas também há humanos que doam sangue diretamente ao vampiro, tem algumas empresas que mexem com isso. Poderia dizer que é como um bordel de prostituição onde mulheres ou homens ficam disponíveis a qualquer vampiro(a) que lhes pague por seu sangue.

Depois que os vampiros recorreram aos seus direitos eles conseguiram espaço seu por direito em grandes comércios e empresas. Muitos humanos que não sabiam administrar bem seus negócios foram à falência e poucos com mente aberta e inteligência se manteve.

Papai por ser um homem inteligente e por possuir grande riqueza se manteve entre a nobreza dos vampiros e vivemos confortavelmente.

Não posso reclamar de minha vida enquanto há pessoas passando fome pelo mundo, mas se fosse para eu escolher eu escolheria apenas a liberdade.

A Noiva ErradaOnde histórias criam vida. Descubra agora