Our future home

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Matthew Espinosa POV

—Nós podemos ir na hora que você quiser ir. —Carter falou no meu ouvido depois que passamos pela porta da casa, onde acontecia a festa. Que por incrível que pareça, ele conseguiu me arrastar.

Apenas mexi a cabeça e o segui até encontrar os meninos e que se encontravam na sala jogando alguma coisa. Cumprimentei todos que conhecia e desconhecia e me sentei num pedacinho do sofá disponível ao lado de Carter. Os meninos se encontravam totalmente bêbados e chapados. Não sabiam o que estavam fazendo, principalmente quando notei que estavam jogando verdade ou desafio.

Ri quando um menino desconhecido desafiou Hayes a pegar a veterana da escola. E ri mais ainda ao ver o mais novo daquele grupinho sair e ir atrás da menina e voltar minutos depois com o rosto vermelho depois de levar um fora e um tapa.

Fechei os olhos lentamente e praguejei baixinho depois de notar que não poderia me sentar confortavelmente no sofá. Olhei para Carter que conversava alegremente com Johnson e Sam e cutuquei seu braço ao ver que tinha parado de falar com os dois.

—Me dá seu celular. —falei um pouquinho alto por causa da música que estava perto de nós. —Esqueci o meu e 'to com tédio já.

Sorri ao ver ele tirar o celular do bolso e me entregar. E sorri mais ainda ao ver que alguém tinha se levantando do sofá, dando assim, mais espaço para mim.

Desbloqueei o celular de Carter e logo achando algo para mexer. E fiquei lá mexendo no celular até não sei que horas.

[...]

Me joguei na sala da minha casa e quase ronronei quando Carter pegou minha cabeça e colocou em suas pernas e passou a fazer carinhos em minha cabeça.

—Ainda bem que você pediu para ir embora, não aguentava mais. 'Tava muito chato. —ele falou depois de alguns minutos de silencio.

Ri e fechei os olhos, e fiquei aproveitando o carinho de Carter e nem notei quando cochilei em seu colo. Pois só fui despertar quando minha mãe nos acordou e falou para que dormíssemos na cama.

Acordei ele e o fiz ir para o quarto todo sonolento enquanto eu fechava e apagava todas as luzes. E logo depois subi para o meu quarto. Fechei a porta logo depois que entrei e nem liguei, apenas tirei toda a minha roupa e as deixando no chão, ficando apenas com a roupa intima.

Deitei ao lado de Carter e o abracei automaticamente quando senti o corpo quente dele ao lado do meu.

—Agora eu não consigo dormir. —ouvi a voz dele soar por um sussurro.

—Eu sabia. —falei e virei o corpo dele. Apenas para pode alcançar a boca dele e o beijar.

Ficamos nos beijando durante um tempinho, e só parei quando vi que Carter já estava com alguma coisa dura que fica entre as pernas do mesmo.

—Eu 'tava pensando aqui... Que tal a gente alugar uma casa pra gente morar quando formos fazer a faculdade? —o olhei e mordi os lábios antes de respondê-lo.

—Não sei. —falei. —Talvez. Mas pra gente alugar, nós precisamos de dinheiro e bom, nós não temos bastante pra tal coisa.

—Por isso mesmo que eu aceitei o emprego na lanchonete perto do colégio. —respondeu sorridente. —Irei trabalhar das duas as oito.

—Ótimo, terei alguém para pagar minhas contas. —falei brincando e recebendo um tapa no braço de volta.

—Idiota. —respondeu revirando os olhos. —Mas como mamãe me criou "bem", irei bancar, pois ela sempre me disse para pagar as contas da esposa. Ser homem da casa.

—Cala boca, idiota. —repreendi. —Isso soou machista para mim.

—Para mim soa bem machista. —falou se virando e ficado de barriga para baixo. —Mas meu pai e minha sempre me ensinaram assim.

—Entendi... Mas mudando de assunto e voltando para a nossa futura casa. —falei passando a mãos pelas costas de Carter. —Eu preciso de responsabilidades, e por isso que irei procurar um emprego e te ajudar nas despesas.

—Então, para comemorar nosso plano da nossa futura casa... Vamos transar? —disse sorridente e me puxando para baixo de si.

—Não. —falei. —Minha mãe e minha avó estão dormindo. É estranho.

—É só não fazer barulho.

—Não.

—Por favor.

—Não, Carter.

—Por favorzinho. —falou juntando as mãos.

—Não.

—Sim.

—Não.

—Sim.

—Não.

—Sim. —falou que nem criança.

—Vai para de me incomodar?

—Não.

—Então tá. Mas como não dá, você sabe que ten...

—Vai ser só os preliminares. —falou e me beijou, deixando claro que não era para eu dizer mais nada.

[...]

Olhei para o meu caderno e suspirei feliz ao ver todas as questões resolvidas. Me levantei da cadeira e andei até a mesa do professor, para que o mesmo desse o visto e marcasse omaizinho no livro de chamada e logo que ele fez, voltei a minha certeira e guardei meu material e deitei minha cabeça na mesa a espera do sinal tocar para que pudéssemos ir embora. E me levantei rapidamente depois de ouvir o barulho irritante.

Sai da sala de aula e andei até a saída para esperar Carter para irmos até o local onde eu talvez fosse trabalhar.

Esperei, esperei, esperei, esperei e esperei, mas ele não saiu e bufei irritado ao receber a mensagem dele dizendo que já estava em casa me esperando. Bloqueei o celular e me virei para ir embora. Andei calmamente e relembrava tristemente de não pegar o fone de ouvido antes de sair de casa. Pois seria mais alegre andar escutando musica.

Aproveitei o caminho e passei na biblioteca que precisa de alguém para trabalhar ali. Deixei meu currículo e fiquei bem feliz ao ver o local tranquilo e o dono do local falando que o emprego já era meu. Iria começar amanhã, logo depois do colégio.

Voltei a caminhar, agora indo para minha casa. Mas fui interrompido quando senti alguém me puxar e me arrastar de todo jeito para uma ruazinha, ou beco especificamente.

E tudo foi muito rápido, quando fui jogado ao chão e logo recebendo soco, chute, palavras que no momento não faziam sentido na cabeça. Pois fui pego totalmente surpreso, sem ter tempo de reagir a alguma coisa.

Sentia meu rosto latejar e tentava de todo jeito sair dali, ou gritar para alguém me ajudasse, mesmo sabendo que a única coisa que sairia da minha boca seria sangue, depois de tanto soco que tinha levado na boca.

Já não enxergava quase nada quando vi mais duas pessoas chegarem e rirem ao ver meu estado e soltarem palavras como 'bixinha, viadinho, gay nojento" antes de ajudarem a outra pessoa a me bater.

E não vi nada, pois tudo se apagou.

Our Secret ➾ catthewOnde histórias criam vida. Descubra agora