Our Secret ➾ catthew

Lets have sex?

–... E então, a Maggie ficará na minha casa até quando ela quiser. –Carter falou depois de colocar a mochila nos ombros. Fiz o mesmo.

–Entendi... –murmurei enquanto caminhávamos para a saída da sala.

–Mas, como a Maggie é teimosa, ela reinou com a minha mãe que iria achar um emprego e começaria a procurar hoje, e foi por isso que ela não veio para a escola. Mas, eu também acho que ela não virá por dias, pois quando cheguei aqui na escola, a única coisa que estavam falando era sobre ela, já que alguém espalhou que ela tava grávida.

Soltei um "Ah sim" e "bando de fofoqueiros" e logo após fomos para o refeitório, pois estava morrendo de fome. Chegando lá, vi a mesma bagunça que acontece todo dia, de segunda a sexta nesse mesmo horário.

Vi a mesa dos meninos e fui até lá sendo seguido por Carter. Soltei minha mochila na mesa e dei um breve oi para os meninos antes de ir para fila para pegar o lanche. Fui até lá e esperei minha vez chegar, comprei a comida e rapidamente voltei para a mesa dos meninos.

–... Mal tinha deixado ela entrar, e ela já começou a me agarrar e falar enquanto me beijava. Eu não tava entendo nada. Mas não liguei e continuei beijando ela, até que ela foi e parou e me levou pro meu quarto e o resto vocês sabem.

Olhava direto para Jack enquanto ele contava sua história. Com máximo de empolgação. E olha a ironia passando.

–Quem você comeu? –Carter falou na hora que fui abrir a boca para perguntar a mesma coisa.

–Rebecca. –falou com um sorriso malicioso. Revirei os olhos depois que ele disse. –AH... E Matt, ela falou que quer sair com você.

Bufei e comecei a comer minha comida, já que minha barriga começou a resmungar, ignorando a frase dita por Gilinsky.

–Esses dias ela me mandou uma mensagem falando que me pagava 50 dólares e fazia um boquete em mim se eu conseguisse que o Matt saísse com ela. –Carter falou num tom de felicidade e me fazendo o olhar com desgosto.

–E Você aceitou? -Johnson e Sammy perguntaram juntos.

–Não. –Carter falou depois de tomar seu refrigerante.

–Como não? Quem você ta comendo Japa? –Nate perguntou. Arqueei a sobrancelha esperando a resposta.

–Uma pessoa muito gostosa. –falou orgulhoso, me fazendo rir alto. –Porque ta rindo?

 –Olha para sua cara e vê se você tem cara que come uma pessoa gostosa. Ou alias, olha para sua cara e vê se você tem cara que come alguém. –falei dando ênfase no 'alguém', fazendo os meninos gargalharem e começassem a zoar com a cara do Carter.

Ele apenas me respondeu com o dedo do meio, e eu o respondi com um sorriso cínico.

♦♦♦

–Vamos transar? –Carter falou alto e se jogando em cima de mim. Olhei para ele com a sobrancelha arqueada e respondi com desgosto um 'não'. –Vamos Matt~

O ignorei por completo, já que o mesmo ficou insistindo durante uns quinze minutos sem parar e me fazendo dar um soco em sua barriga.

–Então já que não vamos transar, vamos para a praça, se não vou acabar de amarrando e te estuprando. –falou se levantando da cama.

Dei uma risada forçada e me levantei da cama, e o segui para fora do meu quarto.

Passei no quarto da minha mãe e vi a mesma com fones de ouvido e lendo. Quando ela me notou retirou os fones e me perguntando o que eu queria, falei que iria a praça e a mesma acenou positivamente com a cabeça.

Desci as escadas e encontrei Carter na porta me esperando.

–Vamos? –perguntou. Respondi com a cabeça e saímos de casa, andando até a pracinha perto dali. –Cameron me andou uma mensagem pedindo desculpas. –falou depois de uns dois minutos.

Olhei para ele. –E você aceitou?

–Aceitei, não vou ficar bravo. Pois depois que ele mandou a mensagem de desculpas, a Maggie mandou uma mensagem falando que o Cameron tinha ligado para ela e falando que queria conversar com ela.

–Então por isso que ela me andou uma mensagem falando que tava com medo e nervosa?

–É. Tomara que ele tenha caído na real e se acerte com ela. Antes que eu vá até a casa dele e de um soco no saco dele.

Concordei com ele, e continuamos andando até enxergar a praça e nos dirigimos até o banco que tinha lá.

Sentamos no banco e observamos o local até os dois se desligarem do mundo a se conectar a tecnologia.

 Olhei todas as minhas redes sociais e fiquei chocado com tanto de notificação barra mensagem em cada aplicativo. E olha que só fiquei umas quatros horas sem mexer no celular.

Snapchat 23

Twitter 58

Facebook 17

Tumblr  11

E entre outras.

E uma coisa que não me surpreendeu. Todas vinham de uma única pessoa.

Rebecca.

Essa menina ta chegando a ser insuportável.

 Apaguei todas sem ao menos ler ou ver e decidi passar meu tempo jogando. Coisa que sei fazer muito bem, além de outras coisas, claro.

Matava, morria, morria matava, matava, morria, morria e morria, até que decidi ser alguém na vida. Desliguei o celular e o guardei no bolso.

Olhei para o Carter e o mesmo se mantinha entretido em alguma coisa que não me importa nem um pouco.

Mirei meu olhar para o playground na frente e passei a observar as crianças e sentir inveja delas, já que eu queria brincar naquelas coisas divertidas. Resmunguei baixo pela minha infelicidade.

Voltei novamente meu olhar para Carter e vi o mesmo sorrindo para o aparelho, me fazendo ficar curioso e me endireitar do lado dele e me vidrar no celular dele.

Sorri quando vi que ele tinha postado uma foto nossa no instagram.

–Acho que vamos para a casa né. –disse depois de desligar o celular. Torci a boca e gemi em reprovação, já que tava com preguiça de me levantar.

Me levantei e fui seguido pelo Carter. Começamos a andar de volta para a minha casa em silencio.

E durante o caminho vimos uma coisa que não queríamos ter visto.

Um casal de homens que estavam de mãos dadas e conversando antes de serem pegos e apanharem de seis caras. Com socos, chutes e pauladas.

Minha mente paralisou quando vi a cena, e tenho certeza que Carter também.

Só vi quando estava sendo levado a pressas para a minha casa. E parando em frente a mesma.

Esperei Carter entrar, mas, o mesmo não fez.

Ele apenas me deixou em frente a minha casa e foi embora sem dizer uma palavra.