Capítulo 1: A Assassina na Boate

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Eduardo estava correndo pelos corredores do orfanato desviando de todos os obstáculos que se encontrava na frente, sentia alegria e adrenalina naquilo, o barulho que fazia atrapalhava as aulas que acontecia nas salas do orfanato até bater em uma pessoa.

  - Te peguei!

Gritou Jane alegre, Eduardo bateu nela e ambos caíram no chão sorridentes. Eduardo levantou do chão e ajudou Jane a se levantar, ambos se sentiam diferentes do resto dos outros do orfanato e por essa questão de serem grandes amigos.

  - Os dois, já na minha sala.

Disse a diretora do orfanato fazendo cara feia. Jane e Eduardo a seguiram, alguns órfãos olhava curiosos enquanto falava a respeito do quanto os dois eram estranhos, outros mais velhos os encaravam com desgosto. Dando entrada a secretaria a diretora os pedem para sentar e ambos a obedecem, um pequeno silêncio havia se formado, a diretora Margaret olhava alguns documentos enquanto Eduardo e Jane trocava olhares.

  - Pois bem, Eduardo e Jane, essa é a terceira vez só nesse dia que reclamam de vocês atrapalhando as aulas.

  - Desculpe Diretora.

Disse Jane demostrando arrependimento.

  - Apenas tentam se comportar mais.

  - Não prometemos nada.

  - Podem ao menos se esforçar?

  - Isso eu posso.

Respondeu Eduardo, Jane apenas acentiu com um gesto qualquer, a diretora os liberou e ambos foram para o quarto. Chegando lá Jane caiu na cama exausta da correria do dia, Eduardo pegou a toalha e foi até o banheiro para se livrar do odor do suor, ao sair do banheiro vestiu uma calça jeans, calçou um sapato qualquer e vestiu uma brusa preta com a marca da banda de rock Nirvana. Pentinhou o cabelo negro que batia em seu ombro, pegou um colar, a única lembrança de sua falecida família, e o colocou em seu pescoço.

  - Esta pensando em sair?

Perguntou Jane se sentando na cama.

  - Estou, preciso sair um pouco.

  - Espero que se divirta.

  - Jane, quer vir comigo?

  - Não sei se seria uma boa idéia Eduardo, não sei se me sentiria bem lá fora.

  - Considere isso como um pedido de encontro.

Jane pensou na proposta de Eduardo e acabou aceitando. Jane estava vestida em cores alegre, sua roupa era vermelha sangue, calça jeans escura  e um salto alto. Eduardo ficou ipnotizado pois Jane demostrava uma beleza imensurável, estava sem palavras para descrever o quanto ela estava bela.

  - E então? Como estou?

  - Jane, esta linda como sempre.

Os dois saíram do quarto e andaram pelos corredores do orfanato, geralmente aquela hora os órfãos estariam em no salão central ouvindo palestras, por esta questão os corredores estarem vazios.

Ao saírem do orfanato percebem a noite estrelada, vários carros entre outros veículos passavam pela rua, as pessoas que por ali andavam estava distraídos falando ao celular ou conversando em grupo. Eduardo e Jane caminharam pela cidade, não se encontrava muitas coisas interessantes para fazer.

  - Sabe, quando eu pensei em sair acreditava que as coisas pelo lado de fora poderia ser mais interessante.

Disse Eduardo em meio ao desânimo, Jane segurou na mão dele e olhou fundo em seus olhos com um sorriso.

  - Tem um lugar que podemos ir.


✴✴✴

Jane e Eduardo estavam caminhado pelas causadas da cidade até encontrar uma boate.

  - É bem aqui.

Disse Jane.

  - Mas não temos idade para entrar aí.

  - Não se preocupe com isso.

Os dois entraram na fila aguardado a sua vez, o segurança os barraram na entrada, Jane apenas pediu para que os deixasse entrar, a expressão do segurança mudou e liberou o caminho. Assim que entrou havia vários shows de luzes, muitas pessoas dançavam alegremente, Eduardo estava se sentindo estranho no meio daquela multidão.

  - Vamos dançar.

Disse Jane puxando Eduardo para a pista de dança em que os dois começaram a dançar. Distraídos alguém bate neles apressado e ao virar para reclamar Eduardo vê uma garota que aparentava ter 17 anos de idade, apenas um ano mais nova que ele. Sua pele era pálida, seu cabelo havia várias tonalidades roxas e pelo seu corpo continha tatuagens estranhas que já tinha visto em algum lugar mas que não se lembrava onde, as vestes era uma calça preta com rasgos no joelho, uma brusa sem manga branca acompanhada de uma brusa com um capuz que cobria seu rosto.

  - O que está olhando Eduardo?

  - Uma garota estranha que passou pela gente.

  - Espere aí,  que garota?

  - Posso jurar que já tinha visto aquelas marcas em algum lugar.

Eduardo apontou para a estranha garota tatuada e quando Jane a viu logo percebeu do que se tratava.

  - Temos que sair daqui, agora.

Disse Jane nervosa, segurando na mão de Eduardo corriam em direção a saída. Eduardo não estava entendendo o que estava acontecendo e quando olhou para trás para ver a garota pela última vez a viu puxar uma espada cujo a lâmina brilhava e cortar a garganta de uma mulher, naquele momento seu coração começou a bater lentamente e viu apenas o corpo da pobre mulher cair no chão já se transformando em cinzas. Poucos caras de terno se movimentaram para atacá-la enquanto todos as outras pessoas dançavam ali sem ao menos notar o que estava acontecendo.

Relíquias Celestes: Cidade das SombrasOnde histórias criam vida. Descubra agora