Capítulo 5: Família Nigthfow

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A noite havia acabado de chegar, Eduardo não saira de seu quarto, apenas se encontrava deitado em sua cama olhando para o teto vazio e a solidão que sentira, não conseguia pensar em mais nada a não ser a saudade que sentia de Jane que havia partido poucas horas atrás.

A porta de seu quarto se abre e por ele Magnus entra segurando em seu gato preto mas agora utilizava roupas comuns, como uma caça jeans preto com um sapato social e uma brusa branca, em seu rosto estampava-se um pequeno sorriso.

  - O que faz aqui?

Perguntou Eduardo se sentando na cama.

  - Vim te levar para sua nova casa.

  - Não me leve a mau mas você é estranho.

  - Alguma coisa me diz que não sou o único estranho desse mundo, mas chega de papo furado, vamos logo que eu não tenho todo o tempo do mundo.

  - Só vou ajeitar minhas coisas...

  - Não precisa, em sua nova casa terá tudo de que precisa.

  - Você sabe meu nome mais eu não sei o seu ainda.

  - Bane, Magnus Bane.

Eduardo apenas acentiu, vestido com as mesmas roupas acompanha Magnus até seu carro e dês de então Eduardo vê para trás toda a lembrança que tinha com Jane, todas as brincadeiras que viveram ali no orfanato.

A viajem se seguia em silêncio,  Magnus parecia não sem importar nem um pouco mas Eduardo o encarava, o gato preto que estava no colo de Magnus pulou em cima de Eduardo e ali mesmo em seu colo se posicionou e deitou, logo fechou seus pequenos olhos e adormeceu. A lua ajudava a enluminar a estrada.

  - Ainda vai demorar chegar?

Perguntou Eduardo um tanto inquieto pela demora.

  - Já chegamos.

  - Uma biblioteca? O que viemos fazer em uma biblioteca?

  - Sua nova família pediu para lhe trazer aqui.

Magnus e Eduardo saíram do carro, o gato negro havia ficado dentro do carro dormindo, Eduardo não estava entendendo o motivo de estarem ali, apenas seguia Magnus que abriu a porta e adentrou, a princípio Eduardo via um corredor todo esgotado, as tintas estavam gastas e os pisos estava se desprezando do chão.

  - Esse lugar parece ter sido abandonado há seculos.

  - Bela observação, é isso que queremos que pensam.

  - Como assim?

Magnus demostrou um sorriso, tudo o que Eduardo estava vendo se desfez como se fossem lembranças revelando uma sala central enorme, no meio da sala havia uma estátua de um anjo trajado em um elmo, em uma mão segurava uma espada e na outra um cálice, Eduardo se aproximou da estatueta para observá-lo melhor, não conseguia pensar em mais nada.

  - Esse é o anjo Raziel, e ele segura dois instrumentos sagrados de meu povo, o Cálice e a Espada Mortal.

Eduardo procurou a origem da voz até reconhecer quem falava, a mesma garota que vira na Boate lutando contra criaturas que para ele era desconhecida, Drianna estava usando roupas simples, blusa branca sem manga mostrando símbolos pelo braço, um short jeans escuro e curto e calçava um All Star preto e branco.

  - Seja bem vindo ao instituto.

  - Espere aí, você que mandou Magnus ir me buscar?

  - Eu não, eles que mandaram.

Drianna apontou para a porta principal é deles saíram um casal aparentemente meia idade, Magnus passou por mim para cumprimentá-los.

  - O grande feiticeiro Magnus Bane, como é bom revê-lo.

  - É eu sei, sou um homem muito ocupado.

  - E a Margaret...

  - Ela demostrou não gostar muito da idéia, mas vai acabar se acostumando com o tempo, agora se me derem licença, tenho outros assuntos para tratar.

Magnus se despediu do casal a sua frente, olhou para Eduardo que logo sentiu um tremor na espinha ao perceber que Magnus havia pescado para ele, e sem mais nada a dizer foi embora.

  - Bem, acho que deixarei vocês a sós, estarei na biblioteca caso precisem de alguma coisa.

Drianna disse saindo dali deixando os dois responsáveis pelo instituto a sós com Eduardo, ambos o encararam, Eduardo notou que eles também tinham marcas pelo corpo, porém não disse ou comentou nada, apenas os acompanharam até uma sala privada para melhor conversarem.

Relíquias Celestes: Cidade das SombrasOnde histórias criam vida. Descubra agora