Capítulo 13: O amor de um pai e a determinação de um amigo

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As horas se passavam, e eu estava ansioso para contar para meu pai sobre mim e Gustavo. Isso até ele falar
"Eu já sabia a muito tempo". Eu fiquei paralisado e estatizado na frente dele. Como ele sabia? Ninguém sabia! Então ele disse:

- Então, eu já sabia faz algum tempo. Quando nos chegamos da escola, aquele dia, que você disse que queria falar comigo e com a Laura, e depois o nosso carro quebrou, de manhã você sabe que eu trabalho, e saio de madrugada, e como eu já estava acordado, tive que vir para casa para pegar minhas coisas. E você não sabe, eu faço uma coisa que você odeia há muito tempo. - Falou.

- O que? - Perguntei curioso.

- Te dou um beijo de despedida toda a manhã. - Disse rindo.

Eu fico puto! (de brincadeira é claro), por um lado é fofo e por outro não. Enfim brincadeiras a parte, deixo ele continuar

- Então, nesse dia eu cheguei em casa, e quando passei em frente ao seu quarto, vejo vocês dois abraçados. E logo deduzi que vocês tinham uma relação escondida. - Continuou.

- Hum... Então tá. Não sei o que devo dizer. - Disse Gustavo.

- Filho, - Disse meu pai voltando-se para mim. - Eu concordo com isso? Sim sempre, eu só estou magoado pelo fato de você não ter me contado antes. Poxa, eu pensei que você confiava em mim ?!

- Eu confio, mais eu fiquei com medo do que você iria dizer. - Respondo.

- Filho, do mesmo jeito que você confiou em mim para fazer a sua tia feliz, eu vou confiar você para fazer o Gustavo feliz. Eu não tenho motivo nenhum para atrapalhar a sua felicidade. - Disse ele.

Ao analisar a situação direito, eu percebo que finalmente eu poderia ser a pessoa mais feliz do mundo.
Após o jantar, resolvo ir ler um pouco no quarto. Isso me acalma, viver em outro mundo fictício, imaginar situações e colocar no cotidiano (por meio da imaginação), isso me fascina.
Eu estava no meu mais perfeito estado de paz até Gustavo chegar. Não que ele me incomode, mais... Ninguém consegue se concentrar em algo, quando tem um deus grego passando milhares de vezes ou de cueca ou totalmente nu (o que foi duas ou três vezes).

- Tá gostando do que vê ? - Disse ele saindo do banho, parado de toalha na minha frente.

- Olha... Ficaria um pouquinho melhor sem essa coisa Azul aí - Falei (brincando) apontando para a toalha.

- Assim tá melhor - Disse retirando a toalha.

- Tá ótimo.. Agora se veste - Falei jogando sua cueca que estava jogada no chão.

- Ah qual é feh, eu sei que você está gostando. Quer dar uma pegadinha? - Falou ele chegando perto da cabeceira da cama onde eu estava.

- Não - falei ironicamente - agora não.

- Uai, por que mais tarde e não agora. - Perguntou.

- Moh, eles ainda estão acordos - Falei o afastando.

- Será? E se eles estiverem fazendo o mesmo que eu quero fazer com você? - Disse deitando seu corpo nú encima de mim.

- Adoro sua imaginação fértil - Falei o beijando.

Eu não queria demorar muito na quele beijo. Vai que eu me perca naquela língua e aconteça o que eu não quero. Eu na tentativa de parar aquele momento, tiro o rosto dele de perto de mim, e ele diz:

- Cara, tava tão bom. Por que parou? Não quer? - Perguntou ainda encima de mim.

- Não, claro que eu quero. Só que não agora. Tenho medo de que nos estamos fazendo, e que um deles entre aqui e veja!

Desejos Profundos (Romance Gay) [L1] EM REVISÃO Onde histórias criam vida. Descubra agora