- Eu estou grávida - Disse Laura.
Era engraçado ver a cara dos dois ao saber da notícia. Um silêncio misturado com minha risada rola no ar. Isso até meu pai (quase engasgado) perguntar.
- Como assim?
- Grávida uai, ela está esperando um filho teu. - Respondi.
- Mais, mais.. - Disse meu pai.
Dava para ser a surpresa do meu pai ao saber da notícia. Gustavo por outro lado, ficou feito uma estátua, parado de olhos arregalados com a surpresa.
Minutos após a explicação da minha tia para os dois, um ar de felicidade rolou pelo local.
Após toda essa turbulência, fomos deitar. Eu precisava descansar pois eu teria que ajudar minha tia a comprar um enxoval neutro amanhã assim que eu chegasse da escola. Eu queria estar presente em tudo:
Na criação, no enxoval, troca de fraudas etc. Meu pai já disse que não é muito bom nessas coisas, quando eu nasci, quem fazia tudo era minha mãe e ele, ajudava como podia. Já eu, sempre levei jeito para a coisa.
O dia amanhece e logo percebi que já estou atrasado e levanto, nem tomo café e vou direto para a escola. Mal cheguei e já sou chamado para a diretoria.- Felipe, é.. Eu quero saber uma coisa.
- Disse Cláudia - Fala ela.- Ok, pode dizer - Disse.
- Então, o Gustavo veio aqui pedindo para mudar você para a sala dele, não que eu queira mudar você mais, você concorda? - Pergunta.
Eu olhava pra ela com uma cara estranha, por mais que a ideia fosse boa, não era uma boa ideia me manter no mesmo local em que a Melissa está.
- Não. - Afirmo - Bem, por mais que a intenção seja boa, não é uma boa idéia.
- Então é.. Tem um amigo dele eu acho que ele se chama Rafael, ele é um dos meninos com a situação mais complicada da escola e eu queria a sua opinião para ver se é uma boa ideia remaneja-lo para a sua sala. - Perguntou Cláudia.
- Olha isso eu acho bom, mais.. Seria melhor se o Gustavo viesse junto né? - Falo BRINCANDO..
Eu disse num tom de brincadeira somente para ver se tenho chance de Gustavo ir pra minha sala.
- Eu tô entendendo o que você quer dizer. Você quer estudar na mesma sala que ele não é? - Pergunta ela.
- Sim - respondo rindo.
- Olha, por mais que para você, essa ideia seja boa, não é. - Disse.
- Por que ? - Interrompo.
- Bem por que vocês estão num relacionamento, e isso pode atrapalhar os estudos de vocês - Disse.
- Não Cláudia, não vai. Por mais que você ache que eu não renderia com ele, eu sei separar as coisas. Assim você está me chamando de incapaz! - Falo com um tom de chateado.
- Não pelo contrário. Você promete que nada irá mudar? - Pergunta.
- Prometo. - Afirmo.
- Se você diz. Só posso dizer que, se eu ver alguma alteração no seu boletim, quem irá sair de uma sala para outra, irá ser você. - Disse ela.
Eu olho pra ela com um olhar vingativo. Mais mesmo assim concordo. Só resta esperar a resposta dos garotos.
Volto pra sala e tento continuar meu dia, isso até eu ser chamado para outra reunião com os monitores de sala. Esse dia estava corrido de mais, mais consegui termina-lo com sucesso.
Saio da escola e vou para casa da Ana Paula para ver quando ela irá voltar para casa, e para escola.
Chegando em casa, estava todo mundo ansioso pela espera do bebê, a conversa começou pelo nome, enxoval, troca de fraudas tudo.
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Desejos Profundos (Romance Gay) [L1] EM REVISÃO
RomansaDesejos , fetiche, vingança, humor, e ironia. E oque mais se precisa? A vida de Felipe nunca será a mesma depois de conhecer o verdadeiro amor. O amor que ele sempre quis. Pena que há alguém para estragar todo o clima de romance vivido pelos dois. Q...