Capítulo 20: O delirio e o fim de melissa. (Parte 2)

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Melissa

Agora era minha vez. Chegou o fim de tudo. Todos irão me pagar por tudo o que me fizeram.
Primeiro: Gustavo. O garoto que me fez feliz somente pelo tamanho enorme do pau. Eu realmente achava que ele ia me fazer feliz e ainda acho isso.
Segundo, Felipe. Seu priminho que me dá tanto nojo. Ele realmente vai me pagar por tudo o que ele me fez, e principalmente por cada tapa que ele me deu naquele dia. Eu vou fazer da vida dele um perfeito inferno, como ele nunca viveu.
Mais como? Tenho um plano em mente que seria perfeito. Mais eu nao sei se tenho coragem de ir tão longe. Pensando melhor, acho que sim. Já vivi tantas coisas que essa aventura iria me animar realmente. Fiquei sabendo que tanto Felipe quanto Gustavo, agora tem irmãos gêmeos. Bom, eles estão felizes com dois, estarão felizes também com um. Isso esse é o plano. Entrar, pegar um das crianças, fugir e criar como se fossem minhas. Fodam-se minha família. Na hora em que eu mais precisei do apoio tanto do meu pai quanto da minha mãe, os dois me viraram as costas e ficaram do lado dos meus "piores" inimigos. Enfim, tenho todo o plano arquitetado, já tenho dinheiro o suficiente, e já posso retirar o quanto que eu preciso. Agora é só agir.
Primeiro: entrar no hospital e roubar alguma roupa que me faça misturar com a equipe médica.
Segundo: pegar a criança
Terceiro: cria-la como se fosse minha
Perfeito! Fui em direção ao hospital, minha intenção era única, pegar o bebê e vazar, não queria enrolar em nada, tive que bolar um plano então eu iria lá, entraria e pegaria o bebê e saia o mais rápido possível. Entrei no carro, e fui em direção ao hospital, minha direção era única, agora nada pode me parar. Estacionei o carro criando coragem porque era a única coisa que eu estava precisando no momento, me deu calafrio na hora, nunca tinha feito isso antes, é com certeza a maior loucura que já pensei em fazer na vida, mas eu tive que fazer. Subi pelas escadas do estacionamento correndo porque não podia enrolar, era uma única chance que eu tinha, era agora ou nunca.
Tudo está dando certo até aqui, peguei o meu uniforme, admito meu corpo e agora é hora do apse do plano, mais... Mais o que é isso? Eles estão aqui, Felipe e Gustavo. Vou abrir um parênteses no meu plano e vou me divertir um pouquinho com eles...
Eu sou uma pessoa horrível♪
Vamos ver o que eu posso fazer... Já sei.
Com um tempo, consego chamar a atenção de Felipe, fitando a atenção em mim (em meu rosto maquiado), e quando percebo que ele vem atrás de mim... Saio correndo e empurrando todos no qual vejo pela frente, e paro na porta do corredor. Abro a porta e espero ele me notar. O fundo atrás de mim é meio maquiavélico e escuro, era o cenário perfeito. Fiz curso de teatro em Boston quando morei lá alguns anos atrás o que facilitou praticamente toda minha encenação.
Ele vinha atrás de mim como quem estivesse caçando uma presa o que era realmente engraçado e o mesmo tempo bizarro. Subi as escadas rapidamente e deixei um presentinho carinhoso e bem criativo a propósito, um ursinho no qual eu roubei de uma criancinha da ala infantil, ele estava dormindo então ele não sentiria falta se eu pegasse um pouco esse ursinho emprestado. Ele era branquinho com um coração vermelho no centro no qual se apertasse sua pata direita ele dizia coisas fofas como " eu te " ou algo do tipo. Troquei seu letreiro escrito eu te amo pela mensagem:

"Seu pesadelo só está começando. Ass. M.M.P"

Não sei de onde tirei essa sigla mais Ok, ficou. Quando vi que ele havia pegado o urso e saído correndo, solto uma risada que além de alta era meio estranha até pra mim, e vou atrás dele. Minutos depois dessa cena maravilhosa, eu o vejo ir embora. Tento assusta-lo mais uma vez, só que não deu certo, ele não se assustou o quanto eu queria.
Bem, agora que ele já foi, é chegado a hora de fazer o que eu vim fazer aqui. Não dava para adiar, já estava até acostumada com o ambiente... Acho que quando eu crescer vou ser médica ou enfermeira...(*Risos... Eu e meu senso de humor...).
Passei pelos corredores sem ser notada, já estava sendo um grande passo é a cada momento que passava eu via o fim de tudo chegando cada vez mais próximo de mim. Cheguei na Berçário, e lá estava ele, Christian. Era tão lindo um bebê que agora vai ser meu, sem duvidas, entrei na sala no maior silencio, com passos leves sem reproduzir qualquer som de movimento, não queria acordar os outros bebês, era aquele único momento. Peguei o bebê levemente, ele só tinha uns dias de vida, não posso vacilar, sua pele frágil me deixava mais agoniada e cuidadosa, qualquer movimento rápido meu seria uma grande ameaça a ele.
Desci pelas escadas de emergência que vi a minha direita assim que sai da sala, corri com ele no meu colo, quando cheguei no estacionamento ouço uma mulher gritar:

- Ei, onde você vai com esse bebê?????? Volta aqui!! SEQUESTRO!

Corri, entrei no carro, coloquei ele cuidadosamente lá dentro, e dei partida... Parece que em situações como essa, o universo conspira contra você, justamente quando você está no final de tudo, eu dava a merda da partida e nada.. quando eu vi uma leve multidão se formar na portaria do hospital, meu coração dispara, e eu entro em pânico. Dei a partida mais uma vez e finalmente consigo ligar o carro. Comecei a dirigir, sai dali o mais rápido possível, antes de reunisse mais pessoas e eu fosse pega era meu objetivo. Agora nada me para!

Continua...

Desejos Profundos (Romance Gay) [L1] EM REVISÃO Onde histórias criam vida. Descubra agora