Capitulo 1: O primo que se diz hétero: desejo ou amor ?

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Felipe

Acordo todo dia 6:40 da manhã para poder ir pra escola. Me dou bem com a maioria da sala, exceto duas vadias que existem lá, mas como sempre eu finjo que elas não estão ali.
Moro com meu pai, minha tia Laura e meu primo Gustavo, que tem a mesma idade que eu.
Minha mãe Yara, morreu quando eu tinha 6 anos por um acidente de carro que ela sofreu com meu tio paterno Ricardo (Marido da Laura), após uma noite inteira de plantão no hospital que os dois trabalhavam. Foi uma perda terrível. Me pergunto ate hoje o por que tão cedo, e tão nova.

Assim que eu completei 11 anos, fui me aceitando melhor, vendo a vida com outros olhos, e principalmente... meu primo, que a cada dia parecia ficar cada vez mais gostoso. Lembro que quando ele completou 13 anos ele resolveu entrar numa academia com meu pai. Eu pirava ao ver aquele corpo suado em minha frente.

Nossa relação sempre foi boa e muito íntima por acaso. Ele tomava banho de porta aberta, eu passava e ficava imaginando como seria ter aquele deus, só pra mim. Isso não passava de um mero fetiche que parte da cabeça de todos os gays. não passaria da imaginação, por que... sim ele era hétero. Teve uma vez que eu quase peguei ele comendo a vadia da namorada dele encima da cama, ou seja, do lado da minha. A casa estava vazia eu cheguei mais cedo, e ele não havia ido a escola pois se não sairíamos juntos. O barulho da porta parece que fez os dois pararem de... Sabe né?!

Enfim, eu e ele tinha-mos uma intimidade bem doida. Ele dizia ser hétero mais, quando eu ficava deitado e principalmente, despercebido, ele deitava encima de mim. colando aquele pau maravilhoso na minha bunda. Isso me excitava muito, ele sabe que eu sou gay, afinal, sempre soube. Enfim, hoje estava eu deitado de bruços tentando dormir com meu fone, e sinto ele deitando encima de mim.

- Cara, eu sei que tu gosta de ficar ai... - Dizia eu.

Ele ria, mais.. por que o riso dele parecia diferente, isso eu não sei. Eu ia levando a situação na brincadeira até que ele simplesmente me deu uma mordida gostosa no pescoço..

- Machucou?- perguntou ele rindo

- Não de boas - Disse eu olhando para ele e tentando me virar para olhar para a cara dele. ele simplesmente deixa, sem reclamar e principalmente, sem sair de cima de mim. Até ele dizer:

- Cara posso perguntar uma coisa ? -Disse ele

- Claro, fala aí. - Respondi

- Tira uma dúvida minha? - Perguntou

- Lógico. O que vc quer que....?

Nessa hora nem deu tempo de terminar frase e, ele me beija. Foi o melhor beijo que eu já dei. e olha que eu já beijei quase todos os garotos bonitos da minha sala (lógico que por baixo dos panos). Assim que acabou ele disse:

- Cara, mals ai, so que deu vontade de te beijar! - Disse ele.

- Serio? - Pergunto

- Sim, gostou? - Rebate ele.

- Obvio que sim - Respondo - você beija maravilhosamente bem mais.. Por que disso agora?

- Cara. sempre fui doido pra te dar esse beijo, só que nunca tive coragem e ninguém saía da casa e nos deixava a sós por isso. Mas cara não conta pra ninguém, por favor. - Pediu ele.

- Mano, posso te contar uma coisa? uma não duas? - Pergunto.

- Claro! - Respondo.

- Primeiro, eu sempre fui afim de você, e só não disse por que tem um ser imundo que nos separava - ele ria pois sabia que eu não me dava com Melissa, namorada dele.- e a segunda é... seu... seu pau está cutucando minha barriga...- nos ria-mos e ele me beija de novo e diz

- Velho, me deu uma ideia louca - Disse animado.

- Qual? de eu te dar aqui, ah lógico - Nós dois rimos pelo meu tom de ironia...

- Sabe... vamo ficar? Assim de vez enquando. Tipo, mais ninguém pode saber. - Disse ele.

- Só se você me responder duas coisa! - Rebato.

- O que - Pergunta ele.

- Você não era "o" hétero?? - Perguntei.

- Cara, sinceramente.. eu não sei.. vejo o mundo com outros olhos, e principalmente a mim mesmo.. sabe? mais, eu tenho medo de algumas coisas, e são por essas coisas que eu te admiro, sua coragem e tals, e foi isso que me fez gostar de você - Responde.

- Ai que fofo!!- eu disse com uma voz fofa- bem ok até aí eu entendi a oque você diz. mas... e a piranha? - Pergunto sobre Melissa

- Bem já faz. tempo que eu não gosto dela. sei lá ela se acha muito superior. gosto de simplicidade e tals entende. mais até agora eu não entendi o por que de você só o insistir em falar de mim e ela sendo que eu quero, e quero muito falar, é de mim e você ?- pergunta ele.

- Bem, Guh você sabe que eu, sou todo certinho e isso irrita até à mim. Você namora e isso me machuca demais. Queria você só pra mim. Já que estamos falando de nós dois. entende? - Pergunto.

Ele balançava e coçava a cabeça num tom de concordância e demonstrando que isso iria o irritar demais.. e disse:

- Cara, eu vou fazer o que eu posso. Me dá um tempinho, para mim dar um fim entre mim e ela. Por favor? mas... Não me deixa ficar sem você...

Eu olhava pra ele com pena e ao mesmo tempo sentindo algo que não sei explicar, amor talvez. Ou fogo no cu (também era válido). Então o beijei. Passamos um longo tempo trocando idéias, e salivas claro, até que meu pai e a mãe dele chegaram.

Eu acho que o amo mais que tudo, mais só vou poder ficar com ele , assim que ele se separar daquela ridícula... E se ele não se separar? Ou se só está me iludindo... nada vai me fazer de pensar essas coisas... Nada!

Desejos Profundos (Romance Gay) [L1] EM REVISÃO Onde histórias criam vida. Descubra agora