Léia's P.O.V.A vontade de vomitar me faz acordar do meu sono de apenas 2 horas. Corro até o banheiro, me ajoelho e libero tudo. A dor na minha cabeça e estômago me atingem com mais força e passo minutos jogada no chão, chamando por ajuda:
- Jeon! Hobi! Jin-oppa! Yoongi! Mon! Jimin! TaeTae! Tem alguém em casa? Alô! - grito.
No fundo da minha consciência, por algum motivo, eu sei que ninguém vai aparecer por mais que eu grite.
Me apoio na borda da banheira e, juntando toda a força restante em meu corpo, me levanto. Abro a torneira e a água flui, preenchendo cada espaço. Tiro meu pijama babado e entro na banheira. A água relaxa a tensão em meus músculos e eu fico ali até recuperar minhas energias.
[...]
Já banhada e medicada contra as dores, visto uma roupa que me mantém aquecida para o outono. Ando pela casa a procura dos meninos, mas não acho ninguém.
Ao chegar na cozinha, vasculho por entre os armários para encontrar algo que me sirva de café da manhã. Acho algumas bolachas em um pote e as como.
Vou até a geladeira e, quando a abro, um papel cai no chão. Me agacho, pego e o leio:"Saímos para comprar seu presente. Já voltamos, aniversariante!" - BTS xx.
Pego uma garrafa de água, fecho a porta da geladeira e me apoio na mesma, bebendo a água e lendo novamente o bilhete.
Hoje, 31 de Outubro, é oficialmente meu aniversário de 22 anos. O que posso fazer para comemorar? Analiso a situação: os meninos estão fora e ainda está cedo, bem longe da hora do almoço. A ideia me vem de imediato. Farei um almoço para celebrar.
Corro até o quarto, pego minha bolsa e volto, pegando a chave da picape de Jin.
Saio de casa, atravesso o trapiche e tiro o carro da areia e boto na estrada, indo em direção a Busan.[...]
Tenho dificuldade ao andar entre as pessoas no mercadão por causa das diversas sacolas que carrego comigo.
Sem querer trombo com uma senhora e acabo derrubando suas compras, assim como as minhas.- Caramba, me desculpa, perdão, senhora - digo enquanto me agacho para recolher as coisas.
- Tudo bem, minha jovem, não tem problema - diz ela.Sua voz é familiar para mim. Olho para seu rosto e a observo atentamente.
- Senhora Yuk?
Ela também me observa e sorri.
- Olá, menina Léia!
Pego toda as compras do chão e nós nos cumprimentamos devidamente. Convido-a para tomar um café e ela aceita. Andamos até o fim do mercadão, indo em direção a uma cafeteria.
Sentamos e fazemos nossos pedidos. Quando os mesmos chegam, nosso papo começa:
- E então, Sra. Yuk, como vão as coisas?
- Tudo vai bem. Ainda bem que tudo que aconteceu já passou... - ela diz vagamente.Eu genérico meu café devagar, sem tirar meus olhos dela.
- Desculpa, mas do que a senhora está falando?
- Você não sabe o que aconteceu há 4 anos?Balanço minha cabeça em sinal negativo.
- Como não? Você era a mais próxima de todos eles e...
- "Eles" quem, Sra. Yuk?
- Os meninos.Um calafrio percorre minha espinha, mas tento não aparentar nada.
- É que eu passei esses quatro anos longe... trabalhando apenas com a minha câmera, sem contato com o mundo tecnológico, sabe? - digo depressa. - A senhora pode me contar o que houve?
Meus músculos tencionam a cada fração de segundo que penso na mentira mais bem formulada que acabei de contar.
Afasto esse meu pensamento quando vejo o rosto triste, de expressão sombria, de Sra. Yuk.Ela toma um gole grande de seu café e apoia a cabeça nas mãos enrugadas, olhando para a mesa:
- Tudo começou quando acharam o corpo carbonozado de Yoongi junto ao de uma menina intacta, que nunca revelaram a identidade, em Daegu. Depois, foi morte atrás de morte. Hoseok foi o primeiro. Pelo que fiquei sabendo, ele morreu por causa da quantidade de remédios que ele tomava para tentar se sentir melhor. Jeon foi o segundo, atropelado. Alguns dizem que foi acidente, mas eu acho que se jogou em direção ao carro porque o menino não estava nada bem. Depois foi a vez de Jimin, que foi emcontrado afogado na banheira do apartamento dos pais no centro de Seoul. Uma semana depois, Namjoon explodiu junto com o posto de gasolina quando ele ascendeu um cigarro enquanto abastecia. Depois, a depressão pegou SeokJin e Tae parou de respirar enquanto dormia.
Ela termina de falar e olha pra mim. Por sua reação, eu devo estar mais pálida que papel. Ela segura minha em um gesto solidário quando uma lágrima escorre por minha face.
- Eu... eu realmente não sabia. O que aconteceu depois? - digo tentando me recompor.
- Bem, o grupo acabou e a BigHit quase fechou as portas, mas uma garotada foi recrutada para substituir nossos meninos. Logo depois de sua morte, os pais de Jimin ficaram transtornados e abalados com a notícia. Eles me demitiram e abandonaram a casa e foram embora do país. Nunca mais os vi. A Coreia ficou desolada por um bom tempo e, com certeza, ainda está.Sinto uma quentura em meu corpo e minha cabeça roda. Não estou bem com o que acabo de ouvir.
- Imagino - digo baixinho enquanto pego algo em minha carteira.
- As vezes eu me pergunto o porquê de tudo isso. Quero dizer, queria descobrir a verdade, o que realmente aconteceu.Me levanto, pego minhas coisas e, antes de voltar correndo desesperadamente para o carro e para a ilha, jogo uma nota de valor alto e digo:
- Acredite, senhora Yuk, eu também estou me perguntando a mesma coisa.
《》《》《》《》《》《》《》《》《》
Olá, gente! Desculpa o atraso.
Bom, era pra ter capítulo ontem, mas não consegui postar porque era meu aniversário e tive que arrumar tudo para a festa e dar atenção para o pessoal. Sorry.
Mas, para recompensar, amanhã vai ter mais um capítulo!!!Vish, a Léia deve estar perdida com todas essas informações...
Bom, deixem aquele like maroto em forma de estrela ☆!
Beijo beijo, uniPOPcorns!
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Run as a Human, Fly as a Butterfly {Min Yoongi} - Livro 2
Fanfic[Capa da maravilhosa @chanbreak ♡] Após uma série de acontecimentos mórbidos, Léia tenta continuar sua vida, como sempre fez. Depois, é levada para uma casa no interior do país, onde passa 1460 dias "presa" sem entender o por quê. Porém, em um certo...