cap.9

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Bom, a noite passada foi muito boa. Acordei cedo hoje e Lucas já estava aqui em casa.

- Filho, eu vou para o trabalho tá?

- Está bem mãe.

- Lucas, cuida dele tá?

- Sim senhorita. - Ele fala colocando a mão na cabeça como se fosse um soldado e ela começou a rir. Eu já estava acostumado com isso. Minha mãe já mandava ele me vigiar o tempo todo. Ela saiu sem muita demora.

- Ebá, agora estamos sozinhos.

- Se você tentar algo, eu grito. 

Ele começou a rir e eu ri junto. Terminei de lanchar e fui para o segundo andar da casa, Lucas veio atrás de mim.

- O que vamos fazer agora?

-  Não sei. Tipo, aqui em casa não tem nada para fazer.

- Que tal a gente sair?

Eu olhei para ele e comecei a rir.

- Não posso, meu primo vai vim para cá.

- Então não vamos ficar sozinhos hoje?

- Não.

- E o que esse garoto vai fazer aqui?

- Bom, minha tia perguntou se eu queria cuidar do Gustavo, e eu não sabia que você ia vim para cá. Então eu disse que podia trazer ele.

- Aff. Não temos um dia só.

Eu dei um beijo nele e disse. - Calma, vamos ter um dia só para nós.

- Sei. Quando esse dia chegar, me avisa que eu sou lesado.

Eu comecei a rir da cara dele é afirmei com a cabeça.

A campainha toca, eu deixo Lucas lá em cima e venho atender a porta. Como previsto, era minha tia com o Gustavo.

- Oi Kaio.

- Oi tia.

- Está aqui como prometido, Gustavo.

Comecei a rir.

- Entrega feita com êxito. - Ela riu junto.

Bem, como vou explicar minha tia em uma palavra? Espetacular. Ela não é uma tia igual as outras, ela é tipo uma adolescente num corpo de uma pessoa adulta. Ela deixou Gustavo e disse que iria vir pegar ele lá pelas 17:00h

Gu entrou correndo e  subiu as escadas. Quando eu ia subindo, Gustavo desce as escadas gritando.

- Bandido, bandido.

Comecei a rir da cara dele.

- Não é bandido Gustavo. Esse é meu amigo Lucas.

Lucas aparece lá em cima achando graça de Gustavo.

- Esse daí é seu primo?

Eu afirmei com a cabeça.

- Prazer, Lucas.

Gustavo subiu as escadas correndo sem falar com Lucas. Lucas olhou para mim, e eu comecei a rir. Ele desceu.

- Seu primo é bem agitado, né?

Eu afirmei com a cabeça.

- Ele não gostou de você.

- Aposta quanto que até o final dessa tarde ele vira meu amigo?

Eu olhei para cara dele e comecei a rir.

- Não tenho nada para apostar.

- Se eu ganhar eu te dou 5 beijos,
E se você ganhar, você me dá 5 beijos.

- Isso tá errado.

- Não tá não.

- Está bem, mas se eu ganhar eu quero uma caixa de chocolates.

Ele afirmou com a cabeça e subiu. Fui fazer um lanche para Gustavo e Lucas. Peguei umas fatias de pão e queijo, tomate e outras coisas que tinha na geladeira. Passei uns 10 minutos fazendo o lanche dos dois. Quando vou subindo as escadas, escuto Gustavo morrendo de achar graça, achei estranho e logo cheguei perto do quarto. O mais impressionante é que Lucas estava jogando video game com Gustavo e ele estava rindo. Quando eu entro os dois se viram para mim.

- Olha Kaio, meu novo amigo.

Eu olhei com cara de cu para Lucas. E adivinha? Ele estava morrendo de achar graça de mim. Olhei para ele e perguntei.

- Que macumba foi essa  que você fez Lucas?

- Só usei minhas estratégias. - Ele começou a rir.

Eu olhei para cara dele e não disse nada. - olha, fiz um lanche para vocês.

Gustavo pausou o jogo e veio para cima de mim, Lucas fez a mesma coisa. Esses dois pareciam que nunca tinham comido na vida. Terminaram tão rápido que não deu nem tempo de ir pegar o suco. Desci com a bandeja.

- Olha como esses garotos comeram rápido, meu Deus.

Eu voltei lá para cima e fiquei vendo eles jogando.

- Vamos brincar Gustavo?

Eu olhei para Lucas.

-  De quê?

- De esconde esconde.

Gu logo pulou em cima da cama, daí Lucas estalou os dedos.

- priemiro você Gu.

Gu foi contar na porta.

- De 10 a 20.

Lucas correu e eu também. Quando eu estava procurando um lugar, Lucas me puxa para dentro do banheiro.

- O que cê tá fazendo Lucas?

- Vou tentar terminar o que eu não consegui ontem.

Ele me pega no colo e me empurra na parede, começa a me  beijar no pescoço, passa as mãos na minha cintura. Me beijava insanamente. Eu só sentia o beijo dele, já estava ficando excitado. Ele começou a enfiar a língua na minha boca e eu estava ficando sem fôlego. Estava muito nervoso também. Não contei isso para vocês, mas sou virgem e eu não sei se eu estava preparado para aquilo. Eu interrompi ele.

- Lucas, espera.

- O que foi? Você não tá gostando?

- Estou, mas eu não te contei algo.

- o quê? pode contar.

- Eu sou virgem e não quero perder minha virgindade dentro de um banheiro. Ele olhou dentro dos meus olhos. Como ele me acalmava quando olhava daquele jeito para mim.

- Está bem Amor. Não vou forçar você a fazer nada que não queira.

- Desculpa tá?

- Não precisa pedir desculpas, quem tem que pedir desculpas sou eu.

- Eu vou esperar, nem que passem décadas, mas vou esperar.

Gustavo bate na porta.

- Vocês estam aí?

Eu começo a rir e Lucas também.

- Achei vocês. Achei.

Lucas e eu saímos do banheiro e agora era a vez dele contar.

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