cap.16

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Já estávamos no Parque, Lucas comprou algodão doce para nós comermos. Era a primeira vez que eu andava de mãos dadas com Lucas.

Ele: viu como não foi tão ruim assim.

Eu: é mesmo.

Bom, no Parque tinha um monte de crianças e casais. Até que uma bola acertou bem na testa de Lucas. Eu comecei a achar graça, daí apareceu um garotinho dizendo.

Garoto: tio, me daí a bola?

Lucas: tio?

Lu: vocês vão ver quem é tio aqui.

Logo Lucas começou a brincar com as crianças, parecia uma criança também. Meu celular toca.

Eu: alô?

Celular: o Lucas está mais você Kaio?

Eu: oi senhorita Maria, ele está sim.

Ela: ufa, ainda bem. Esse garoto sempre me dá susto.

Eu comecei a rir.

Ela:bom então-se diga pra ele que é pra vir cedo pra casa.

Eu: ok Maira.

Ela: até mais.

Eu: até mais.

Lucas passou um bom tempo jogando mais os garotos. Até ele vir pra perto de mim e sentar do meu Lado.

Ele: Kaio? Quer comer algo?

Eu: não, tou sem fome Lucas.

Ele: está bem.

Eu: sua mãe ligou pra mim e disse que era para nós voltarmos cedo.

Ele: então-se vamos.

Nisso ele pega na minha mão e vamos de mãos dadas até o carro. Quando chego lá. Lucas abre a porta pra mim. No caminho, eu lembro do trabalho de artes.

Eu: aff.

Ele: oque foi amor?

Eu: me esqueci de comprar as coisas do trabalho.

Ele: mais não era eu que iria comprar?

Eu: eu decidi comprar.

Ele: então-se vamos comprar.

Eu: mais eu não trouxe o dinheiro.

Ele: eu tenho dinheiro.

Eu: não quero seu dinheiro não Lucas, principalmente pro nosso trabalho.

Ele: deixa de besteira, isso não vai me matar não. Vamos logo.

Eu: não Lucas.

Ele olha pra mim e começa a rir. Logo ele vira a direita. Eu sabia que ele iria comprar as coisas. Eu odeio isso em Lucas. Ele quando coloca algo na cabeça, só descansa na hora que consegue aquilo.

Logo chegamos no mercadinho. Ele desceu do carro. na hora que ele ia abrir a porta pra mim, eu saio do carro. Ele olha com um olhar de confuso.

Eu: não sou aleijado não.

Ele pega na minha mão e me puxa pra dentro do mercadinho.

Ele: vamos procurar isso logo antes que fique de noite.

Nisso Lucas vai me empurrando até a ala de produtos para colégio ou algo do tipo.

Pego tudo que vou precisar e ele vai no caixa e paga tudo. Logo entro no carro e Ele diz.

Ele: viu?

Eu: oque?

Ele: matou você?

Eu: para de besteira e dirige logo.

Já estávamos perto de casa. Lucas para o carro na frente da porta de casa. Eu desço e dou um beijo nele.

Ao entrar em casa vejo minha mãe assistindo tv.

Ela: oi filho? Como foi o passeio?

Eu: foi bom.

Ela: oque fizeram?

Fiquei olhando um pouco ela é falei.

Eu: bom, comemos e ficamos conversando um pouco.

Ela: oque é isso na sua mão?

Eu: isso são as coisas do trabalho de artes.

Ela: vai sair hoje?

Olhei pra ela e disse.

Eu: porque essas perguntas todas mãe?

Ela: nada filho, só queria saber.

Eu: não vou. vou la pra cima resolver esse negócio.

Nisso eu subo as escadas. Eu escuto a porta sendo aberta e olho pra trás. Quando vejo Lucas entrando. Ele sobe as escadas, quando eu viro pra frente escuto um barulho. Nisso eu olho pra trás de novo. Eu vi lucas rolando escada a baixo.

Eu: LUCASSS...

Minha mãe se levanta. Eu corro pra ver se Lucas estava bem. Logo que eu chego, eu vejo sangue. Nisso eu começo a gritar.

Eu: MÃE. CORRE PRO CARRO.

Ela corre pro carro. Eu tento levar Lucas mais ele é muito pesado, nisso minha mãe chega e corre pra me ajudar. Eu  vou atrás do banco com a cabeça de lucas nas minhas pernas.

Minha mãe: calma filho, vai ficar tudo bem com ele.

Eu só chorava, não conseguia falar nada. Já estávamos perto do hospital.

Entramos no hospital. Lucas já estava um bom tempo no quarto mais os doutores. Eu só ficava pensando no que ocorreu a tarde toda, eu fiquei muito preocupado, nisso eu começo a chorar
Não conseguia parar até sentir meu nariz sangrar. Eu corro pro banheiro. Não sabia se aquilo era por causa do nervosismo.

Estava olhando no espelho, até eu. Ver um rosto famíliar atrás de mim. Eu olhei pra trás e era Camila no fundo do banheiro.

Eu: Camila?

Ela levanta a cabeça e olha pra mim. Nesse momento eu senti um frio na espinha. Ela olha pra mim, quando eu vejo ela vindo pra cima de mim. Ela abre os braços, nisso eu abro os meus. Ela me abraça forte, nesse momento eu comecei a chorar de novo. Estávamos no corredor até ela me puxar pelo braço. Ela me leva para cantina do hospital. Ela falou que soube do ocorrido com Lucas.

Ela: ele vai ficar bem Kaio.

Eu olhei pra ela e disse.

Eu: eu sei disso. Ele vai ficar bem.

Nisso o doutor chega na cantina e fala do lado da porta.

Dr: a família de Lucas pode entrar a sala.

Nisso eu me levanto da cadeira e deixo Camila lá. Começo a correr naquele corredor grande que nunca se acabava. Logo procurei o quarto de Lucas. Quando eu vejo a porta, entro a dentro, sem querer saber de nada, só de Lucas.

Eu: Lucas?

Ele vira o rosto bem devagar para mim. Quando ele se vira totalmente, ele me olha dos pés à cabeça.

Ele: quem é você?

Eu olho pra ele sem saber oque fazer, só fico calado deixando minhas lágrimas descerem. Até ver Camila entrando no quarto e dizendo.

Ela: oi amor. Já está melhor?

Eu levanto meu rosto e vejo Lucas beijando Camila.

Abri meus olhos e pulei da cama o mais rápido possível. Estava suando frio. Quando fui perceber que tudo aquilo não passava de um sonho. Eu fiquei pensando nisso a noite toda.

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Outro capítulo pra vcs amores ❤❤

Se gostarem deixa a estrelinha. Bjs bjs bjs 😍😍😍❤❤

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