What I am to you, Nash?

261 17 57
                                    

Acordei abrindo os meus olhos lentamente e sentindo vários beijos por todo o meu rosto, então logo vi Nash em minha frente, e percebi que aqueles beijos tão gostosos e delicados vinham dele.
Sorri largamente, transparecendo toda a felicidade que eu sentia em saber que ele estava ali comigo quando acordei, e em saber que aquilo não havia sido mais um de meus sonhos. Foi real. Eu e Nash.

O garoto tinha um sorriso alegre. O mesmo que ficava estampado em seu rosto há alguns anos atrás quando éramos duas crianças apaixonadas, como almas gêmeas.

          – Bom dia.-Nash alisou alguns fios de meu cabelo e eu olhei para os seus olhos sinceros.

          – Bom dia.

Nash olhou para os meus olhos, assim como eu havia feito, e nós ficamos em contato apenas atraves de nossos olhares, e só isso nos fazia sentir completos. Apenas um olhar transmitia um milhão de sensações que não poderiam ser transmitidas com nenhuma outra pessoa.

Apenas com ele.

          – Não consigo entender como depois de todos esses anos eu continuo te amando, e vendo a mesma magia que eu via em nós dois quando éramos crianças. Nada mudou, Allyce.

Sorri mais uma vez e depositei um selinho bem demorado em seus lábios, o que fez com que sorrissemos entre o beijo lento e demorado.

          – Nada mudou, Nash.-Levei as minhas duas mãos até o seu rosto quando separei os nossos lábios, e o encarei mais uma vez pois era impossível não olhá-lo.

Seu sorriso era tão feliz e bonito, me fazia sorrir junto, e eu amava isso.
Seu olhar era sereno sob mim, e ele parecia observar cada pedacinho do meu rosto, cada detalhe, e eu fazia o mesmo.
Eu desejava os seus lábios rosados a todo instante, eu precisava deles, e precisava da presença de Nash.

Eu sentia como se nada pudesse nos impedir de ficar juntos. Naquele momento nós éramos maior do que tudo. O nosso amor era maior do que tudo.
Eu o amava e eu tinha absoluta certeza disso. Na verdade nunca estive tão certa de algo em toda a minha vida.

Meus sentimentos por ele são avassaladores, são precisos, e eu nunca senti algo tão forte por alguém, algo tão duradouro, algo tão verdadeiro.

Porém, nosso momento de silêncio foi interrompido pelo toque do meu celular, que estava sobre o móvel ao lado da cama.
Com uma certa dificuldade, desviei o meu olhar do dele, e me estiquei para pegar o aparelho que não estava tão perto quanto eu pensei.

Assim que segurei firme o celular em minhas mãos e olhei para a tela, desejei que aquilo não tivesse acontecido. Não de novo, não naquele momento...

Olhei para o Nash e o vi bem próximo a mim, então apenas virei o celular em sua direção, para que ele pudesse ver que o Matt estava ligando pra mim mais uma vez. O que fez com que as suas feições mudassem, claro.

Nash parecia querer me passar confiança, mas no fundo eu sabia que ele não gostava de nada relacionado ao Matt.

Eu não quero esconder nada, eu preciso abrir o jogo com o Nash, não consigo mentir pra ele, até porque confiança é algo muito importante, e eu quero que ele confie em mim assim como eu confio nele. Nash é uma pessoa difícil de se lidar, e eu demorei muito pra conseguir que ele me contasse algumas coisas que para ele, na época, eram pessoais.

          – Sabe que pode atender.-Ele relembrou as suas mesma palavras de ontem, seco.

          – Sabe que eu não faria algo assim.-Respondi olhando para os seus olhos, que me olhavam indiferente.

here with me •n.g• [Concluída]Onde histórias criam vida. Descubra agora