Rosalie entrou pisando duro na casa. Esme e Carlisle entraram atrás dela, parecendo envergonhados. Eu apertei a ponta do meu nariz. Era o quarto piso que ela destroçava na semana. Ela não tinha problemas em destruir a casa, minha nova irmã, e ainsa assim ela passava horas se arrumando. Ela não parecia entender que não importasse o número de vezes que ela penteasse seu cabelo, ela nunca seria humana outra vez.
"Dê uma chance a ela, Edward"– ele murmurou enquanto vinha em minha direção.
Nós dois olhamos para o novo buraco feito no chão.
"Ela precisa aprender a se controlar, isso é ridículo" eu apontei para a madeira despedaçada do chão
"Ela é uma recém-nascida, há de se esperar. E se eu me lembro bem, você não tinha um comportamento perfeito" ele sorriu.
Tive que rir com essa. Eu acidentalmente havia arrancado uma porta das dobradiças simplesmente quando estava tentando virar a maçaneta.
"Os pensamentos dela estão perturbados" eu mencionei."O que a fez ficar assim dessa vez?"
Carlisle suspirou. "Ela está traumatizada, tenho certeza de que você pode entender isso." Eu concordei. Ele continuou "Eu estava tentando contê-la, ela estava a ponto de fugir. Quando eu coloquei meu braço sob o seu ombro, ela gritou 'não me toque!'. Eu realmente não tinha a intenção de assustá-la."
Eu tinha decidido falar com a Rosalie quando Carlisle e Esme saíram para ter um pouco de privacidade. Eles nunca diziam nada em voz alta, mas eu estava bem ciente de que ninguém conseguia privacidade alguma quando eu estava por perto. Eu tentava meu melhor para deixar claro que eu respeitava a privacidade de todos e tentava desligá-los sempre que eu pudesse. Medi meus passos em direção ao banheiro da Rosalie, para que ela pudesse me escutar bem antes que eu chegasse lá.
"Eu entendo." eu disse calmamente, enquanto me apoiava na moldura da porta.
Ela me olhou com fúria em seus olhos."Você é um homem. Não não pode entender nada."
Eu encarei o chão, procurando por palavras diplomáticas."Meu sexo tem muito pouco a ver com isso." eu murmurei."Entendo a vontade de vingança pelo atos cometidos à você."
"Como é possível você compreender?" ela debochou.
Fechei meus olhos, todos os rostos das vitimas das minhas vitimas muito claros."Já passei por isso." eu retruquei."Você precisa achar um jeito de superar isso, Rosalie." Os lábios dela tremeram."Você não pode fazer isso sozinha, o que está planejando. Alguém tem que cuidar de você."
Ela ofegou. "Você não vai tentar me impedir?" ela disse, chocada.
"Não, como eu disse, eu entendo."
Enfiei a mão dentro do meu bolso, tirei e mostrei para ela. Um botão de metal. Ela o puxou da minha mão, segurando-o com as suas duas próprias, próximo ao seu coração. Então me olhou com intensidade e abriu a mente.
O plano de Rosalie era simples, já estava sendo desenvolvido em sua cabeça durante alguns dias. Quando ela falava sobre o vestido de casamento, ela se castigava, dizendo que era bobo e infantil. Mas eu entendia o que era drama. Eu precisava deixar claro para ela no entanto que assassinato pode ser surpreendemente viciante. É difícil parar apenas no primeiro. Ainda assim, ela me surpreendeu. Ela estava determinada a não beber o sangue deles.
"Não quero nenhum deles dentro de mim." ela disse. O membro mais novo da família acabou sendo muito inteligente.
Eu sabia que meus pais não poderiam saber do plano dela. Entre compaixão e paixão, Carlisle e Esme não aprovariam. Aos olhos deles, não haveria justificativa em matar estupradores. Mas eu entendia melhor.
Andar com a Rosalie não era algo fácil. A mente dela continuava a guerra entre seu ódio mortal pelos homens que a tinham a machucado e sua vontade de se agarrar a humanidade fortemente com os dez dedos. Talvez alguns dedões também. No mais, era difícil tentar manter uma pequena conversa com uma garota cuja mente estava tão concentrada nos aspectos cruéis do que nós tínhamos planejado fazer nos momentos seguintes. Em vez disso, passei por nosso plano de novo, só para me certificar que ela entendia tudo que estava envolvido.
"Eles vão sair do clube de senhores depois da hora de ter fechado, em aproximadamente vinte minutos." eu a lembrei. Ela revirou seus olhos. Eu suspirei."Só quero ter certeza que você sabe o que está fazendo, Rosalie."
"Eu sei o que estou fazendo, Edward." ela disse protetoramente.
"Ao primeiro sinal de qualquer frenesi, estou tirando você de lá. Não importa se matou a todos ou não."
"Eu sei!" ela disse irritada."Já falamos disse mil vezes."
"Você gosta mesmo de hipérboles, não gosta?" eu respondi secamente.
"Certo." ela suspirou."Vamos revisar mais uma vez. Mas é a última." ela balançou seu dedo indicador para mim.
Eu ri, então mudei minha expressão para uma mais séria."Você intercepta os homens enquanto eles andam em direção a residência dos King. Mate-os rapidamente, quebre seus pescoços, mas não cause nenhuma ferida aberta. Eu estarei por perto. Vou sussurrar alto o bastante para que você escute e mais ninguém. Você pode falar comigo em sua mente".
Rosalie acenou freneticamente. Eu olhei para ela, ela estava esplendida no vestido de noiva que tinha roubado para a ocasião. Também notei que seus olhos estavam tomando uma expressão determinada. Sorri para mim mesmo. Ela seria uma bela de uma caçadora.
Estou chegando para te pgar, Royce, farei você sofrer, ela repetia em sua cabeça.
Era um pensamento curioso. Royce foi seu noivo, ela não sentia nada além de hostilidade pelo homem com quem passaria o resto de sua vida?
"Você realmente o odeia tanto assim?" eu perguntei. Seus pensamentos repetitivos falharam durante um breve momento.
"Eu apenas quero causar a ele tanta dor quanto ele me causou." Ela fechou sua mandíbula.
Ergui uma sobrancelha."E isso te deixará satisfeita?"
"Sim." Ela respondeu fervorosamente.
"Ótimo." Eu sorri."Porque apenas estou ajudando você para que esse assunto se encerre. Do contrário, " eu apontei para a rua à frente, ."tudo isso não tem sentido."
"Pela última vez, Edward Cullen, eu sei o que estou fazendo." Ela levantou seu queixo e marchou adiante.
VOCÊ ESTÁ LENDO
Verde, Vermelho, Dourado.
FanfictionEssa é a história dos primeiros anos de Edward como vampiro. Desde a sua vida na europa, quando foi atingido pela gripe espanhola até a sua união com Carlisle Cullen e os demais membros da família Cullen.