antichrist - csc. + yjh.

t h i r t y o n e

A cada semana que se passava, Seungcheol se apaixonava ainda mais por Jeonghan, e vice versa. Finalmente Jeonghan estava vivendo uma vida de verdade, tinha bons amigos e um namorado lindo e atencioso. Porém, as coisas em sua casa não iam tão bem. Seus pais estavam mais controladores, sempre perguntando onde ele ia e com quem, sempre fazendo interrogatórios e procurando algo de errado. As brigas aumentavam cada dia mais, e Jeonghan recebia muitas ameaças de surras vindas de seu pai. Mas nada disso o abalava, não deixava que seus problemas interferissem em sua vida. Precisava sorrir para as outras pessoas. Precisava sorrir para Seungcheol.
O único problema que os incomodava era Jisoo. O garoto ficava aos arredores do casal, os alfinetando e dando em cima de Jeonghan. Seungcheol se controlava ao máximo para não bater em Jisoo, até porque o mesmo sempre foi seu amigo, e respeitava os anos de amizade que mantinham. Mas que ele estava merecendo, estava.
Em um sábado a tarde, Jeonghan estava tentando ensinar química a Seungcheol. Seus pais haviam saído para ajudar em algumas coisas na igreja, e os dois se sentiam livres para trocar alguns beijos de vez em quando.
— Balanceamento não é difícil — concluiu Jeonghan, após uma longa explicação. — Só exige esforço e concentração.
— Concentração é uma coisa que eu não tenho, principalmente quando eu estou com você — disse Seungcheol, sorrindo.
— Nas provas você não poderá perder a concentração comigo, então é melhor estudar.
— Eu prefiro estudar outra coisa.
Seungcheol retirou os livros e os cadernos que os separavam, e tomou Jeonghan em seus braços, o beijando. O Yoon riu em meio ao beijo, tentando se desvencilhar do namorado, mas no fim, não resistiu. Seungcheol tinha um beijo profundo e doce, quase viciante. Era muito melhor do que qualquer cigarro que já havia fumado.
Foi então que a porta do quarto se abriu, revelando nada mais nada menos do que os pais de Jeonghan.
— Eu sabia.