— Não acha isso meio estranho?
— Como estranho?
— Veja, até uma semana atrás, eu passava dias e dias te admirando, mas nunca pensei que, uma semana depois, estaria com você, embaixo de uma mesa de altar, nos beijando há meia hora.
Seungcheol riu, abraçando Jeonghan mais forte. Mal acreditava na sorte de tivera, achava que o garoto iria sair correndo, o xingando de vários nomes possíveis, e nunca mais se aproximaria dele. Mas o impossível havia acontecido, o que ele achou ser um milagre. Afinal, eles estavam diante de Deus, e mesmo não acreditando muito nisso, sabia que estavam sendo abençoados.
— Acho que, no fim das contas, eu te levei pro mal caminho — disse Seungcheol, afagando os cabelos de Jeonghan.
— Se isso é mal caminho, por favor, nunca me deixe ir para o caminho do bem.
Os dois riram novamente, em sintonia. Jeonghan nunca se sentira desse jeito, era uma mistura de sensações e emoções, era algo completamente novo e maravilhoso. E ele sabia que a única pessoa que podia lhe dar essas sensações era Seungcheol.
Jeonghan se virou, ficando de frente para Seungcheol. Como o espaço era pequeno, ele estava praticamente deitado em cima de Seung, o que muito ousado para um garoto como ele. Apesar de estar nervoso, ele sorriu, e selou seus lábios com os de Seungcheol. Não havia coisa melhor do que aquilo, Jeonghan tinha que admitir.
A medida que iam aprofundando o beijo, Jeonghan podia sentir o gosto de vinho e cigarros, o que o deixava ainda mais extasiado. Seungcheol segurava firmemente em sua cintura, enquanto ele afundava as mãos em seus cabelos macios. Jeonghan suspirou ao sentir as mãos de Seung passearem por suas costas. O garoto então inverteu as posições, ficando por cima de Jeonghan, enquanto distribuía beijos por seu pescoço. Jeonghan gemia baixinho a cada toque, sentindo algo estranho perto de seu ventre, e seu jeans ficando mais apertado.
Seungcheol começou lentamente a tirar a camisa de Jeonghan, o olhando como se pedisse permissão. Como o mesmo não disse nada, ele sorriu e continuou. Para um garoto que cresceu em uma igreja, Jeonghan tinha um físico maravilhoso, isso ele tinha que admitir. Seung foi descendo com os beijos, aproveitando para passar as mãos por onde beijava. Jeonghan fechou os olhos, se deixando levar pelas novas sensações que viriam a seguir. Quando Seungcheol chegou lá, o garoto ficou apreensivo. Não sabia o que ele faria a seguir, mas resolveu confiar.
Lentamente, Seung foi abrindo o zíper de sua calça. Ao mesmo tempo em que estava nervoso com aquilo, ele queria arrancar aquela peça logo de uma vez. Ele abriu um pouco dos olhos, e observou Seungcheol abaixar suas calças. Ele estava quase tirando sua cueca, quando ouviram outro barulho.
— Merda! — Sussurrou Seungcheol, paralisado. Dessa vez parecia ser o padre vindo, para fazer não se sabe o quê.
Jeonghan olhou apavorado para Seungcheol, que mantinha uma expressão de calma. Ele pronunciou silenciosamente um "Logo ele vai embora", o que o tranquilizou um pouco. Os passos ficaram mais fortes, e então se afastaram.
— Onde parei? Ah, é mesmo — disse Seungcheol baixinho, olhando maliciosamente para Jeonghan. — Preparado para o melhor boquete da sua vida?
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antichrist - csc. + yjh.
FanficNa qual Jeonghan comete seu maior pecado: amar Choi Seungcheol. [jeongcheol | +18 | menções a verkwan, jihan e meanie]