antichrist - csc. + yjh.

t h i r t y f o u r

Todos concordaram em ajudar Seungcheol a ficar com Jeonghan, até mesmo Jisoo. Os garotos combinariam encontros escondidos e ficariam de olho nos pais de Jeonghan, para não ocorrer confusões. Seungcheol ficou surpreso com a boa vontade de Jisoo em ajudar, e resolveu pedir para Wonwoo ficar de olho e investigar o garoto.
Durante o intervalo das aulas, Seungcheol correu para uma das salas do terceiro andar. Através de Seungkwan, o Choi pediu para o garoto encontrá-lo em uma das salas abandonadas que havia por lá. Ele queria vê-lo, poder ficar próximo dele nem que por míseros quinze minutos, afinal, em quinze minutos dava para se fazer muita coisa.
Assim que o sinal para o intervalo tocou, o garoto foi apressado até o terceiro andar, desviando de zeladores e professores que passavam e que poderiam atrapalhá-lo. Ao chegar na sala, Jeonghan já esperava por ele, sorrindo. Mal se cumprimentaram, pois Seungcheol o beijou desesperadamente, ainda tomando certos cuidados com os machucados do namorado. Parecia que eles não se viam a uma década, a saudade era tanta que não cabia mais no peito de ambos.
— Sabe, nos regulamentos diz que é proibido namorar nas dependências da escola — disse Jeonghan, enquanto o outro o enchia de beijos pelo pescoço.
— Por acaso na igreja também não era proibido? — respondeu o Choi, rindo maliciosamente.
Os dois iniciaram um beijo ainda mais ardente e desesperado, com direito a muitos suspiros e algumas mãos bobas. Quando Seungcheol estava já retirando sua camisa, bateram na porta, e Wonwoo entrou na sala.
— Meu Deus, preciso parar de atrapalhar — disse ele, com a mão nos olhos.
— O que você quer? — perguntou Seungcheol, um tanto impaciente.
— É o Jisoo.