Capitulo 2 - Não me conhece de nenhum lado?

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Olá! Tenho de pedir desculpas pela minha ausência, mas com a faculdade é complicado ter tempo para escrever, mas vou tentando pouco a pouco atualizar todas as minhas histórias. 

Queria pedir-vos que partilhassem esta história se faz favor, que votassem e comentassem sobre o que acham, acharam, ou acharão! 

Beijos & Boas Leituras

A manhã passou um ápice, com tanto trabalho que tive nem dei pelo tempo passar. Felizmente o artigo em que tinha trabalhado a semana toda tinha sido aprovado pelo meu tio, e finalmente ia ter uma subida no ordenado, o dinheiro fazia-me bastante jeito, com duas crianças e uma jovem adulta em casa, todos os cêntimos são necessários.

Dirigi-me ao elevador para ir almoçar, tinha combinado com a Rute, a minha prima, irmos a um novo restaurante que tinha aberto na baixa, algo sofisticado, mas a preços acessíveis.

Entrei no elevador, e carreguei no botão para o rés-do-chão. Quando as portas se iam a fechar um indivíduo impede que elas fechem, qual não foi o meu espanto quando dou conta que era o mesmo homem de que tinha quase atropelado de manhã.

- Anda-me a seguir? – Perguntei á descarada.

- Não, eu... - Ele ia para falar mas eu interrompi-o.

- Não acha feito, perseguir senhoras? – Interroguei-o.

Parámos no 5 andar, e as portas abriram-se e entrou o meu "adorado" tio, acompanhado pela sua secretária/amante. Virei a cara para o lado, achava desagradável eles andarem assim á descarada pela empresa, que afinal de contas, era uma redacção de uma revista de moda conceituada "Moodlle".

- Ainda bem que o encontro. – Falou o meu tio, ainda pensei que era para mim, mas cheguei logo á conclusão que não, pela simpatia com que ele falou. – Chegou a falar com o meu assessor? – Perguntou ao Joel. Assessor?

- Sim, estive em reunião com ele agora mesmo. – Respondeu calmamente.

- Ainda bem. Espero que tenham chegado a um acordo. – Disse o meu tio, cheio de cordialidade.

- Estamos a trabalhar nisso. – Respondeu.

Fiquei a pensar no quanto tinha sido injusta com ele, tinha-o acusado de me estar a perseguir, e ele apenas tinha vindo tratar de negócios. Que vergonha!

Parámos no 3 andar, e o meu tio mais a "secretária" saíram. Ele fez um gesto de cordialidade com o Joel, e saiu. Quando as portas se voltaram a fechar, não consegui ficar calada.

- Desculpe. Fui muito precipitada. – Desculpei-me pelas minhas palavras.

- Eu ainda lhe tentei dizer, mas a senhora não me deixou falar, e achei melhor não insistir. – Contestou ele.

- Como posso me redimir? – Perguntei. Fazia questão, nem que fosse para lhe pagar um café um dia.

- Que tal ir almoçar comigo? – Respondeu, convidando-me.

- Hoje é impossível, já combinei com a minha prima ir a um novo restaurante. – Respondi, desculpando-me por não estar disponível.

- É uma pena, fica para uma próxima. – Concluiu sorridente. Eu sorri de volta e as portas do elevador abriram-se.

Olhei em volta para ver onde estava a Rute, mas não a via em nenhum lado. Avistei a Filomena, e já que ela sabia sempre de tudo, podia ser que soubesse onde se tinha metido a minha prima.

- Filomena! – Chamei. E ela rapidamente apareceu em frente á sua secretária.

- Sim. – Respondeu. – Antes de mais, tenho um recado para si. A sua prima Rute mandou avisar que não podia ir almoçar consigo, pois tinha um compromisso de última hora. – Assenti ao ouvi-la e dirigi-me á saída.

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