Olá!!
Quero pedir imensas desculpas pelo meu afastamento, mas com a faculdade tornou-se complicado conciliar tudo, mas eu vou tentando por isso esta história vai deixar de ter postagens regulares, e eu vou atualizando quando consigo.
Gostava de vos convidar a passar pelas minhas outras histórias, três acabadas, uma perto do final e outra em andamento!! Serão muito bem vindos!!
Não se esqueçam de votar e comentar!!
Beijinhos & Boas Leituras
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A minha reportagem com a Rute estava a ir muito bem, tínhamos mais recrutado mais duas pessoas para nos ajudarem, uma delas o Gonçalo, mais por insistência da Rute que queria dar-lhe uma oportunidade se ele se destacar na revista. Percebi que havia ali segundas intenções da parte dela, mas não me quis intrometer, ela lá saberia o que estava a fazer. O nosso fotografo seria o Joel, que se tinha disponibilizado de imediato para nos ajudar a contactar pessoas. Queríamos mulheres de diferentes lados da sociedade, para também percebermos a diferenças entre ricos e pobres, e cidades e interior. Estávamos todos entusiasmados com o trabalho.
- Dou por encerrada a reunião. – Falei, levantando-me. – Na sexta-feira reunimos novamente para ver os progressos feitos, vamos fazer desta a melhor edição comemorativa do 25 de abril alguma vez feita! – Exclamei, tentando passar o meu entusiasmo.
- Estás muito animada. – Comentou o Joel, aproximando-se de mim.
- Pois estou, a ideia apaixonou-me desde do inicio e acho que podemos conseguir fazer um ótimo trabalho. – Respondi. – Agora de ti, esperava mais entusiasmo. – Comentei. Ele desde da nossa conversa que estava apático, parecia estar sem vontade de fazer alguma coisa.
- Eu estou! – Falou, esforçando um sorriso. – Mas a minha vida pessoal está a consumir-me por completo.
- A Camila voltou a atacar? – Perguntei.
- Não, mas a minha mãe, voltou a ligar-me a dizer que eu deveria ir jantar lá a casa para comemorar. – Contou.
- O quê?
- Não sei, e é isso que me preocupa. – Desabafou.
- Vais ver que vai correr bem. – Falei, tentando passar uma energia positiva. – Afinal o que pode acontecer?
- Tudo, com a minha mãe pode-se esperar tudo. – Falou desanimado. – Vamos almoçar? – Perguntou.
- Isso é um convite? – Fiz-me desentendida.
- Claro que é, com quem mais eu quereria almoçar? – Falou, saindo da sala. Somos bons amigos. Apesar de todos pensarem o contrário, na realidade éramos apenas bons amigos.
- Sinto-me lisonjeada. – Respondi, seguindo os seus paços.
- E tens que te sentir, achas que eu gosto de almoçar com muita gente? – Perguntou brincalhão. – Olha que não, eu só gosto de estar rodeado de boa companhia.
- Sou boa companhia?
- És a melhor. – Falou, olhando-me nos olhos.
***000***
- Este vinho é divinal. – Falou o Joel saboreando o vinho. – Devias beber.
- Tento não beber ao almoço. – Respondi. Gostava muito de vinho, mas como era dia de trabalho e que seria bem longo, eu preferia manter-me nas bebidas sem álcool.
- Eu sei, e fazes muito bem, mas eu não consigo resistir. – Confessou, fazendo-me rir. – Mas este borrego está fantástico também, eu adoro este restaurante.
- É sem dúvida fabuloso.
- Que se passa? Não estás a falar muito. – Comentou. Era verdade, não estava muito conversadora como era costume. Na minha cabeça pairavam dúvidas quanto a tudo o que se tinha passado nos últimos dias. Por mais que tentasse afastar todos os meus pensamentos negativos, não conseguia.
- Nada.
- Eu sei que não é assim. – Falou, olhando para mim diretamente. – Já te conheço suficientemente bem para perceber quando estás na lua. Sabes que podes confiar em mim, não sabes?
- Sei, obrigada. – Respondi. – É que ando a pensar demasiado.
- Ah, então não é apenas um problema meu! – Exclamou, fazendo-me rir. Estamos a sofrer do mesmo. – Que se passa na tua mente? É que não acredito que uma mulher tão focada como tu ande a viajar por coisas desinteressantes. – Digo ou não a verdade? É que é graças a ele que a minha cabeça está um turbilhão. Até a mãe dele já pensa que temos uma relação, e que eu sou casada. O que já terão falado de mim. – Já viajaste outra vez. – Comentou, fazendo-me corar.
- É que... eu comecei a pensar o que já se diz sobre mim nas ruas para a tua mãe achar que andas metido com uma mulher casada, que sou eu. – Desabafei.
- Não tens que te preocupar. – Falou, tentado tranquilizar-me.
- É fácil para ti falares... - Murmurei.
- Estou a falar a sério. És uma mulher fantástica e não te incomodes com o que os outros falam. – Falou, mas eu desviei os olhos. – Não te importes com o que a minha mãe fala, eu esclareci esse assunto.
- Estou farta destas tretas.
- Também eu, mas não quero que preocupes com essas coisas.
- É um bocadinho difícil.
- Eu sei, mas eu resolvo. Tudo isto foi por minha culpa, por isso eu vou arranjar maneira de resolver. – Falou, tentando convencer-me, mas ao mesmo tempo também a ele. Não lhe posso pedir isso, ele não é assim tão culpado. Os culpados eram aqueles que tinham andado a comentar a minha vida, e também eu que constantemente tinha tendência em dar-lhes atenção, mesmo que continue a tentar ignorá-los.
- Eu não quero que te sintas culpado.
- Mas sou. E graças à nossa amizade, tu não estás feliz. – Ele estava a exagerar, eu adorava a amizade dele, tinha sido uma das melhores coisas que me tinha acontecido.
- Não é graças à tua amizade, mas sim ás pessoas que se metem na nossa vida. – Argumentei. – Eu adoro a tua amizade. – Esclareci.
- Uma mulher e um homem não podem ser amigos. – Falou desanimado.
- Na mente impura dessas pessoas não, mas eu não vejo nenhum mal. – Comentei.
- Olha que nós já fomos namorados. – Falou, piscando o olho.
- Tínhamos 5 anos, não conta. – Encolhi os ombros.
- Porquê? Eu lembro-me que te entreguei o meu coração. – Falou, fingindo-se ofendido, enquanto eu me ri. Ele estava certo, eu lembrava-me de quando ele me pediu em namoro e a oferta dele é que me dava o seu coração. É interessante como de um momento para o outro, as memórias deste momento entraram na minha mente. Foi há tanto tempo.
- Como é que conseguiste viver? – Falei entrando na brincadeira.
- Não sei, um dia de cada vez, esperando encontrar a mulher que tinha o meu coração novamente. – Respondeu com um ar sério, que me assustou. Não pode ser.
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First Love
RomanceMuito dificilmente esquecemos aquele primeiro amor, os namoricos do tempo da escola. Queremos esquecer o que aconteceu, que pensamos que nunca mais nos vão aparecer há frente. Era esse o caso de Olívia, editora numa revista de moda, que nunca espera...