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AVISO: Conteúdo Adulto. Maiores de 18 anos, apenas. Antes de mais, este capitulo vai conter referências sexuais e palavras consideradas "sujas". Se não se sentirem à vontade, não leiam. Quis avisar sobre isto para que não denunciem como impróprio como se não tivesse avisado. Boas leituras <3

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Ele subiu as escadas comigo ao colo e entrou no seu quarto, pousou-me com os pés no chão e parou o beijo. Não me dei ao trabalho de pensar o quão errado aquilo era por estar a acontecer pela segunda vez, limitei-me a vê-lo afastar-se de mim. O Jason trancou a porta e encostou-me sobre esta. Estávamos tão perdidos na intensidade do beijo e no desejo que sentíamos que ignoramos o estrondo que as minhas costas a baterem contra a porta provocou. Nem sequer dei por sentir qualquer tipo de dor. Ele passou a língua pelo meu lábio inferior e eu cedi sem pensar duas vezes. As nossas línguas roçavam uma na outra em perfeita sintonia como se tivesse sido planeado. A sua mão entrou dentro da minha camisola e apesar de esta estar fria todo o meu corpo ardeu. Os meus pelos arrepiaram-se e quando dei por mim, o beijo parecia ainda mais urgente e selvagem do que antes. Com rapidez e agilidade, o Jason despiu a minha camisola e recuou um passo para que pudesse tirar a dele. Peguei no fundo da camisola e mandei-a para um lado qualquer do quarto. Ao observar o seu corpo vi todas as marcas que o Ian fez e algumas mais antigas que graças á pequena explicação do Chaz sei que foram provocadas pelo pai dele. Instintivamente, os meus dedos voaram sobre estas e eu passei agilmente o meu indicador pela recente queimadura no seu ombro. Parecia começar a sarar mas tive medo de o ter feito com demasiada força. Os olhos do Jason estavam vidrados no meu peito e a respiração dele estava irregular e pesada.

"Se continuarmos não vou conseguir parar, Nora." disse ofegante e apertou a sua ereção sobre as calças, fechando os olhos e deixando escapar um suspiro.

Tirei a sua mão de lá e desapertei o fecho das calças com urgência, descendo-as depois para que com os pés ele pudesse tirar o resto.

As mãos do Jason que pareciam enormes e ásperas em comparação às minhas pequenas e suaves, agarraram o meu rabo enquanto caminhávamos para a cama. Durante o beijo, ele dava leves apalpões e eu gemi na sua boca quando ele acabou por apertar com força. A parte de trás dos meus joelhos bateu contra a cama e o meu corpo caiu sobre esta. Ele ficou por cima de mim numa questão de segundos com as mãos apoiadas uma de cada lado para não exercer peso sobre mim. Ele lambeu os seus lábios para os deixar húmidos e passou-os no meu pescoço. Primeiro ele só roçou os seus lábios mas depois deu leves beijos. Senti a pele do meu pescoço ser sugada e assim que senti a ponta da sua língua a passar na zona do chupão, arqueei as minha costas.

JASON POV

Desci uma das minhas mãos da sua cintura até ao rabo onde apalpei fortemente fazendo-a arfar. Apalpar o rabo da Nora era uma maneira de tentar aliviar toda a eletricidade que sentia e de me controlar ao mesmo tempo. Virei-nos ao contrário e ela ficou sobre mim. Apreciei a vista dos seus seios ainda cobertos e a maneira como ela passou todo o seu cabelo apenas para um lado. Os meus dedos passearam pelas suas costas em busca do fecho do sutiã que abri sem qualquer dificuldade. Lambi os meus lábios e prestei atenção ao seu peito com pequenas mordidas e beijos molhados. Comecei por beijar cada seio e desci lentamente fazendo com que ela sentisse a minha respiração contra os seus mamilos e estes logo endureceram. Passei a minha língua para o seu mamilo que rodeei com lentidão e bastou isso para que ela aperta-se com uma das suas mãos o lençol ao meu lado. Foda-se. Passei a minha mão pela sua barriga com urgência em busca do fecho das suas calças mas sem nunca deixar de prestar atenção ao prazer dela. Desapertei o botão e os meus dedos serpentearam até às suas cuecas. Renda. Foda-se. Porquê, Nora? A cabra de certeza que sabia que isto ia acontecer. As raparigas têm aquela merda, o nãoseidasquantas sentido. Baixei um pouco a renda e deslizei o meu dedo no seu clitóris apenas para confirmar o quão molhada ela estava, comprimi os lábios e depois suspirei. Virei-nos ao contrário e tirei-lhe as calças ao mesmo tempo que as cuecas. Não havia tempo a perder. Queria apreciar o seu corpo nu o mais rápido possível e queria aliviar a dor que começava a sentir por conta da minha ereção. Ela mordeu o lábio e arqueou as ancas tocando as suas partes íntimas desprotegidas na minha que apenas tinha os bóxeres, demonstrando que queria atenção. Uma das mãos dela foi até aos seus seios e ela apertou-o para sentir algum prazer.

Quero fazer tanta coisa com ela.

Quero que ela grite o meu nome tão alto que o filho da puta do Chaz ouça e nunca mais tente nada com ela.

"Nora..." gemi com a pressão que ela fazia com a sua intimidade contra mim "Eu não vou aguentar se continuares."

Uma maneira subtil de dizer: quero foder-te neste momento, de tal maneira que nem vais conseguir andar.

Ela respirou ofegante antes de falar "Eu quero, Jason."

Porra. A Nora é tão sexy e aposto em como ela não faz ideia disso.

"Não, não te vou fazer isso." Empurrei as suas ancas com as minhas mãos e sentei-me na cama "Não te posso tirar a virgindade, Nora. Isso é demasiado importante para ti."

Eu não lhe podia dar mais do que sexo e queria que ela soubesse isso. Tudo o que eu sentia era uma atração e uma necessidade estupida de estar perto dela. Mas não vou namorar nem com ela nem com ninguém.

Ela pareceu desiludida com aquilo que eu disse mas apenas durante uns segundos porque depois, sentou-se na cama como eu.

Puxou-me pelo pescoço com os seus olhos a encararem os meus lábios "Pelo menos dá-me algo."

Lambi os lábios e diversas ideias passaram pela minha cabeça "Tenho a certeza que vais gostar disto."

Esmaguei os meus lábios contra os dela e enfiei a minha língua na sua boca sem pedir permissão. Ela ia ceder de qualquer das formas.

Desci os beijos pelo meio do seu peito, distribui alguns pela barriga e á volta do umbigo até chegar as partes intimas. Olhei para cima como para pedir permissão e ela abanou a cabeça em sinal para eu continuar. A Nora não é burra, sabe o que estava prestes a fazer-lhe. Pressionei a minha mão no sexo dela e comecei a fazer círculos lentos, as costas dela arquearam-se indicando que aprovava. No entanto, ela ia precisar de mais para ter um orgasmo. Baixei a minha cabeça ficando ao nível da sua intimidade e separei a pernas dela com cuidado, sentindo a pele macia da parte de dentro destas. Mal o fiz, ela fechou-as.

"O que estas a fazer?"

Os olhos dela estavam arregalados em choque. Calma baby, tu vais delirar.

"Vou fazer-te sentir bem. Muito bem." a expressão dela estava horrorizada com aquilo, provavelmente nunca lhe passou pela cabeça que decidisse fazer sexo oral "Quer dizer, se não quiseres..."

Interrompeu-me com o seu peito a movimentar-se com rapidez por conta da respiração acelerada "Vai."

Sorri-lhe e separei de novo as suas pernas pondo-as uma de cada lado da minha cabeça. Lambi os meus lábios e não perdi tempo em aproximar a minha boca dela. Pressionei a minha língua várias vezes e ela deixou escapar gemidos. Comecei a mover a minha língua mais rapidamente mas não apenas em toques e deslizei também um dedo quando senti que já não lhe iria doer. Mesmo assim, a Nora contorceu-se. Eu parei e olhei para ela que estava de olhos fechados com a cara virada para cima e as suas mãos enterradas nos lençóis.

"Prometo que a dor já passa baby."

Como é que ela nunca tinha experienciado algo tão bom quanto o sexo em dezanove anos de vida? Nem conseguia acreditar.

Movi o meu dedo dentro dela de vagar para que ela se acostumasse e ia olhando para ela. Assim que me desse um sinal de que já se sentia bem, eu ia investir mais. Senti os lençóis a serem apertados com força à volta dela e olhei para cima. Tive de parar para gemer ao vê-la morder o lábio inferior e com as bochechas rosadas. Ela empurrou a minha cabeça para que continuasse a investir e fui isso que fiz. Continuei a explora-la com a minha língua, retirei os dedos e fiz os mesmos movimentos com a língua. Os gemidos da Nora eram música para os meus ouvidos.

"Foda-se." Disse contra a sua intimidade e ela deixou um gemido quase que rouco por ter sentido o meu sopro contra esta.

"Jason..." murmurou depois.

Instintivamente, acariciei as suas ancas com as minhas mãos enquanto lhe dava prazer com a minha língua. Porra. A pele dela era tão macia. Não demorou até ela se desfazer. Deitei-me ao lado dela, á espera que recupera-se. Eu tinha de ir tomar um banho de água fria, ou estava fodido.

Infelizmente, não literalmente.


Criminal Life  |J.B|Onde histórias criam vida. Descubra agora