Miraculous: Ladybug e CatNoir (CONCLUÍDO)

CAPÍTULO 24

Acordei cedo, o que é muito, muito raro por aqui, a tikki ainda estava dormindo, enquanto ela dormia decidi ir tomar banho para ir à escola e me vesti.

"Bom dia Mari", falou sonolenta.

"Bom dia tikki"

"Acordou cedo, ainda é seis e meia"

"Sim, a aula começa as sete, vamos tomar café?", ela assentiu.

Descemos a escada, fiz um sanduíche natural e um suco de laranja, dei cookies para tikki e subimos para meu quarto, escovei os dentes, arrumei minha mochila, olhei o relógio e ainda era seis e cinquenta, coloquei a tikki na minha bolsa e fui para escola.

Cheguei na sala, sentei em meu lugar e já que estava praticamente vazia fiquei desenhando enquanto não tinha o que fazer.

"Oi amiga", Alya coloca a sua mochila em cima da mesa.

"Oi amiga, como você ta?"

"Estava bem, até agora", olhou para porta onde Nino entrou e saiu rápido.

"Alya, bem, assim, eu acho que você deveria esclarecer as coisas com o Nino", falei.

"Mari, eu não tenho que esclarecer nada, ele fez aquilo por que ele quis, agora ele que se dane", disse sem emoção.

"Ele me disse que aquela menina era uma prima dele, com certeza houve um mal entendido", tentei explicar.

"E você acredita? Amiga, é claro que ele se arrependeu do que não devia ter feito e agora esta tentando te fazer me convencer", se sentou.

"Ele não parecia estar mentindo"

"Pensei a mesma coisa no dia que começamos a namorar"

***

Tocou o sinal para o intervalo, Nino me esperou na sala.

"

Ela ainda não quer falar comigo, não é?", perguntou.

"Eu tentei explicar a ela, mas você a conhece e sabe como ela é, desculpa".

"Tudo bem, já tenho outro plano em mente..."

Fui aproveitar o restante do intervalo e depois esperamos o restante das horas passarem para irmos embora.

"Vamos Alya?", perguntei com a mochila nas costas.

"Vai na frente, tô terminando de arrumar meus materiais", disse colocando os livros na mochila.

"Tudo bem, te encontro lá fora"

Alya Narrando

"Acabei", suspirei indo sair da sala já vazia, mas antes alguém entrou.

"Precisamos conversar", Nino falou e eu revirei os olhos, "Você não entendeu na..."

"O que eu tinha para entender Nino? Como você quer que eu te escute depois de tudo que você me fez? Sinceramente, não quero nem olhar na sua cara, você pode ter até enganado a Mari com suas mentiras, mas a mim não, nelas eu não caio mais. Eu não acredito em uma palavra que você diz", gritei.

"Você sabe que eu te amo", se aproximou de mim.

"Se afaste de mim, eu não vou mais sofrer por sua ca...", ele me calou com um beijo, "...usa"

"Alya, eu te amo, essa é a verdade", olhou em meus olhos, "Aquela menina era só a minha prima Clara, eu estava mostrando a ela o anel que eu iria te dar, então você chegou e pegou o momento errado", me mostrou o anel, "eu não quero ficar com ninguém que não seja você Alya"

"E-eu...", gaguejei olhando o anel.

"Eu te amo, não duvide disso"

"E-eu não sei o que dizer", senti as lágrimas caindo, "me desculpe, fui imprudente, irracional, sinto muito"

"Tudo bem, já passou", enxugou minhas lágrimas, "aceita ser minha namorada? De novo", riu estendendo a caixinha com os anéis.

"Claro que sim", colocamos os anéis e ele me beijou.

"Agora é oficial", riu.

"É melhor eu ir, a Mari está me esperando", sorri.

"Tudo bem, até amanhã", me beijou.

Do lado de fora da escola Marime esperava agoniada.

"Você demorou", reclamou.

"Você não sabe o que aconteceu", falei animada e estendi minha mão para ela ver o acessório novo nela.

"Isso é o que eu penso que é?", perguntou surpresa.

"Sim", pulei, "nós voltamos, ele me explicou tudo, eu não devia ter julgado"

"Que bom amiga", me abraçou contente.

"Vamos, ou seus pais me matam", cruzei nossos braços.

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