Marinette é uma garota doce, tímida e a palavra desastrada poderia fazer parte do seu nome. O que ninguém sabe por trás de tudo isso é da sua dupla identidade como heroína de Paris, conhecida pelas pessoas como Ladybug, junto com seu parceiro CatNoi...
Acordei quando soou o terceiro alarme que eu coloquei, Tikki já parecia estar acordada a um tempo, e bem cansada tentando me acordar.
Por sorte meu quarto é longe do dos meus pais, e não corria o risco de acorda-los.
Fui dormir quando era mais ou menos nove da noite, então tive no mínimo cinco horas de descanso. Minha roupa já estava separada em cima da minha cômoda, e antes de ir tomar banho, fui até a cozinha para pegar ums lanches que deixei pronto, aproveitei para deixar um recado aos meus pais, o colocando grudado com um imã na porta da geladeira.
Voltando para meu quarto pude ver que a luz do quarto de hóspedes estava acesa, o que significava que meu primo já estava acordado.
Mais ou menos meia hora depois o carro de Adrien estacionou na porta de minha casa, já tínhamos descido as escadas, e Adrien me mandou uma mensagem para não fazer muito barulho.
"Bom dia, ou boa noite", falei confusa.
"Me surpreende que você tenha realmente se acordado", Alya riu.
"O que não fazemos por uma viagem", falei colocando minhas malas no fundo do carro que já estava cheio, e algumas tiveram que ir conosco na frente, por sorte, o carro que Adrien escolheu era maior do qual ele geralmente andava.
Foi bom ter ido um pouco mais cedo, pois passamos muitos minutos resolvendo algumas coisas no aeroporto. Nossas malas foram despachadas e fizemos nosso check-in.
Um tempo depois pudemos entrar no avião. Adrien tinha conseguido que nossos lugares fossem um ao lado do outro, assim como os dos outros casais. Antes que o avião decolasse comemos os sanduíches que eu trouxe, e não demorou muito tempo para que eu agarrasse no sono com os fones de ouvido.
[...]
Eu sentia meu corpo dormente de tanto ficar sentada naquela poltrona. A cabeça de Adrien descansava serenamente em meu ombro, já fazia quase dez horas que estávamos naquele avião, o que pelas minhas contas estávamos chegando.
O piloto falou pelo interfone que logo logo iríamos pousar, e pediu para que nos organizasse-mos. Adrien acordou com o barulho.
Não demorou muito para que estivéssemos em solo, e logo descemos para pegar nossas malas.
O outro motorista de Adrien segurava uma plaquinha para que o identificasse-mos, e em seguida já estávamos dentro do carro indo em direção ao hotel.
Em Orlando já era manhã, por conta do fuso horário. O que me deixou um pouco confusa.
O hotel era enorme e luxuoso, a recepção era muito acolhedora. As paredes tinham a cor bege, em um canto reservado ficava dois sofás marrons, poltronas, tapete e televisão, além de todos os lustres que iluminavam o local.
Sua estrutura era diferente do que eu tinha costume de ver, tinha formas um pouco arredondada e não tinha muitos andares, porém era enorme, cheio de janelas de vidros e barras de ferro, sua entrada era feitas com pequenos tijolinhos brancos e uma fonte, eu sabia que no fundo tinha várias psicinas, e ele era um pouco isolado dos outros lugares, rodeado por árvores.
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Adrien foi buscar a chave do quarto que eu dividiria com as meninas. Alguns rapazes vieram pegar nossas malas e levar ao nosso quarto, e nós fomos pelas escadas seguindo o Adrien.
"Esse é o quarto de vocês", apontou para porta, "o nosso é aquele do lado"
"Beijos meninos, nos vemos mais tarde", Bianca disse entusiasmada, correndo para o cômodo e nos puxando.
O quarto era incrível, duas camas de casal no centro, que eu não iria me importar de dividir com minhas amigas. Um banheiro incrível e enorme, penteadeira, espelho e guarda roupa. Antes que eu esquecesse, mandei mensagem para meus pais.
Adrien Narrando
"É até desanimador falar que tudo é tão entediante quando as meninas não estão aqui"
"Pior que tenho que concordar", Nino falou jogado em sua cama, "de certa forma é muito mais divertido com elas"
Bateram em nossa porta e falamos para entrar, encontrando as três lindas garotas.
"Chegamos", Bia disse animada, parando no meio do caminho, "isso é mentira"
"O que?", Yan perguntou confuso.
"Não faz nem meia hora que chegamos e vocês já destruíram o quarto"
"Ah, isso...", falei olhando para as roupas já jogadas por todo quarto, "foram só alguns imprevistos"
"Tanto faz, se arrumem porque queremos passear, mais especificamente vamos ao shopping", Alya cantarolou.
"Viemos apenas avisar isso e vamos nos arrumar", Mari falou.
"Não poderiam apenas ter mandado mensagem? Ou ligado?", Nino perguntou confuso.
"Poderíamos, se algum de vocês tivessem atendido", Bia falou e eu olhei meu telefone que ainda estava em modo avião.
"Foi mal", falei.
"Tchau para vocês novamente", saíram do quarto nos deixando sozinhos mais uma vez.
