CAPÍTULO 25

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Marinette Narrando

Depois de um dia super agitado fui dormir. Acordei as sete, já estava quase atrasada para me arrumar para escola.

Enfim...já no colégio, passei a aula inteira ouvindo a professora de química falando algo sobre soluções.

A manhã passou como todas as outras e não demorou muito para que eu pudesse voltar para casa, muito cansada.

Me joguei em minha cama mas não pude passar muito tempo nela, já que comecei a escutar barulhos. Sinal de que tinha algum akuma por ai.

"tikki transformar", falei vendo meu traje de LadyBug aparecer, seguindo o barulho.

No local já encontrei Cat e LadyBee.

"Hello, my lady", Cat falou pegando em minha mão e dando um beijo.

"Oi Cat", tirei a mão, "oi Bee"

"Hi Bug", sorriu pretensiosa desviando de algo.

"Vamos andar logo com isso, porque eu estou exausta e preciso me jogar na minha cama", reclamei.

"Tudo bem", Bee disse parando ao meu lado.

Ultimamente os vilões estão iguais. O que não nos faz demorar muito na luta.

"Não gostaram da minha atuação no papel da vilã? Talvez agora achem um pouco mais realista", eu revirei os olhos com sua fala.

Realmente estava cansada.

"Onde está o akuma?", Cat falou.

"No papel", eu disse.

"Como?"

"Tenho certeza que o akuma está no papel na mão dela, devia ser o roteiro"

Voltamos a lutar enquanto ela nos atacava. Bee chamou seu escudo para ajudar a se defender.

Enquanto eu usei meu talismã, recebendo uma garrafa de refrigerante.

"O que droga eu irei fazer com um refrigerante?", falei frustada.

"Ladybug dá para agilizar um pouquinho? Meu tempo está acabando", Bee gritou.

"Pensa Ladybug, pensa", falei comigo mesma, "droga, não penso em nada", balanço a garrafa e enfim tenho uma idéia, "distraiam ela"

"Acho que já estávamos fazendo isso", Cat falou.

Pego o refrigerante e o balanço.

"Bee, joga seu escudo deitado"

"Okay", ela grita jogando com força.

Eu pulo em cima dele, chegando na vilã com mais agilidade. Balanço novamente a garrafa e abro a tampa, fazendo o líquido a molhar inteira e a fazendo fechar os olhos.

Eu peguei o papel da mão dela e purifiquei o akuma.

"Bom gente, eu já vou, minha cama está me esperando", falei cansada.

"Foi bom te ver Bugboo, tchau, você também Bee", Cat falou e nós nos separamos.

Vou correndo em direção a minha casa e digo minha frase para se destranformar quando estou passando pela clarabóia que separa meu quarto da varanda.

"Marinette???"

"Alya? Nino?", perguntei assustada.

"Mari, v-você é a ladybug!", Nino disse surpreso.

"A l-ladybug?", Alya colocou as mãos na boca sem acreditar.

"O q-que vocês e-estão fazendo em m-meu quarto?"

"S-sua mãe nos deixou entrar para te ver, m-mas você tinha saído sem ela p-perceber e então decidimos te e-esperar", Nino falou.

"Não tem mais como esconder Mari", Tikki falou surgindo.

"O q-que que é i-isso?", Alya gritou.

"Por favor, não grita", corri para trancar a porta do meu quarto, "eu sou sim a LadyBug, essa é a Tikki, minha kwami, ela me transforma em LadyBug, meu miraculous é o brinco"

"O que?", gritou novamente.

"Por favor Alya, não grite, ninguém pode saber disso", falei desesperada.

"Quer dizer que a minha melhor amiga é a LadyBug e nunca pensou em me contar?", falou magoada.

"Eu não podia Alya, tenta me entender, eu poderia, ou no caso, agora posso, colocar vocês em perigo"

"Porque você nunca me contou? Eu iria entender"

"Eu queria Alya, juro que queria, me dói ter que ser duas pessoas diferentes ao mesmo tempo, mas ser uma super Heroína tem suas regras"

"A Mari tem razão Alya, ela sempre quis contar, mas a sua segurança é muito mais importante", Tikki falou e ela arregalou os olhos com medo, Nino não falava nada, "é perigoso ela ter qualquer envolvimento com vocês, HawkMoth pode descobrir e usar isso contra ela"

"Eu...acho que entendo", falou atordoada, "por isso você sempre chegava atrasada, e desaparecia do nada"

"Na verdade, a maioria dos meus atrasos era porque eu estava dormindo mesmo"

"Vocês não podem contar isso para ninguém, precisamos manter em segredo, nem seus amigos devem saber", Tikki falou.

"Claro que sim, não é nino?", Olhou para o namorado.

"Sim, sim, é claro", balançou a cabeça.

"Espera", Alya me olhou, "você e o Cat são namorados?"

"Claro que não", disse indignada.

"Porque?"

"Porque eu não gosto do CatNoir e você sabe muito bem disso"

"Depois falamos sobre isso", balançou as mãos, "e você me deve algumas entrevistas", eu ri, "nem acredito que é você"

"As vezes nem eu acredito", sorri.

"Agora vamos te deixar descansar, parece exausta"

"Estou mesmo", falei cansada, "obrigada por me entenderem"

"Sem problemas", Nino sorriu.

"Tchau super amiga"

"Tchau", eu ri vendo eles fecharem a porta.

"Precisa tomar mais cuidado Marinette, três pessoas já sabem", Tikki voou até mim.

"É, eu sei", suspirei me jogando na cama, "me lembre de trancar a porta sempre que sair"

"Por sorte eram seus amigos"

"Sim, eu confio neles, vai ser até bom para eles me ajudarem"

"Só tenha mais cuidado", alertou.

"Vou ter sim", fechei meus olhos mergulhando no sono.

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Miraculous: Ladybug e CatNoir (CONCLUÍDO)Onde histórias criam vida. Descubra agora