CAPÍTULO 30

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Marinette Narrando

Não demorou muito para que eu acordasse no dia seguinte, o fato de ter ido dormir cedo me ajudou a não ficar muito cansada pela manhã.

"Bom dia Mari", Tikki disse já desperta.

"Bom dia Tikki", sorri fraco, ainda sentada em minha cama.

Respirando fundo eu me levantei, indo me arrumar para mais um dia de aula.

Isso era o que eu mais gostava da escola, eu poderia ir vestida de uma forma totalmente diferente todos os dias.

Para alguns alunos isso era péssimo, mas para uma aspirante a estilista era maravilhoso.

Coloquei uma calça jeans clara, e uma t-shirt cropped laranja com alguma frase pequena em preto, dobrei as mangas da blusa e pus uma bandana laranja, dobrada, nos passadores da calça.

Fiz um penteado meio preso no meu cabelo, que estava enorme, e rímel nos cílios, depois do café eu passaria um gloss.

"Eu não entendo Tikki, o Hawkmoth estava akumatizando as pessoas quase duas vezes por dia, e do nada isso para?"

"Vai ver ele ficou esgotado de tanto usar os poderes"

"Não, acho que isso não é possível, alguma coisa está vindo Tikki"

"Por isso vocês precisam estar atentos", eu assenti.

[...]

O dia foi um tédio, a aula foi um tédio.

Tudo bem que eu praticamente não prestei atenção na aula, minha atenção estava em outra coisa.

Estava estranho, muito estranho.

Agora já era umas nove da noite, o que significava que oficialmente tinha dois dias que o HawkMoth desapareceu.

Eu queria poder ficar tranquila com isso, pois significava que ninguém seria akumatizado, mas não dava.

Esse silêncio não era normal, algo estava errado.

Meus pais já estavam dormindo, eles passam o dia trabalhando, e quando chega a noite estão esgotados.

Já eu, a última coisa que consigo fazer é dormir.

Os papéis dos croquis que eu estava desenhando estavam sobre a mesa da minha escrivaninha, praticamente intocados. Parei de focar neles quando mil pensamentos e probabilidades começaram a surgir em minha mente.

"M-mari", Tikki falou com a voz tremendo, e logo eu percebi o motivo.

Terremoto

"Q-que droga é essa?", eu gritei.

"A-acho que nós duas sabemos m-muito b-bem"

"N-nunca t-tivemos terremoto"

"M-mais um motivo p-para se preocupar", gritou.

Tentei me segurar na mesinha, mal conseguia permanecer em pé, e misteriosamente tudo voltou ao normal.

"Marinette", minha mãe gritou.

"Estou bem mãe", corri para colocar meu criado mudo em cima do alçapão do meu quarto.

"Não conseguimos abrir", papai bateu.

"Um pedaço de madeira caiu em cima e a imperrou", tentei inventar, precisava sair dali.

"Marinette?? Você está bem?", mamãe perguntou preocupada.

Miraculous: Ladybug e CatNoir (CONCLUÍDO)Onde histórias criam vida. Descubra agora