Miraculous: Ladybug e CatNoir (CONCLUÍDO)

CAPÍTULO 44

Marinette Narrando

Não fazia o menor sentido eu estar com medo de um simples barulho, levando em consideração tudo que já passei. Mas até mesmos os super heróis tem suas fraquezas.

Alya parou na porta do quarto dos meninos, por baixo da porta acendia e apagava uma luz verde, que não me agradou nenhum pouco.

"Meninos?", Alya perguntou, e nesse momento a luz cessou, "viu só, eles estão nos zoando", sussurou, "podemos entrar?", Alya perguntou novamente.

"Eles não respondem", Bia falou.

"Não estou gostando de nada disso", eu disse.

"Vamos entrar", Alya disse com a mão na maçaneta.

"Entrar? E se for perigoso?"

"É o quarto dos meninos, não tem motivo para ser perigoso", falou e virou a maçaneta. A porta estava aberta.

"Adrien?", perguntei enquanto entrava cautelosamente.

"Nino, eu sei que você está envolvido nisso, se não aparecer agora terá sérios problemas"

O quarto estava escuro e silencioso, as janelas fechadas. A única luz que saia era a do corredor pela porta aberta, e ainda assim era fraca.

De repente, tudo escureceu de vez e o barulho da porta sendo fechada com força ecoou pelo quarto.

"O-o que f-foi isso?", perguntei.

"Eu vou matar esses garotos", Alya esbravejou, "Não sei onde está o interruptor, e tem um monte de coisas espalhadas pelo quarto"

"Malditos garotos desorganizados", Bia resmungou.

"Vamos voltar para nosso quarto", estendi a mão andando pelo local, tentando achar a porta.

"Nem pensar, se eu descobri quem era a Ladybug porque não posso descobrir onde estão esses moleques?", Alya falou.

Adrien Narrando

As vezes eu odiava os planos dos meus amigos. E o atual era um deles.

Os dois tiveram a brilhante idéia de assustar as meninas, e eu sei que isso não vai acabar nada bem.

Mesmo sem estar participando, não iria dedura-los.

"Ladybug?", Yan sussurou escondido em algum canto do quarto, enquanto escutava a conversa das meninas.

"Longa história", Nino sussurou em resposta.

"Já disse que isso é uma péssima idéia"

"Que nada, é só uma brincadeirinha para nos alegrar", Nino falou.

"É, aqui estava muito entediante", Yan disse.

"Não contem comigo", falei sentado em um canto e permaneci calado.

"Está com a máscara e a lanterna?", Nino perguntou ao nosso outro amigo.

"Sim", falou e eu pude imaginar o sorriso que ele abria.

"Me ajuda a colocar", sussurou, e com cuidado pude ouvir o barulho do tecido sendo vestido.

Podia até imaginar, Nino coberto por um lençol branco, e com uma máscara de zombie na cara. A lanterna em sua mão estava coberto por uma bexiga verde que refletia a cor.

"Escutaram isso?", a voz de Alya perguntou.

"Alya, vamos embora", Mari pediu pela milésima vez.

"Maldita hora que esqueci meu celular", resmungou, "nenhuma de vocês trouxe?", as meninas negaram.

Pude ouvir os passos de Nino se misturar com os das meninas que ainda procuravam a porta e o interruptor no meio da escuridão.

Marinette Narrando

Estava odiando essa brincadeira dos garotos, e esperava que o Adrien não estivesse envolvido.

Algo estava atrás de mim, eu escutava a respiração, e uma mão tocou meu ombro.

Senti todo o meu corpo tremer e cada pelo arrepiar.

"Alya? Bia? Alguma de vocês esta atrás de mim?", perguntei aflita.

"Não, estou sentada na cama", Alya falou.

"E eu acho que estou perto do guarda-roupa", Bia disse fazendo barulho.

"E-então, o que tem atrás de mim?", gaguejei.

No mesmo momento, uma luz verde se acendeu e eu gritei de susto, olhando o contorno aterrorizante de seja lá o que era aquilo.

Não sei o que aconteceu, se a minha pressão subiu ou caiu, se foi o choque...

Só sei que tudo voltou a escurecer, e poucos instantes depois eu cair desmaiada.

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