CAPÍTULO 50

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Marinette Narrando

Estar apaixonada é esquisito, bom, mas ainda assim esquisito.

O sentimento é uma coisa estranha.
As sensações são estranhas.

Um toque pode se transformar facilmente em uma corrente elétrica percorrendo nosso corpo. E o mesmo não corresponde mais aos nossos comandos.

O Adrien sempre me fez sentir algo diferente, e agora que estamos juntos, é muito mais especial. Eu poderia o abraçar para nunca mais solta-lo. Meu medo de um dia perde-lo é imenso. Eu o amo demais para isso.

Ele me chamou para sair do quarto e fomos dar uma volta pelo jardim.

A noite estava magnífica. O céu estrelado e a grande lua cheia dava todo seu charme. E lá estávamos nós, apenas nós dois.

Ele segurava munhas mãos por todo o caminho, e me fez caminhar descalça pela grama verde e molhada do hotel, tanto pela neblina da noite quanto pelos esguichadores espalhados por ali.

Nos sentamos no chão e eu apoiei minha cabeça em seu peito, seus braços me envolveram.

"O que estamos fazendo é uma loucura, podemos pegar um resfriado, olha só o horário, nem pegamos agasalhos"

"Se isso acontecer, poderemos cuidar um do outro", abaixou a cabeça para me olhar.

"Eu te amo", deixei um beijo no canto de sua boca.

"Assim, do nada?", sorriu bobo, "também te amo"

"Se eu soubesse que você era o catnoir provavelmente não teríamos demorado tanto"

"Vale lembra-la que eu sempre fui a favor de dizermos quem éramos", deu de ombros.

"Isso, joga na minha cara", ele riu e me abraçou caindo na grama, me fazendo ficar por cima dele. Não demorou muito para nossos rostos se aproximarem em um beijo.

"Te amo bugboo"

"Você não me chama assim a muito tempo", sorri

"No momento eu estava apenas aproveitando a Marinette", me beijou mais uma vez.

"Acho melhor entrarmos"

"Aqui está tão bom", me apertou.

"Adrien você vai pegar um resfriado, nós iremos, né?", me levantei e peguei em sua mão para puxa-lo, quando involuntariamente os esguichadores começaram a jorrar água por todos os lados, "ah Adrien, agora vou ter que tomar outro banho", tentei puxa-lo, mas o mesmo só sabia rir.

Em um pulo ele levantou e me abraçou, me levantando do chão e rodando comigo.

"Adrien", ri um pouco tonta e ele beijou minha testa, "vamos?"

"Vamos", caminhamos em silêncio para nossos quartos.

Eu disse que iria tomar um banho em meu quarto, e ele iria fazer o mesmo no dele.

Nos colchões os casais dormiam abraçados. Entrei em silêncio, peguei minhas roupas limpas e fui para o banheiro tomar um banho quente, depois vesti outro pijama.

Antes de sair cobri meus amigos com os edredons.

"Vocês são os melhores amigos do mundo", sussurrei, e sem fazer barulho, fui para o quarto do Adrien.

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Miraculous: Ladybug e CatNoir (CONCLUÍDO)Onde histórias criam vida. Descubra agora