CAPÍTULO 53: BIANCA E YAN

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Bianca Narrando

Confesso que no início eu não me dei muito bem com o Yan. É aquela velha história de discutir com o garoto que você gosta só para não dar na cara os seus sentimentos.

Eu só não contava que ele fosse ser tão direto com os seus ao falar que gostava de mim.

Muitos podem achar que nossa relação foi de uma hora para outra, mas eu não me importo. Eu gosto dele, e ele gosta de mim, acredito eu. E foi necessário apenas alguns dias para descobrir isso.

Eu não fazia ideia de para onde ele me levava agora. Mas estava ansiosa.

"Eu sei que você não é muito de lugares clichês, mas vamos fazer um tour. Você quer almoçar agora?"

"Para mim tanto faz, se você quiser. Não estou com tanta fome"

"Então vamos andar um pouco primeiro", pegou em minha mão e me puxou para dentro de um parque.

Não temático, um parque florestal, desses que ficam em centros de cidades, famílias passeiam, crianças brincam...

Ele era simples, de uma forma especial, e em um espaço tinha uma linda feirinha, cheia de barracas de artesanato.

"Nossa, aqui é tão lindo", sorri.

"Fiz umas pesquisas e achei esse lugar, ia te levar à um restaurante chique, mas achei aqui sua cara"

"Você não poderia ter escolhido melhor", dei um beijo em sua bochecha.

Andamos por mais um tempo e compramos algumas lembranças, até sentirmos fome.

"Está com fome?", me perguntou.

"Um pouco"

"Então vem, já sei onde vamos almoçar", me puxou e nos afastamos da praça, chegando mais próximos do comércio.

Ele parou diante de uma casa com um letreiro de led enorme em branco, dizia "The Pub".

Eu não conseguia distinguir o estilo do lugar, não era uma boate mas não era um simples restaurante. A medida que tinha uma pegada moderna era cheio de detalhes clássicos.

Por dentro era ainda mais incrível, lustres, sofás de couro, luzes de led, balcões com barmens e no fundo uma parede enorme com taças de vidros e bebidas.

Mesas redondas e pequenas se espalhavam, garçons atendiam e uma banda tocava ao vivo.

Assim que nos sentamos um garçom já chegou com um cardápio.

"Nossa, aqui tem de tudo", falei, "achei que seria tipo um bar"

"Também encontrei esse lugar na internt, não é muito famoso, mas deveria"

"Vamos pedir uma pizza?", perguntei.

Pizzapara almoçar, sim.

"O que você quiser. Qual sabor?"

"Metade portuguesa e metade frango com catupiry", sorri animada. Eu era um dragão.

Yan fez o pedido, ainda acrescentou uma lata de coca cola, e uma porção de batatas fritas.

"Dessa maneira vou engordar"

"Vai continuar maravilhosa e sendo o amor da minha vida", ele, que sentava a meu lado, me beijou.

"Seiii", falei irônica.

"Tô falando sério. Será a gordinha mais linda do mundo. Principalmente quando tiver uma criança envolvida"

"Y-yan", cobri o rosto constrangida.

"Ué", sorriu, "você fica linda envergonhada"

Antes que eu pudesse retrucar nossos pedidos chegaram. Começamos a comer em silêncio, mas os olhares que ele me dava me deixavam com vergonha.

"Yan! Para de me olhar", reclamei.

"Impossível, você é muito linda para não ser admirada, aliás, já disse como você está linda hoje?"

"Já", murmurei com vergonha, "muitas vezes, e está exagerando"

Eu não usava nada demais. Apenas um vestido branco cheio de borboletas coloridas, uma jaqueta jeans clara, e um tênis.

"Dizer que você está linda nunca será um exagero", eu corei, "sabe...eu estava lembrando de quando te pedi em namoro, achei que você iria me bater, xingar, ou assassinar, mas você simplesmente aceitou"

"No fundo, eu gostava de você, mesmo implicando"

"Ainda bem que implicava, isso me deixava ainda mais interessado", beijou meu rosto.

"Eu te amo, sabia?", segurei sua mão.

"Eu também te amo", a apertou.

"Okay, agora vamos comer se não vai esfriar, e comida vem em primeiro lugar", literalmente ordenei e ele riu assentindo.

Não restava dúvidas dos meus sentimentos por ele, no fundo, nós dois era para ser.

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