carter
Me assustei ao ver Jared ali, o mesmo veio em minha direção e tirou o revólver de minha mão sem nenhuma delicadeza.
- Nunca mais mexa nas minhas coisas - Disse muito sério, fazendo meu corpo se arrepiar. E não foi um arrepio bom.
- Eu fui fechar a porta, e ela travou, então eu vi que era o revólver - Falei tentando me explicar de alguma forma.
Ele respirou fundo.
- Okay, só não mexa mais. - Falou já um pouco mais calmo, colocando mesmo dentro de uma gaveta. Simples assim.
- Já tomou café da manhã? - Perguntou desviando do assunto, que por hora deixei passar.
- Sim. Jared eu estava pensando. - Fiz uma pausa - Sobre eu ficar aqui e... - Comecei a falar e ele me cortou.
- Já disse que pode ficar - Falou se jogando na cama.
Me sentei ao seu lado e o mesmo moveu a cabeça colocando a mesma em meu colo, comecei a mexer em seus cabelos e o vi fazer um som baixo de satisfação.
- Mas não é só isso. Não quero ser um estorvo. Então estava pensando em trabalhar no bar até...- Ele levantou abruptamente sem me deixar falar.
- Trabalhar no bar? - Perguntou e começou a rir ficando sério em seguida. - NÃO! - Disse por fim.
Mas porque não?
- Eu não quero ficar aqui assim, vou me sentir um peso. Mesmo que seja sei lá, por uma semana, ou o tempo que for ficar - Falei, pois eu não sei o que está por vir e isso me apavora muito.
- Você não é um peso para mim. Bem, só quando eu te pego no colo. - Respondeu rindo da minha cara.
Lhe dei um tapa no ombro, e ele riu mais, logo em seguida olhando em meus olhos e chegando seu rosto bem perto do meu, tomando meus lábios em seguida. Como sempre, me fazendo esquecer de tudo a minha volta.Logo ele estava sobre mim, fazendo o que melhor sabe fazer...
Me enlouquecer.
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Hoje como é sábado o bar abriria. Ontem Jared só não abriu devido ao meu "salvamento".
Antes dele descer para dar um jeito nas coisas, ficamos juntos mais um tempo, mas quando saiu no fim de tarde, me vi nesse tédio me perguntando o que está acontecendo lá embaixo.
Que mal faria eu ir até o escritório dele só um pouquinho? Nenhum. Pois é.
Desci até lá meio retesante afinal Jared não me quer fora do flat nos dias em que o bar abre, e ele deixou isso bem claro.
Cheguei ao escritório e vi que a porta so estava encostada, a abri lentamente e foi aí que vi, uma mulher de vestido vermelho, a mesma daquele dia que estive aqui, sentada na mesa e debruçada sobre Jared enquete beijava o pescoço do mesmo.
Como se percebessem minha presença Jared se virou para a porta, e assim que me viu, tirou aquela mulher de perto dele.- Desculpe, não queria interromper - Falei já saindo do recinto subindo as escadas correndo. Decidida a ir embora desse lugar.
Meu coração estava apertado e eu me segurava para não chorar.
De novo não. Jared fez o mesmo que Crash, só tem uma diferença: eu nunca gostei de Crash, assim como eu gosto do Cretino.
Sei que não temos nada. sério. Mas acho que eu sou uma iludida isso sim.
Que ódio! Logo agora que... Deixa pra lá!Fui até o quarto do mesmo e arrumei minhas coisas na minha mochila.
Se eu sei para onde vou? Não faço a menor idéia. Mas ali não fico mais.
Eu estou me sentindo quebrada, traída, não sei explicar como eu estou me sentindo. Nem forças para dar uma boa surra naquela vagabundo eu tive. E se eu o fizesse? Seria ridículo. Afinal Jared e eu não temos nada. Afinal isso não combina com ele e eu já deveria ter percebido isso. Ele era um assassino? Um bandido? O que eu estava fazendo? Essa não sou eu.
Jared me encarava da porta e não falou nada ao me ver juntando minhas coisas.
Nada.
- Muito obrigado pela minha hospedagem. - Falei a ele, que não moveu um músculo para que eu não saísse dali, e foi isso que eu fiz.
Sai do bar, com alguns olhares *e assobios de homens porcos*, não sabia o que iria fazer agora. Caminhei um pouco até me afastar uns 300 metros do bar e liguei para um taxista de confiança.
Deixei minhas lágrimas caírem, eu estava me sentindo tão mal.
Tudo que eu queria era morrer naquele momento, no escuro no meio do asfalto.
Por que eu tive que me apaixonar pelo Cretino?
Senti algo estranho, algo ruim.
Um carro vem pela estrada, me sinto mau por isso e peço proteção divina. Por que o sinto que não é boa coisa.
Era um furgão preto.
E ele parou a minha frente. Me virei pronta para correr, nem que fosse para voltar para o bar, eu não estava disposta a ser morta e estuprada dessa forma.
Mas atrás de mim estavam dois homens, e antes que eu pudesse correr eles me pegaram. Mas como eles pararam ali?
- Olha se não não é a nova diversão de Jared Ethan... - O homem falou em meu ouvido me segurando pelos braços.
- Me deixem ir embora. Por favor! Eu não fiz nada. - Falei tentando me desvencilhar.
- NÃO! Vamos ver o quanto você vale para aquele bastardo. - Falou um deles, o mais assustador e continuou - COLOQUEM ELA NO FURGÃO!
Tentei lutar mais foi em vão, senti algo ser colocado na minha boca e no meu nariz e tudo ficou escuro em seguida!
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Tão sem sorte essa garotinha.
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o dono do bar.
RomanceDepois de ter uma decepção amorosa, Carter Hastings, uma jovem que leva uma vida sem muitas emoções, foi até um bar afastado de sua cidade, para "afogar as mágoas". Mas ali encontrou muito mais do que bebidas... Ao conhecer o dono do bar, o belo e i...